sexta-feira, 5 de abril de 2013

UNIFICAÇÃO ESPÍRITA - Bezerra de Menezes




Filhos, antes de pretenderdes a unificação dos serviços concernentes à fé espírita, pretendei a unificação dos vossos sentimentos na vivência dos postulados que abraçastes.
Não existe união sem entendimento.
Quem não sabe ceder em seus pontos de vista não sabe trabalhar pelo congraçamento dos companheiros.
Sem dúvida, a união em torno de nossos princípios na Doutrina Espírita é de fundamental importância na preservação da unidade do Movimento, todavia, sem a exemplificação dos que se lançam a semelhante cometimento ocupando cargos de proeminência, todo esforço neste sentido não passará de tentativa frustrada de aproximação.
Por agora, convençamo-nos de que a perfeita integração de ideias é um sonho vago e distante entre os homens, mas, para quem procura concordar no essencial, o acessório não é fator de divisão. Se a teoria é válida, somente a prática fala de seu significado e sua importância.
A dissensão entre os adeptos da Causa, a fragiliza diante de seus opositores e a torna vulnerável às criticas.
Se os irmãos de ideal não silenciam melindres no grupo espírita, toda a tarefa fica comprometida e não alcança a finalidade que se propõe.
De quem lidera nunca se espera somente a palavra.
Filhos, o "amai-vos uns aos outros" não nos condiciona o amor àqueles que convivem conosco, ou seja, não implica em que amemos apenas àqueles que não nos criem embaraços.
Ao contrário, o grande desafio do amor se nos resume no amor que daremos a quantos, constantemente, nos atestam na capacidade de compreender e perdoar.
Unamo-nos na fé, unindo-nos em nossos propósitos de renovação íntima através das boas obras.
A pretexto de defender a Verdade, não fomentemos o fanatismo e o preconceito.
Unamo-nos no ideal superior do bem incondicional aos semelhantes e estaremos prestando à unificação espírita a nossa melhor e decisiva colaboração.




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