sábado, 21 de dezembro de 2013

UM ALERTA ÀS MÃES SOBRE MENSAGENS PSICOGRAFADAS


Por Eliana Haddad

Analisando mensagens foi o tema da palestra realizada por Nena Galves, no Centro Espírita União, em São Paulo, em abril último, em homenagem ao médium e  amigo Chico Xavier.  
Nena  comentou sobre a mensagem maior que não deve passar despercebida  pelos que assistem ao filme As mães de Chico Xavier, lançado em todo o país, no último 1º. de abril, encerrando as comemorações do centenário de nascimento do médium mineiro. “Não me cabe a análise técnica da obra, mas alertar sobre a grandiosidade da vida espiritual, que está sendo mostrada nas entrelinhas da história, alinhavada pela dor sofrida por duas famílias que perdem seus filhos e por uma jovem prestes a realizar um aborto”.
Lembrou-se da situação de fragilidade que vivem as pessoas que perdem seus parentes e amigos, principalmente as mães. “É inimaginável a dor de uma mãe que perde um filho”, disse,  destacando a responsabilidade dos médiuns que são procurados em busca de algum alento, de alguma mensagem, de alguma notícia dos que se foram. “São situações profundamente dolorosas, que não há palavras para consolá-las; dá vontade de abraçar, de tirar o sofrimento com as mãos”, afirmou, citando momentos comoventes  de amor  que presenciou na Casa da Prece, em Uberaba, MG, quando Chico parava tudo o que estava fazendo para ouvir,  orientar e consolar tantas mães desesperadas, desiludidas com as perdas.
Nena fez questão de enfatizar, também, que Chico, como espírita, tinha uma conduta bastante marcante no trabalho consolador. “Ele sabia que a finalidade principal do espiritismo era educar através da explicação e prática do Evangelho de Jesus. Sua atitude perante aos necessitados de consolação não se resumia apenas em receber ou mandar recados. Ele praticava a ética cristã na sua maior profundidade -- primeiro atendia, orientava, educava pais e filhos, de forma a evitar conflitos e tragédias familiares. Sabia que o esclarecimento poderia transformar os corações, nas situações presentes e futuras. Uma vez consolidada a crise, a perda, o problema, aí sim, Chico consolava, sem julgamento, sem gerar culpas, mas de forma a levar serenidade aos corações sofridos”. 
Em sua palestra, Nena resumiu as três histórias vivenciadas no filme As Mães de Chico de Chico Xavier – uma  mãe que perde um filho ainda criança; outra, que perde o filho para as drogas e o suicídio, e outra, jovem, que vive os conflitos de uma gravidez inesperada. “Para compreender histórias assim, é preciso, muito mais que as mensagens, refletir sobre o que a filosofia espírita esclarece sobre esses verdadeiros dramas. Como uma mãe pode escolher a morte prematura de um filho? Por que a sedução do caminho das drogas nos jovens? Por que os casais se entregam sexualmente sem se conhecerem?”, perguntou, lembrando que, no caso do filme, as três mulheres envolvidas convivem em ambientes de muitos conflitos, por falta da  educação espiritual e compreensão da vida, entre idas e vindas.
Segundo ela, é preciso compreender “além do fenômeno” como enalteceu Kardec na codificação espírita. Por isso, sua análise sobre o filme foi absolutamente doutrinária. Mas foi além, ao abordar as causas de todos aqueles sofrimentos. Falou sobre a sobrevivência da alma e a fé na vida futura, que levam à libertação dos que se foram e dos que ficaram, através e uma forma perene de consolo: a transformação  de todos pela educação moral do espírito, numa conquista da paz e da compreensão verdadeiras.
Destacou a  cena do filme em que Chico pergunta à mãe que perdeu o filho de cinco anos, depois de uma queda de bicicleta, num passeio  com a babá – ‘Você já agradeceu a sua babá?  Ela só foi um instrumento. Seu filho já estava doente... como você se sentiria se ele tivesse caido de seus próprios braços?’. Para Nena,  essa foi a cena mais impactante do filme por mostrar o que é a vida espiritual, onde cada qual tem seus desafios, seus acertos e desacertos, esquecidos na vida atual,  e que perante a misericórdia da lei divina, as reencarnações  são oportunidades valiosas que funcionam como verdadeiros aprendizados para os devidos reajustes. “É claro que havia ali um compromisso coletivo – da mãe, do pai, do menino e da babá”, comentou, lembrando que Chico, médium extraordinário, “vendo fora do tempo e do espaço” certamente ao encontrar a mãe reconheceu toda a trajetória espiritual do grupo familiar, dando-lhe, assim, o consolo através de palavras de carinho e apoio fraterno, oferecendo-lhe a orientação que educa e edifica para sempre.
“O que queremos mesmo é que o espírito venha e diga que está bem e, de preferência, que  ainda agradeça pelo o que fizemos por ele, mas nem sempre isso é possível, pois nem todos estão em condições de se submeter às comunicações e alguns são trazidos  até mesmo acompanhados de mentores, que os orientam e podem até mesmo censurá-los nas palavras para que o bem seja maior”, explicou.
Disse, também, que essas  mulheres que perdem seus filhos já os escolheram, ao se comprometem com a maternidade, devendo-se portanto prestar  sempre muita atenção no teor das mensagens recebidas, para saber se o médium realmente está sendo fiel a detalhes, que identifiquem o desencarnado. “Chico  não falava de  fatos gerais, eram mensagem particulares, trazendo coisas que ninguém sabia, nomes de parentes, detalhes de conversas e até revelações da própria desencarnação”, lembrou Nena Galves.
Ela comentou que, para acolher uma mãe desesperada, um médium pode querer consolá-la através de uma mensagem em nome da caridade. “É necessário cuidado com a vulgarização dessas comunicações, cujo conteúdo as pessoas devem  criteriosamente analisar com a lógica e o bom senso que a razão exige. Citou também Yvonne Pereira, lembrando que a médium ao ser procurada para psicografias definia-se como médium conselheira e procedia a orientação verbal, afinal todos podemos consolar através da palavra e atitudes de amor. Ela enfatizou o valor da psicografia como manifestação mediúnica. “Claro que a psicografia existe; se a negássemos, estaríamos desmentindo a Codificação; o que não podemos é vulgarizá-la”, observou.
Alertou, entretanto, para o fato de que “mensagens gerais, ao encontrarem uma mãe fragilizada, por exemplo, ao invés de libertá-la, podem escravizá-la pela dependência de recados e mais recados, numa busca incessante para saber sempre mais e mais sobre os entes queridos, quando deveriam ser orientadas para a prática do bem, o verdadeiro bônus que todos os filhos aguardam em forma de luz:  um alento que os liberte  também da saudades e do apego terreno,  para também seguirem em paz os seus caminhos”.





segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

MÉTODOS NÃO ESPÍRITA


MUITOS MÉDIUNS ESTÃO AUXILIANDO PESSOAS, APESAR DE COBRAR, DE UTILIZAR LÂMPADAS, ETC. ISSO É PRÁTICA ESPÍRITA? Muitos métodos fazem os doentes saírem física e mentalmente recuperados. Deus não beneficia só os espíritas ou os frequentadores da casa espírita. Cabe a nós, espíritas, respeitarmos as mais diversas modalidades e formas de cura. São meios que, muitas vezes, minimizam o sofrimento alheio. Mas, pedimos respeito pela doutrina dos espíritos que ensina que não devemos cobrar nada e nem utilizar amuletos, talismãs ou coisa parecida. E mediunidade não é propriedade dos espíritas. A pessoa pode ser médium sem ser espírita. 
SE É BOM, POR QUE O ESPIRITISMO NÃO ADOTA TAL MÉTODO? Porque o passe espírita também é bom e para ser bom aprendemos que não precisa de recursos materiais. Os espíritas precisam ajudar a renovação das idéias religiosas e não conseguirão isso, se ocultar o que já conhecem e se cederem sempre aos atuais costumes ou novidades. Além do que, o espírita tem o dever de não ficar preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam como: maca, lâmpadas coloridas, etc., que fazem função de amuletos. Divaldo numa entrevista dada ao Correio Espírita disse: “deve-se evitar, quanto possível, a exposição de lâmpadas coloridas, no pressuposto de realizar-se ação cromoterapêutica.” Vejamos o que disse José Herculano Pires, no mesmo livro acima citado: “Todas essas tolices decorrem essencialmente do apego humano às formas de atividades materiais. O passista consciente, conhecedor da doutrina e suficientemente humilde compreende que ele pouco sabe a respeito dos fluidos espirituais, e o que pensa saber é simples pretensão orgulhosa, limite-se à função mediúnica de intermediário. Muitas vezes os Espíritos recomendam que não façam movimentos com as mãos e os braços para não atrapalhar os passes.” No livro Opinião Espírita, cap. 25, André Luiz diz: "Muitos, companheiros, sob a alegação de que todas as religiões são boas e respeitáveis, julgam que as tarefas espíritas nada perdem por aceitar a enxertia da práticas estranhas à simplicidade que lhes vige na base, lisonjeando indebitamente situações e personalidades humanas, supostas capazes de beneficiar as construções doutrinárias do Espiritismo."


OBSERVAÇÃO: Queremos esclarecer, que não somos contra métodos, técnicas, rituais, etc., adotados por outras seitas, religiões, terapias holísticas ou alternativas. A Doutrina nunca diz ser “contra” alguma coisa, no máximo “não é favorável”. Ela nunca diz “não pode”, no máximo diz “não deve”. Pregamos o livre arbítrio, portanto, temos obrigação de exercê-lo. Mas, não é por respeitarmos que as adotaremos. Não queremos impor aquilo que acreditamos a ninguém, mas não queremos que nos imponham o que não aceitamos. Não gostaríamos de ver implantado na Casa Espírita o que não pertence a ela. Mas aquele que acredita ser certo o que pratica, não deve se melindrar com opinião contrária, “a cada um segundo sua consciência”. Portanto, gostaríamos que todos compreendessem que não escrevemos para criticar, ofender, brigar, até porque este não é o intuito da Doutrina Espírita. Escrever textos espíritas e omitir o que o “Espiritismo” prega para não desagradar este ou aquele, seria covardia da nossa parte e falta de caridade com o Espiritismo. Apenas utilizamos este meio de comunicação para tirarmos dúvidas e divulgarmos a Doutrina dos Espíritos como ela é aos espíritas, não-espíritas, simpatizantes e até não-simpatizantes. “A maior caridade que podemos fazer ao Espiritismo é sua divulgação”, disse Emmanuel. Portanto, a pratiquemos com respeito e responsabilidade.

