domingo, 24 de maio de 2015

CASA MAL-ASSOMBRADA NA VISÃO ESPÍRITA




CASA MAL-ASSOMBRADA DA FAMÍLIA FOX: Em 32 de março de 1848, em Hysdesville, perto de Rochester, Nova York (EUA), duas irmãs, Katherine e Margaret Fox, com idades de 11 e 13 anos, alegavam que ouviam sons de pancadas inexplicáveis que partiam de um cômodo da casa onde moravam. As meninas, diante de tanto barulho, ficavam tão alarmadas que não queriam mais dormir sozinhas. Os fenômenos eram mesmo estranhos. Sua mãe teve então a idéia de fazer algumas perguntas, cujas respostas foram dadas por meio de pancadas (uma pancada significava “sim” e duas “não). Um vizinho ajudou com a genial idéia de usar o alfabeto. Estava, assim, estabelecida a telegrafia espiritual, naquela memorável noite de 31 de março de 1848. Nove anos antes de o Espiritismo aparecer (18 de abril de 1857). As respostas que vieram através das pancadas, eram de um Espírito cujo nome era Charles B. Rosma. Ele era mascate e foi assassinado, havia cinco anos, pelo antigo inquilino daquela casa, e que seu corpo se encontrava sepultado no porão.Cinquenta e seis anos mais tarde, isto é, em 1904, encontrou-se o esqueleto de um homem na parede da casa que fora ocupada pelos Fox. 
  
Observação de Luiz Paulo Domingues: Quando o assunto gira em torno de lugares mal-assombrados, a imaginação das pessoas costuma “voar alto”. Quem nunca ouviu uma história arrepiante de barulhos no meio da noite, objetos que se movem sozinhos ou aparições do outro mundo? De boca em boca, esses "causos" vão ganhando grandes proporções e, às vezes, chegam a parecer pura ficção.
A ciência analisa o tema de maneira cética, não aceitando a existência de acontecimentos "sobrenaturais". O espiritismo, por sua vez, afirma que esses fenômenos são, além de reais, perfeitamente explicáveis. As opiniões se dividem, mas em um ponto quase todo mundo concorda: as chamadas assombrações rendem ótimos relatos, daqueles que não queremos parar de ouvir, principalmente quando estamos em uma boa roda de amigos.
O espiritismo explica de forma natural e realista esses estranhos acontecimentos. Antonio Carlos Amorim, diretor de doutrina do Centro Espírita Luis Ismael, em São Paulo, garante que não existem fenômenos sem explicação. O que as pessoas chamam de assombração seriam apenas espíritos desencarnados que ainda estão presentes e reagindo a um ou mais ambientes materiais.
“Geralmente, são espíritos de pessoas que viveram no local ou eram muito ligadas àquele ambiente”, explica Amorim. “Alguns têm consciência de que estão se manifestando, outros nem sabem que desencarnaram e tentam a todo tempo se comunicar, pois não entendem sua nova condição”, diz.
Amorim fala que, ao tentar sem sucesso comunicar-se com pessoas que frequentam um ambiente, o espírito pode ficar irritado e provocar fenômenos que assustam as pessoas, como fazer um copo cair, por exemplo. “Mas não se trata de uma ‘assombração’, com o sentido maléfico que as pessoas emprestam a esses eventos. Existem espíritos que tentam provocar o mal, mas a maior parte dos casos é apenas de manifestações que visam à comunicação e ao autoentendimento”, diz.
Ainda segundo o Amorim, essas manifestações mais assustadoras reduzem-se muito em ambientes onde as pessoas são boas e morais. “Boas pessoas costumam atrair espíritos mais esclarecidos”, avisa. 




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