segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

MÉTODOS NÃO ESPÍRITA


MUITOS MÉDIUNS ESTÃO AUXILIANDO PESSOAS, APESAR DE COBRAR, DE UTILIZAR LÂMPADAS, ETC. ISSO É PRÁTICA ESPÍRITA? Muitos métodos fazem os doentes saírem física e mentalmente recuperados. Deus não beneficia só os espíritas ou os frequentadores da casa espírita. Cabe a nós, espíritas, respeitarmos as mais diversas modalidades e formas de cura. São meios que, muitas vezes, minimizam o sofrimento alheio. Mas, pedimos respeito pela doutrina dos espíritos que ensina que não devemos cobrar nada e nem utilizar amuletos, talismãs ou coisa parecida. E mediunidade não é propriedade dos espíritas. A pessoa pode ser médium sem ser espírita. 
SE É BOM, POR QUE O ESPIRITISMO NÃO ADOTA TAL MÉTODO? Porque o passe espírita também é bom e para ser bom aprendemos que não precisa de recursos materiais. Os espíritas precisam ajudar a renovação das idéias religiosas e não conseguirão isso, se ocultar o que já conhecem e se cederem sempre aos atuais costumes ou novidades. Além do que, o espírita tem o dever de não ficar preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam como: maca, lâmpadas coloridas, etc., que fazem função de amuletos. Divaldo numa entrevista dada ao Correio Espírita disse: “deve-se evitar, quanto possível, a exposição de lâmpadas coloridas, no pressuposto de realizar-se ação cromoterapêutica.” Vejamos o que disse José Herculano Pires, no mesmo livro acima citado: “Todas essas tolices decorrem essencialmente do apego humano às formas de atividades materiais. O passista consciente, conhecedor da doutrina e suficientemente humilde compreende que ele pouco sabe a respeito dos fluidos espirituais, e o que pensa saber é simples pretensão orgulhosa, limite-se à função mediúnica de intermediário. Muitas vezes os Espíritos recomendam que não façam movimentos com as mãos e os braços para não atrapalhar os passes.” No livro Opinião Espírita, cap. 25, André Luiz diz: "Muitos, companheiros, sob a alegação de que todas as religiões são boas e respeitáveis, julgam que as tarefas espíritas nada perdem por aceitar a enxertia da práticas estranhas à simplicidade que lhes vige na base, lisonjeando indebitamente situações e personalidades humanas, supostas capazes de beneficiar as construções doutrinárias do Espiritismo."


OBSERVAÇÃO: Queremos esclarecer, que não somos contra métodos, técnicas, rituais, etc., adotados por outras seitas, religiões, terapias holísticas ou alternativas. A Doutrina nunca diz ser “contra” alguma coisa, no máximo “não é favorável”. Ela nunca diz “não pode”, no máximo diz “não deve”. Pregamos o livre arbítrio, portanto, temos obrigação de exercê-lo. Mas, não é por respeitarmos que as adotaremos. Não queremos impor aquilo que acreditamos a ninguém, mas não queremos que nos imponham o que não aceitamos. Não gostaríamos de ver implantado na Casa Espírita o que não pertence a ela. Mas aquele que acredita ser certo o que pratica, não deve se melindrar com opinião contrária, “a cada um segundo sua consciência”. Portanto, gostaríamos que todos compreendessem que não escrevemos para criticar, ofender, brigar, até porque este não é o intuito da Doutrina Espírita. Escrever textos espíritas e omitir o que o “Espiritismo” prega para não desagradar este ou aquele, seria covardia da nossa parte e falta de caridade com o Espiritismo. Apenas utilizamos este meio de comunicação para tirarmos dúvidas e divulgarmos a Doutrina dos Espíritos como ela é aos espíritas, não-espíritas, simpatizantes e até não-simpatizantes. “A maior caridade que podemos fazer ao Espiritismo é sua divulgação”, disse Emmanuel. Portanto, a pratiquemos com respeito e responsabilidade.

Rudymara

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