Rudymara

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

QUEM SÃO OS ESPIRITEIROS? - Richard Simonetti




Espiriteiro é uma palavra nova que não se encontra no dicionário. Ela define as pessoas que se ligam ao Centro Espírita, mas são desligadas das finalidades do Espiritismo. Espiriteiro é o “papa passes”, que comparece às reuniões apenas para receber sua “hóstia”depuradora, representada pela transfusão magnética.
Frequentador assíduo de “consultórios do Além”,grupos mediúnicos que se formam apenas para receber favores espirituais, não consegue compreender que o Espiritismo não é mero salva-vidas para acidentes existenciais nascidos de sua própria invigilância.
Refratário a qualquer compromisso que imponha disciplinas de horário e assiduidade, alega absoluta falta de tempo, sem atentar a um princípio elementar tempo é uma questão de preferência.
Kardec fala dos espiriteiros, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, no capítulo XVII:
“(...) Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções (...)”
A intenção de transferir para um futuro remoto nossas realizações espirituais é algo um tanto irracional, porque o contato com a verdade implica em compromisso com ela. Com o conhecimento espírita, não haverá justificativa para a omissão. Partindo da afirmativa evangélica de que muito será pedido ao que muito recebe, concluímos que nós, espíritas, estaremos sempre em débito com a Doutrina, porquanto o empenho de uma vida será pouco, ante a gloriosa visão de realidade espiritual que ela desdobra aos nossos olhos. 
Companheiros que se manifestam (após a desencarnação) nos Centros Espíritas a que estiveram vinculados, reportam-se a esse problema.
Não tiveram dificuldade em reconhecer sua nova condição, bafejados pelo conhecimento doutrinário.
Habilitam-se à proteção de benfeitores amorosos, ligados que estiveram a atividades no campo da fraternidade humana.
Reportam-se a indescritíveis emoções, no reencontro com familiares queridos.
Mas, com freqüência, revelam indefinível tristeza, por não terem aproveitado integralmente as oportunidades recebidas.
Guardam a nostalgia do ideal espírita não realizado.
Embora as conquistas alcançadas como espíritas, não conseguem furtar-se à penosa impressão de que estiveram mais para espiriteiros... 







quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

CLASSIFICAÇÃO DO CASAMENTO - Martins Peralva


  
Martins Peralva, sugere a seguinte classificação dos casamentos: Acidentais, Provacionais, Sacrificiais, Afins (Afinidade superior), Transcendentes.

ACIDENTAIS : Se dá por efeito de atração momentânea, de almas ainda inferiorizadas. São as pessoas que se encontram, se vêem, se conhecem, se aproximam, surgindo, daí, o enlace acidental, sem qualquer ascendente espiritual. Usando de seu livre arbítrio, uma vez que por ele construímos sempre o nosso destino. No nosso mundo, tais casamentos são comuns, ainda.
PROVACIONAIS: Reencontro de almas, para reajustamentos necessários à evolução delas. São os mais frequentes. É por essa razão que há tantos lares onde reina a desarmonia, onde impera a desconfiança, onde os conflitos morais se transformam, tantas vezes, em dolorosas tragédias. Deus permite a união deles, através das leis do Mundo, a fim de que, pelo convívio diário, a Lei Maior, da fraternidade, seja por eles exercida nas lutas comuns. A compreensão evangélica, a boa vontade, a tolerância e a humildade são virtudes que funcionam à maneira de suaves amortecedores.
O Espiritismo, pelos conhecimentos que espalha, é meio eficiente para que muitos lares em provação, se reajustem e se consolidem, dando, assim, os primeiros passos na direção do Infinito Bem. O Espírita esclarecido sabe que somente ele pagará as suas próprias faltas, porém sempre contando com o auxílio Divino.
SACRIFICIAIS: Deus permite aí, o reencontro de alma iluminada com alma inferiorizada, com o objetivo de redimir a que se pedeu pelo caminho. Reúnem almas possuidoras de virtude a outras de sentimentos opostos. Acontece quando uma alma esclarecida, ou iluminada se propõe ajudar a que se atrasou na jornada ascensional. Como a própria palavra indica, é casamento de sacrifício, para um deles. E o sacrificado tanto pode ser a mulher como o homem. Quem ama não pode ser feliz se deixou na retaguarda, torturado e sofredor, o objeto de sua afeição.Volta, então, e, na qualidade de esposo ou esposa, recebe o viajor retardatário, a fim de, com o seu carinho e com a sua luz, estimular-lhe a caminhada.  O Evangelho nos lares, como em toda a parte, funciona à maneira de estimulante da harmonia e construtor do entendimento.
AFINS : Pela lei da afinidade, reencontram-se corações amigos, para consolidação de afetos. São os que reúnem almas esclarecidas e que muito se amam. São Espíritos que, pelo casamento, no doce aconchego do lar, consolidam velhos laços de afeição.
TRANSCENDENTES: São Almas engrandecidas no Bem que se buscam para realizações imortais. São constituídos por almas que se reencontram, no plano físico, para as grandes realizações de interesse geral. A vida desses casais encerra uma finalidade superior. O ideal do Bem e do Belo enche-lhes as horas e os minutos repletando-lhes as almas de doce ventura, acima de quaisquer vulgaridades terrenas, acima das emoções inferiores, o amor puro e santo. Todos nós passamos, ou passaremos ainda, segundo o caso, por essa sequência de casamentos: acidentais, provacionais e sacrificiais, até alcançarmos no futuro, sob o sol de um novo dia, a condição de construirmos um lar terreno na base do idealismo transcendental ou da afinidade superior. E enquanto caminhamos, o Espiritismo, abençoada Doutrina, cumulará os nossos dias das mais santas esperanças…
É evidente que o matrimônio, sagrado em suas origens, tem reunido sob o mesmo teto os mais variados tipos evolutivos, o que vem demonstrar que a união, na Terra, funciona, às vezes como meio de consolidação de laços de pura afinidade espiritual, e, noutros casos, em sua maioria, como instrumento de reajuste.
Algumas vezes o lar é um santuário, um templo, onde almas engrandecidas pela legítima compreensão exaltam a glória suprema do amor sublimado. Porém, a maioia dos lares funcionam como oficina e hospital purificadores, onde, sob o calor de rudes provas e dolorosos testemunhos, Espíritos frágeis caminham, lentamente, na direção da Vida Superior.

