A frase "Deus não perdoa" parece estranha, à primeira vista. Mas, como veremos, de fato Deus não perdoa, pois só perdoa quem é ofendido. E ninguém consegue ofender a Deus, pois Ele é um ser infinito, e que, por isso mesmo, jamais poderia ser atingido ou molestado por nós, seres finitos, limitados. Se pudéssemos ser capazes de prejudicarmos Deus, não seria Ele Deus.
Com efeito, só um outro ser infinito - outro Deus - poderia ofender a Deus. E, ao admitirmos essa hipótese, estaríamos enveredando-nos pelo caminho do Politeísmo, ou seja, o da doutrina que aceita mais de um Deus.
Destarte, podemos afirmar que o chamado pecado, de que falam as religiões, está para as Leis de Deus, assim como o crime está para as Leis dos Homens. Note-se que nem Deus nem a autoridade civil sofrem, pois, quando cometemos um pecado, estamos praticando uma ação que infringe as Leis de Deus, do mesmo modo que infringimos as leis humanas, quando praticamos um crime. Entretanto, em ambos os casos - pecados e crimes - sempre quem sofre as conseqüências deles, direta ou indiretamente, são as suas vítimas, que são, também, inclusive, os próprios autores desses atos, pois um infrator das Leis - quer sejam elas divinas ou humanas - está sujeito a problemas e a penas. Realmente, o responsável por um pecado ou crime sempre sofrerá, também, as conseqüências dos seus atos, podendo ser ele, inclusive, o único prejudicado diretamente, como no caso de suicídio ou tentativa de suicídio.
E continuemos as nossas elucubrações sobre esta matéria: Deus não perdoa.
Alguém poderia objetar dizendo que a Bíblia afirma o contrário disso. E é verdade. Porém, não podemos interpretar tudo que ela diz, literalmente. São Paulo até nos advertiu dizendo que a letra mata. E a Bíblia teria mesmo que falar que Deus perdoa, para que O tivéssemos como sendo o nosso modelo de bondade e de amor, além do que as pessoas daqueles longínquos tempos somente poderiam entender esse tipo de linguagem.
Na verdade, entretanto, Deus é inofendível. E o que tem esse estado de inofendibilidade, nada tem que perdoar, pois só perdoa quem é ofendido. E é para esse estado que estamos caminhando, à proporção que, espiritualmente, vamos evoluindo.
No final da vida de Gandhi, essa grande alma de escol indiana, perguntaram-lhe se ele perdoou todos os seus inimigos. E ele respondeu que não perdoou ninguém, pois que ninguém o havia ofendido.
E eis algumas das muitas máximas conhecidas do Homem de Nazaré, que nos deixam clara essa questão de quem já está na fase de inofendibilidade: "Se alguém tomar-lhe a capa, dê-lhe, também, a túnica." "Se alguém lhe bater numa das faces, apresente-lhe a outra". "Se alguém obrigá-lo a andar uma milha, ande duas". E esta última: "Não resistais ao maligno". Ora, se nós, com nossa perfeição relativa, podemos atingir esse estado de inofendíveis, e, conseqüentemente, de não termos que perdoar, com mais razão, com sua perfeição absoluta, Deus não perdoa!
Com efeito, só um outro ser infinito - outro Deus - poderia ofender a Deus. E, ao admitirmos essa hipótese, estaríamos enveredando-nos pelo caminho do Politeísmo, ou seja, o da doutrina que aceita mais de um Deus.
Destarte, podemos afirmar que o chamado pecado, de que falam as religiões, está para as Leis de Deus, assim como o crime está para as Leis dos Homens. Note-se que nem Deus nem a autoridade civil sofrem, pois, quando cometemos um pecado, estamos praticando uma ação que infringe as Leis de Deus, do mesmo modo que infringimos as leis humanas, quando praticamos um crime. Entretanto, em ambos os casos - pecados e crimes - sempre quem sofre as conseqüências deles, direta ou indiretamente, são as suas vítimas, que são, também, inclusive, os próprios autores desses atos, pois um infrator das Leis - quer sejam elas divinas ou humanas - está sujeito a problemas e a penas. Realmente, o responsável por um pecado ou crime sempre sofrerá, também, as conseqüências dos seus atos, podendo ser ele, inclusive, o único prejudicado diretamente, como no caso de suicídio ou tentativa de suicídio.
E continuemos as nossas elucubrações sobre esta matéria: Deus não perdoa.
Alguém poderia objetar dizendo que a Bíblia afirma o contrário disso. E é verdade. Porém, não podemos interpretar tudo que ela diz, literalmente. São Paulo até nos advertiu dizendo que a letra mata. E a Bíblia teria mesmo que falar que Deus perdoa, para que O tivéssemos como sendo o nosso modelo de bondade e de amor, além do que as pessoas daqueles longínquos tempos somente poderiam entender esse tipo de linguagem.
Na verdade, entretanto, Deus é inofendível. E o que tem esse estado de inofendibilidade, nada tem que perdoar, pois só perdoa quem é ofendido. E é para esse estado que estamos caminhando, à proporção que, espiritualmente, vamos evoluindo.
No final da vida de Gandhi, essa grande alma de escol indiana, perguntaram-lhe se ele perdoou todos os seus inimigos. E ele respondeu que não perdoou ninguém, pois que ninguém o havia ofendido.
E eis algumas das muitas máximas conhecidas do Homem de Nazaré, que nos deixam clara essa questão de quem já está na fase de inofendibilidade: "Se alguém tomar-lhe a capa, dê-lhe, também, a túnica." "Se alguém lhe bater numa das faces, apresente-lhe a outra". "Se alguém obrigá-lo a andar uma milha, ande duas". E esta última: "Não resistais ao maligno". Ora, se nós, com nossa perfeição relativa, podemos atingir esse estado de inofendíveis, e, conseqüentemente, de não termos que perdoar, com mais razão, com sua perfeição absoluta, Deus não perdoa!
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