Espiriteiro é uma palavra nova que não se encontra no dicionário. Ela define as pessoas que se ligam ao Centro Espírita, mas são desligadas das finalidades do Espiritismo. Espiriteiro é o “papa passes”, que comparece às reuniões apenas para receber sua “hóstia”depuradora, representada pela transfusão magnética.
Frequentador assíduo de “consultórios do Além”,grupos mediúnicos que se formam apenas para receber favores espirituais, não consegue compreender que o Espiritismo não é mero salva-vidas para acidentes existenciais nascidos de sua própria invigilância.
Refratário a qualquer compromisso que imponha disciplinas de horário e assiduidade, alega absoluta falta de tempo, sem atentar a um princípio elementar tempo é uma questão de preferência.
Kardec fala dos espiriteiros, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, no capítulo XVII:
“(...) Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções (...)”
A intenção de transferir para um futuro remoto nossas realizações espirituais é algo um tanto irracional, porque o contato com a verdade implica em compromisso com ela. Com o conhecimento espírita, não haverá justificativa para a omissão. Partindo da afirmativa evangélica de que muito será pedido ao que muito recebe, concluímos que nós, espíritas, estaremos sempre em débito com a Doutrina, porquanto o empenho de uma vida será pouco, ante a gloriosa visão de realidade espiritual que ela desdobra aos nossos olhos.
Companheiros que se manifestam (após a desencarnação) nos Centros Espíritas a que estiveram vinculados, reportam-se a esse problema.
Não tiveram dificuldade em reconhecer sua nova condição, bafejados pelo conhecimento doutrinário.
Habilitam-se à proteção de benfeitores amorosos, ligados que estiveram a atividades no campo da fraternidade humana.
Reportam-se a indescritíveis emoções, no reencontro com familiares queridos.
Mas, com freqüência, revelam indefinível tristeza, por não terem aproveitado integralmente as oportunidades recebidas.
Guardam a nostalgia do ideal espírita não realizado.
Embora as conquistas alcançadas como espíritas, não conseguem furtar-se à penosa impressão de que estiveram mais para espiriteiros...
Frequentador assíduo de “consultórios do Além”,grupos mediúnicos que se formam apenas para receber favores espirituais, não consegue compreender que o Espiritismo não é mero salva-vidas para acidentes existenciais nascidos de sua própria invigilância.
Refratário a qualquer compromisso que imponha disciplinas de horário e assiduidade, alega absoluta falta de tempo, sem atentar a um princípio elementar tempo é uma questão de preferência.
Kardec fala dos espiriteiros, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, no capítulo XVII:
“(...) Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções (...)”
A intenção de transferir para um futuro remoto nossas realizações espirituais é algo um tanto irracional, porque o contato com a verdade implica em compromisso com ela. Com o conhecimento espírita, não haverá justificativa para a omissão. Partindo da afirmativa evangélica de que muito será pedido ao que muito recebe, concluímos que nós, espíritas, estaremos sempre em débito com a Doutrina, porquanto o empenho de uma vida será pouco, ante a gloriosa visão de realidade espiritual que ela desdobra aos nossos olhos.
Companheiros que se manifestam (após a desencarnação) nos Centros Espíritas a que estiveram vinculados, reportam-se a esse problema.
Não tiveram dificuldade em reconhecer sua nova condição, bafejados pelo conhecimento doutrinário.
Habilitam-se à proteção de benfeitores amorosos, ligados que estiveram a atividades no campo da fraternidade humana.
Reportam-se a indescritíveis emoções, no reencontro com familiares queridos.
Mas, com freqüência, revelam indefinível tristeza, por não terem aproveitado integralmente as oportunidades recebidas.
Guardam a nostalgia do ideal espírita não realizado.
Embora as conquistas alcançadas como espíritas, não conseguem furtar-se à penosa impressão de que estiveram mais para espiriteiros...
Nenhum comentário:
Postar um comentário