 
Autor: Martins Peralva

Livro : Estudando a Mediunidade – cap. XVIII





VOCÊ É MELINDROSO(A)?

Foto: <3 VOCÊ É MELINDROSO(A)? <3 

“Existem pessoas que se sentem ofendidas, magoadas por qualquer coisa: à mais leve contrariedade, se sentem humilhadas . . . Ora, nós não viemos a este mundo para nos banhar em água de rosas . . . Somos espíritos altamente endividados – dentro de nós, o passado ainda fala mais alto . . . Por que, então, haveríamos de nos sentir ofendidos quando as pessoas não fazem com que as coisas sejam da maneira que queremos?! Não podemos ser tão suscetíveis assim . . . Por qualquer aborrecimento, gente há que passa a vida inteira sem falar com um irmão, com um amigo . . . Queremos viver na Terra sem que sejamos afetados pela sua condição, vamos assim dizer, de ainda lamentável atraso espiritual . . . Isto aqui não é uma estação de veraneio! Quando o espírito reencarna, ele já vem consciente das lutas que terá de enfrentar – a menos que seja um espírito completamente alheio ao seu próprio destino. Todos, quando retomamos o corpo, sabemos que, de certa forma, estaremos à mercê de uma série de circunstâncias próprias de um planeta em evolução . . .”

Chico Xavier – do livro: O Evangelho de Chico Xavier.

OBSERVAÇÃO: Este sentimento é um dos que mais separa pessoas. E as afastam de casas religiosas. O melindrado acredita que nunca irá melindrar alguém. Melindre é filho do ORGULHO.

“Existem pessoas que se sentem ofendidas, magoadas por qualquer coisa: à mais leve contrariedade, se sentem humilhadas . . . Ora, nós não viemos a este mundo para nos banhar em água de rosas . . . Somos espíritos altamente endividados – dentro de nós, o passado ainda fala mais alto . . . Por que, então, haveríamos de nos sentir ofendidos quando as pessoas não fazem com que as coisas sejam da maneira que queremos?! Não podemos ser tão suscetíveis assim . . . Por qualquer aborrecimento, gente há que passa a vida inteira sem falar com um irmão, com um amigo . . . Queremos viver na Terra sem que sejamos afetados pela sua condição, vamos assim dizer, de ainda lamentável atraso espiritual . . . Isto aqui não é uma estação de veraneio! Quando o espírito reencarna, ele já vem consciente das lutas que terá de enfrentar – a menos que seja um espírito completamente alheio ao seu próprio destino. Todos, quando retomamos o corpo, sabemos que, de certa forma, estaremos à mercê de uma série de circunstâncias próprias de um planeta em evolução . . .”

Chico Xavier – do livro: O Evangelho de Chico Xavier.


OBSERVAÇÃO: Este sentimento é um dos que mais separa pessoas. E as afastam de casas religiosas. O melindrado acredita que nunca irá melindrar alguém. Melindre é filho do ORGULHO.





sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CUIDADO COM A HORA VAZIA

Foto: CUIDADO COM A HORA VAZIA....;)

"Tomemos cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade. Cabeça ociosa é perigo a vista. Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala. Preenche-a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer . . . O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as idéias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso. Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, nas tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz. Hora Vazia, nunca!” 

Joanna de Ângelis

"Tomemos cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade. Cabeça ociosa é perigo a vista. Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala. Preenche-a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer . . . O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as idéias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso. Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, nas tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz. Hora Vazia, nunca!” 

Joanna de Ângelis




domingo, 3 de novembro de 2013

ESQUECIMENTO DO PASSADO


É em vão dizer que o esquecimento é um obstáculo ao aproveitamento da experiência das existências anteriores. Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.
O Espírito renasce frequentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se nelas reconhecesse as mesmas que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse. De qualquer modo, ficaria humilhado perante aquelas pessoas que tivesse ofendido.
Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos.
O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu. Ele nasce exatamente como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi: se estiver sendo punido, é porque fez o mal, e suas más tendências atuais indicam o que lhe resta corrigir em si mesmo. É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo que foi completamente corrigido já não restam sinais. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe dá a força de resistir às más tentações.
De resto, esse esquecimento só existe durante a vida corpórea. Voltando à vida espiritual, o Espírito reencontra a lembrança do passado. Trata-se, portanto, apenas de uma interrupção momentânea, como a que temos na própria vida terrena, durante o sono, e que não nos impede de lembrar, no outro dia, o que fizemos na véspera e nos dias anteriores.

Da mesma maneira, não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que ele nunca a perde, pois a experiência prova que, encarnado, durante o sono do corpo, ele goza de certa liberdade e tem consciência de seus atos anteriores. Então, ele sabe por que sofre, e que sofre justamente. A lembrança só se apaga durante a vida exterior de relação. A falta de uma lembrança precisa, que poderia ser-lhe penosa e prejudicial às suas relações sociais, permite-lhe haurir novas forças nesses momentos de emancipação da alma, se ele souber aproveitá-los.


O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo V, item 11





quinta-feira, 17 de outubro de 2013

EXPIAÇÕES E PROVAS - Richard Simonetti


Qual a diferença entre expiação e prova?

Expiação é o resgate "imposto" pela Justiça Divina a espíritos recalcitrantes (teimosos). Prova é o resgate "escolhido" por espíritos conscientes de seus débitos e necessidades.
Como identificar o espírito em expiação?
Geralmente é o indivíduo que não aceita seus sofrimentos, as situações difíceis que enfrenta, rebelando-se. Atravessa a existência a reclamar do peso de sua cruz.
E o espírito em provação?
Podemos identificá-lo como aquele indivíduo que enfrenta as atribulações da existência de forma equilibrada, aceitando-as sem murmúrios e imprecações. Como um aluno que se submete a exame, tenta fazer o melhor, habilitando-se a estágio superior.
É sempre assim?
Nada é definitivo no comportamento humano, já que exercitamos o livre-arbítrio. Um espírito em provação, que fez louváveis planos para a vida presente, pode refugar o que planejou. Da mesma forma, um espírito em expiação pode experimentar um despertamento da consciência, dispondo-se a enfrentar suas dores com dignidade, buscando o melhor.
Miséria é expiação?
Não é a posição social que determina a natureza das experiências vividas pelo espírito. O homem rico pode estar em processo expiatório, caracterizado por graves problemas. Por outro lado, a extrema pobreza pode ser uma opção do espírito em provação, atendendo a imperativos de sua consciência.
O que há em maior quantidade na Terra: espíritos em provação ou em expiação?
A humanidade é composta por uma maioria de espíritos imaturos, sem o necessário discernimento para planejar experiências. Situando-se nos domínios da expiação.
Dois espíritos vivem a mesma situação aflitiva. Nasceram com grave limitação física. Um está em expiação, outro em provação. O sofrimento é igual para ambos?
Provavelmente aquele que está em provação sofrerá bem menos. Tendo planejado a deficiência que enfrenta, tenderá a aceitá-la melhor. Isso tornará bem mais leve a sua cruz. Rebeldia, inconformação, revolta, desespero, são pesos adicionais que tornam a jornada humana bem mais sofrida.
Quando a Terra deixará de ser um planeta de expiação e provas?
Quando o homem terrestre deixar de ver no Evangelho um mero repositório de virtudes inacessíveis, elegendo-o por roteiro divino para todas as horas, com a invencível disposição de vivenciar seus princípios em plenitude.


Do livro: A força das ideias

domingo, 13 de outubro de 2013

ONDE ESTÁ A ORIGEM DA MAIORIA DAS ENFERMIDADES?

Foto: "Um dia, o homem ensinará ao homem, consoante as instruções do Divino Médico, que a cura de todos os males reside nele próprio. A percentagem quase total das enfermidades humanas guarda origem no psiquismo. Orgulho, vaidade, tirania, egoísmo, preguiça e crueldade são vícios da mente, gerando perturbações e doenças em seus instrumentos de expressão. " - Cap. 21, do livro "Entre a Terra e o Céu"

"Um dia, o homem ensinará ao homem, consoante as instruções do Divino Médico, que a cura de todos os males reside nele próprio. A percentagem quase total das enfermidades humanas guarda origem no psiquismo. Orgulho, vaidade, tirania, egoísmo, preguiça e crueldade são vícios da mente, gerando perturbações e doenças em seus instrumentos de expressão. " - Cap. 21, do livro "Entre a Terra e o Céu"




terça-feira, 8 de outubro de 2013

PRÁTICAS ESTRANHAS NAS CASAS ESPÍRITAS


Foto: PRÁTICAS ESTRANHAS NAS CASAS ESPÍRITAS

"Muitos, companheiros, sob a alegação de que todas as religiões são boas e respeitáveis, julgam que as tarefas espíritas nada perdem por aceitar a enxertia da práticas estranhas à simplicidade que lhes vige na base, lisonjeando indebitamente situações e personalidades humanas, supostas capazes de beneficiar as construções doutrinárias do Espiritismo." - Cap. 25, do livro "Entre a Terra e o Céu".

"Muitos, companheiros, sob a alegação de que todas as religiões são boas e respeitáveis, julgam que as tarefas espíritas nada perdem por aceitar a enxertia da práticas estranhas à simplicidade que lhes vige na base, lisonjeando indebitamente situações e personalidades humanas, supostas capazes de beneficiar as construções doutrinárias do Espiritismo." - Cap. 25, do livro "Entre a Terra e o Céu".




domingo, 22 de setembro de 2013

BUSCAS POR CURA NAS CASAS ESPÍRITAS


Foto: DIVALDO FRANCO FALA DAS BUSCAS POR CURA NAS CASAS ESPÍRITAS

“Não devemos trazer para o Espiritismo o que pertence aos outros ramos do conhecimento. A missão de curar é do médico. O espiritismo não veio competir com a ciência médica. Não devemos pretender transformar a casa espírita em nosso consultório médico.” - Divaldo Franco

“Não devemos trazer para o Espiritismo o que pertence aos outros ramos do conhecimento. A missão de curar é do médico. O espiritismo não veio competir com a ciência médica. Não devemos pretender transformar a casa espírita em nosso consultório médico.” 


 Divaldo Franco

TEMPO DE DESPERTAR A CONSCIÊNCIA

Foto: Concordo

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

AGENTES DO CONTRA

Foto: AGENTES DO CONTRA

A lembrança amarga não consertará o passado.
A tristeza não lhe trará luz ao pensamento.
O desânimo não tem condições de prestar auxílio.
O azedume não pacifica o mundo íntimo.
A revolta não lhe fará ver o caminho justo.
A crítica é fator de mais solidão.
A irritação é a companheira do fracasso.
A intolerância afasta a simpatia.
O ressentimento é veneno em você mesmo.
A condenação é treva que se espalha.
Evitemos esses agentes do contra e procuremos trabalhar, na certeza de que, servindo, encontraremos a bênção da alegria por nosso clima permanente de luz.

André Luiz/Chico Xavier

A lembrança amarga não consertará o passado.
A tristeza não lhe trará luz ao pensamento.
O desânimo não tem condições de prestar auxílio.
O azedume não pacifica o mundo íntimo.
A revolta não lhe fará ver o caminho justo.
A crítica é fator de mais solidão.
A irritação é a companheira do fracasso.
A intolerância afasta a simpatia.
O ressentimento é veneno em você mesmo.
A condenação é treva que se espalha.
Evitemos esses agentes do contra e procuremos trabalhar, na certeza de que, servindo, encontraremos a bênção da alegria por nosso clima permanente de luz.

André Luiz/Chico Xavier





segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ÁLCOOL E OBSESSÃO - Irmão Saulo


A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual... A medicina atual ainda reluta - e infelizmente nos seus setores mais ligados ao assunto, que são os da psicoterapia – em aceitar a tese espírita da obsessão. Mas as pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a realidade da obsessão. De Rhine, Wickland, Pratt, nos Estados Unidos, a Soal, Carington, Price, na Inglaterra, até a outros para-psicólogos materialistas, a descoberta do vampirismo se processou em cadeia. Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pela obsessão do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das influências mentais entre as criaturas humanas, e entre estas e as “mentes desencarnadas”.
Jean Ehrenwald, psicanalista, chegou a publicar importante livro intitulado: Novas Dimensões da Análise Profunda, corroborando as experiências de Karl Wick-land em Trinta Anos Entre os Mortos. Koogan, na Europa de hoje, acompanhado por vários pesquisadores, efetuou experiências de controle remoto da conduta humana pela telepatia, obtendo resultados satisfatórios. Tudo isso nada vale para os que se obstinam na negação pura e simples, como faziam os cientistas e os médicos do tempo de Pasteur em relação ao mundo bacteriano.
As quadras* de Cornélio Pires sobre a obsessão alcoólica não são apenas uma brincadeira poética. Elas nos mostram - num panorama visto do lado oculto da vida -a própria mecânica desse processo obsessivo. Espíritos inimigos, (que ofendemos gravemente em existências anteriores), excitam-nos o desejo inocente de “tomar um trago”. Aceitamos a “idéia maluca” e espíritos vampirescos são atraídos pelas emanações alcoólicas do nosso corpo. Daí por diante, como aconteceu a Juca de João Dório, “enveredamos na garrafa” e vamos" parar no sanatório. Os espíritos vampirescos são viciados que morreram no vício e continuam no mundo espiritual inferior, aqui mesmo na Terra, buscando ansiosamente os seus “tragos”. Satisfazem-se com as emanações alcoólicas de suas vítimas e continuam a sugá-las como vampiros psíquicos.
Nas instituições espíritas bem dirigidas esse processo é bastante conhecido, e são muitos os infelizes que se salvam após um tratamento sério. Nos hospitais espíritas as curas são numerosas. Veja-se a obra do Dr. Inácio Ferreira: Novos Rumos à Medicina, relatando as curas realizadas no Hospital Espírita de Uberaba. Não é só a obsessão alcoólica que está em jogo nos processos obsessivos. Os desvios sexuais oferecem um contingente talvez maior e mais trágico do que o do álcool, porque mais difícil de ser tratado.
Tem razão o poeta caipira ao advertir que “álcool, para ajudar, é coisa de medicina”. Só nas aplicações médicas o álcool pode ser usado como remédio. Mas temos de acrescentar, infelizmente, que os médicos de olhos fechados para a realidade espiritual não estão em condições de atender aos casos de alcoolismo. Os grupos espíritas e as associações alcoólicas obtêm resultados mais positivos, quando em tratamentos bem dirigidos.

(Do livro "Diálogo dos Vivos", Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires, Espíritos Diversos)






domingo, 1 de setembro de 2013

A CURA DE TODOS OS MALES RESIDE EM NÓS MESMO


No Cap. 21, do livro "Entre a Terra e o Céu" diz: "Um dia, o homem ensinará ao homem, consoante as instruções do Divino Médico, que a cura de todos os males reside nele próprio. A percentagem quase total das enfermidades humanas guarda origem no psiquismo. Orgulho, vaidade, tirania, egoísmo, preguiça e crueldade são vícios da mente, gerando perturbações e doenças em seus instrumentos de expressão. "

domingo, 25 de agosto de 2013

RICHARD SIMONETTI FALA DA TRAGÉDIA NA BRASILÂNDIA


O escritor e orador espírita Richard Simonetti aborda a tragédia na Brasilândia no texto abaixo.

“Chocou a opinião pública o episódio na Brasilândia, São Paulo, em que supostamente um adolescente matou quatro familiares e matou-se, algo inconcebível, principalmente por partir de alguém que aparentemente não tinha problemas psicológicos, nem carência afetiva. Era, inclusive, o centro das atenções dos pais, em face de enfermidade congênita.
Admitindo que tenha ocorrido a ação do menino, algo que parece confirmado pelas evidências e que se constitui em apenas mais um episódio dentre semelhantes que se sucedem na atualidade, especulações são feitas, na tentativa de uma explicação.
Nas lides religiosas fala-se da influência do demônio, empenhado em chocar a população para impor seu reinado de horrores.
No meio espírita as teses são mais sofisticadas, avançando nos domínios dos resgates cármicos e na ação de Espíritos que cobram por ofensas desta ou doutras existências.
Das fantasias teológicas às teses propostas pela Doutrina Espírita, das informações especulativas à investigação policial, há uma profusão de possibilidades.
Parece-me, todavia, leitor amigo, que o buraco é mais embaixo, considerando-se que tragédias dessa natureza são meros sintomas de uma humanidade enferma que, digamos, perdeu o rumo de Deus.
Não obstante serem raros os materialistas, diríamos que nossa sociedade é espiritualista apenas nas ideias. Poucos vivem com a consciência da presença de Deus e de que um dia retornaremos à pátria espiritual, onde seremos cobrados pelo mal que fizemos e também pelo bem que deixamos de fazer.
Quando as pessoas fazem ouvidos moucos a essas informações transmitidas pelas religiões, perdem o freio da consciência e tudo passa a ser permitido. E haja imaginação para justificar tantos desvios de comportamento, tantos vícios e paixões, tanta preocupação com o imediatismo terrestre.
Isso tudo resulta num ambiente psíquico conturbado, tão escuro e denso que os mentores espirituais situam a Terra como o planeta das faixas escuras.

***

O que acontece, amigo leitor, quando o céu é tomado por densas nuvens e faz-se noite em pleno dia?
Todos sabemos: vai desabar a chuva torrencial, haverá raios destruidores, ventania furiosa, a promover estragos.
É exatamente o que acontece em nosso planeta. A atmosfera psíquica pesada, densa, sustentada pelo comportamento imediatista da população, favorece a ocorrência de crimes, suicídios, acidentes, assassinatos, vícios, abortos, em ocorrências que chocam a opinião pública.
Reclamam-se providências do governo, que deve mobilizar recursos para conter a criminalidade, melhorar as condições de vida, sanear as finanças, educar o povo, aprimorar o nível de comportamento das pessoas.
Tudo é bom e desejável, mas não nos iludamos. Enquanto a atmosfera psíquica das cidades for densa, sustentada pelo comportamento imediatista, continuaremos a ver a dança das tragédias, dos crimes, dos problemas, mais numerosos à medida que cresce a população, mais explorados à medida que são aperfeiçoados os meios de comunicação.

***


Fala-se muito na atualidade sobre ecologia, uma harmonização do homem com a natureza.
Diríamos que precisamos, sobretudo, de uma ecologia espiritual, nossa harmonização com Deus, considerando que estamos na Terra com o objetivo específico de evoluir, superando nossas imperfeições e mazelas, buscando, como ensinava Jesus, aquele tesouro que as traças e a ferrugem não corroem, nem os ladrões roubam, formada por valores morais e espirituais.
Agindo assim e influenciando os que nos rodeiam com a força do exemplo, contribuiremos para limpar a atmosfera psíquica de nosso planeta, para que tragédias como a da Brasilândia tornem-se cada vez menos frequentes, da mesma forma que tempestades não desabam quando não há nuvens no céu.”



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

SUELY CALDAS SCHUBERT FALA DA "APOMETRIA"


Foto: SUELY CALDAS SCHUBERT - JORGE HESSEN  E "APOMETRIA"

“Desejo falar sobre a apometria, esclarecendo que estamos no campo das idéias e jamais diminuindo aqueles que a estão adotando. Cada um é livre para fazer suas opções.
A apometria é mais uma prática surgida em nosso meio espírita que veio confundir e desviar os iniciantes, os que buscam novidades e, diria até, os invigilantes que se deixam envolver por tais idéias, que nada têm em comum com o Espiritismo..
Recomendo o artigo do nosso companheiro Jorge Hessen àqueles que desejem conhecer algumas das práticas antidoutrinárias adotadas pela apometria.
É oportuno recordarmos a importante advertência de Allan Kardec, conforme O Evangelho segundo o Espiritismo, na Introdução II , que a segurança do Espiritismo, com vistas ao futuro, deveria estar fundamentada no critério do controle universal do ensino dos Espíritos e a concordância que deve existir entre eles.
Também adverte que qualquer idéia nova que surja deve ser submetida ao crivo da razão, acrescentando, que se houver dúvida que se busque a opinião da maioria.
As práticas da apometria não têm base doutrinária em O Livro dos Médiuns, e nem nas obras consideradas fiéis à Codificação pelo critério da maioria absoluta dos espíritas, quais sejam as de André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, Eammanuel, Joanna de Ângelis, Camilo, e toda a obra mediúnica de Yvonne A. Pereira, isto só para falar nos autores espirituais.
A APOMETRIA, PORTANTO, NÃO É ESPIRITISMO.“

Suely Caldas Schubert

Desejo falar sobre a apometria, esclarecendo que estamos no campo das idéias e jamais diminuindo aqueles que a estão adotando. Cada um é livre para fazer suas opções. 
A apometria é mais uma prática surgida em nosso meio espírita que veio confundir e desviar os iniciantes, os que buscam novidades e, diria até, os invigilantes que se deixam envolver por tais idéias, que nada têm em comum com o Espiritismo..
Recomendo o artigo do nosso companheiro Jorge Hessen àqueles que desejam conhecer algumas das práticas antidoutrinárias adotadas pela apometria.
É oportuno recordarmos a importante advertência de Allan Kardec, conforme O Evangelho segundo o Espiritismo, na Introdução II , que a segurança do Espiritismo, com vistas ao futuro, deveria estar fundamentada no critério do controle universal do ensino dos Espíritos e a concordância que deve existir entre eles.
Também adverte que qualquer ideia nova que surja deve ser submetida ao crivo da razão, acrescentando, que se houver dúvida que se busque a opinião da maioria.
As práticas da apometria não têm base doutrinária em O Livro dos Médiuns, e nem nas obras consideradas fiéis à Codificação pelo critério da maioria absoluta dos espíritas, quais sejam as de André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, Eammanuel, Joanna de Ângelis, Camilo, e toda a obra mediúnica de Yvonne A. Pereira, isto só para falar nos autores espirituais.
A APOMETRIA, PORTANTO, NÃO É ESPIRITISMO."

Suely Caldas Schubert




OBSERVAÇÃO DO GRUPO DE ESTUDO "ALLAN KARDEC": Nós espíritas não somos contra a Apometria, mas a doutrina espírita já tem seu método de desobsessão. Gostaríamos que as casas espíritas que dão cursos de Apometria, dessem cursos de coisas mais importante para o "espírito" que somos. Como cursos que explique: O que é doença; como ficamos doentes; como nos previnir das doenças; o que é obsessão; como nos previnir da obsessão; quem são os obsessores; como lidar com eles; etc. Estamos atacando o efeito sem explicar a causa. Até quando atrairemos para os centros espíritas pessoas que buscam somente os fenômenos espíritas? O tempo de transição pede mudanças comportamentais e não de métodos desobsessivos ou seja lá a moda do momento. Em que os espíritas estão ajudando neste esclarecimento e nesta mudança? Consultemos nossa consciência. Há espírita questionando a credibilidade de Divaldo Franco e Allan Kardec para defender novidades que não condizem com a doutrina. Lembremos as palavras de Divaldo: “(...) Tenho certeza de que aqueles que adotam esses métodos novos, primeiro, não conhecem as bases kardequianas, e, ao conhecerem-nas, nunca as vivenciarão para terem certeza. Então,  SE ALGUÉM PREFERE A APOMETRIA, DIVORCIE-SE DO ESPIRITISMO. É um direito! Mas, não misture para não confundir (...) não temos nada contra a Apometria, as correntes mento-magnéticas, aquelas outras de nomes muito esdrúxulos e pseudocientíficos. Mas, como espíritas, nós devemos cuidar da proposta espírita (...)