sábado, 30 de dezembro de 2017
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
terça-feira, 31 de outubro de 2017
terça-feira, 3 de outubro de 2017
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
VEJAM À PARTIR DO
DIA 01/ 09 /2017 NA EDIÇÃO DE SETEMBRO
DO
JORNAL “O ESPÍRITA”
•Parabéns USE São Jose dos Campos
•Setembro Amarelo
•CUIDADO
COM OS SEUS PENSAMENTOS
•O Passe
•E Depois?!...
•Número de consultas em centros espíritas
ultrapassa o de hospitais“
•Religião Espírita
•Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal
•ESTÁS
DOENTE?
•A
REENCARNAÇÃO EXPLICA OS TALENTOS INATOS
•UM
ESPÍRITA NO UMBRAL
•O Evangelho
e o Futuro
•Treino para a Morte
Número de consultas em centros espíritas ultrapassa o de hospitais
Por Valéria Dias da Agência USP de Notícias“
“Um levantamento realizado em 55 centros espíritas da cidade de São Paulo, em 2014, aponta que, juntos, os atendimentos espirituais chegam a cerca de 15 mil por semana (60 mil ao mês).““ "Este número é muito superior ao atendimento mensal de hospitais como a Santa Casa, que atende cerca de 30 mil pessoas, ou do Hospital das Clínicas, com cerca de 20 mil atendimentos", destaca o médico psiquiatra Homero Pinto Vallada Filho, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdader de Medicina da USP (FMUSP). ““A média relatada de atendimentos semanais em cada instituição foi de 261 pessoas.“ “"Sabemos, por meio de vários estudos, que a abordagem do tema religiosidade ou espiritualidade exerce um efeito bastante positivo na saúde de muitos pacientes. Por isso, podemos considerar a terapia complementar religiosa ou espiritual como uma aliada dos serviços de saúde", revela, lembrando que, geralmente, o paciente não tem o hábito de falar sobre suas crenças religiosas e muito menos de contar que realiza tratamentos espirituais em centros espíritas.“ “Vallada Filho foi o orientador da dissertação de mestrado
“Descrição da terapia complementar religiosa em centros espíritas da cidade de São Paulo com ênfase na abordagem sobre problemas de saúde mental”, de autoria da médica Alessandra Lamas Granero Lucchetti, apresentada ao Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP em dezembro.“ “A ideia foi mostrar a dimensão do trabalho realizado pelos centros, o grande número de atendimentos prestados e os diferentes serviços oferecidos. ““Observou-se também que apenas uma pequena minoria realiza cirurgias espirituais, sendo todas sem cortes. ““Na segunda parte da dissertação, a pesquisadora descreve passo a passo uma terapia complementar espiritual para pacientes com depressão realizada na Federação Espírita do Estado de São Paulo (Feesp).“ “Centros espíritas“
“A autora realizou um levantamento inicial de todos os centros espíritas da capital paulista que possuíam site na internet contendo endereço de contato. ““A médica chegou ao número de 504 instituições. ““Neste levantamento, foram considerados apenas centros espíritas "kardecistas", ou seja, aqueles que seguem a doutrina codificada pelo pedagogo francês Hippolyte Leon Denizad Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec, e que tem como base as obras:““? O Livro dos Espíritos (publicado na França em 1857), “?O Livro dos Médiuns (1861), “?O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), “?O Céu e o Inferno (1865) e“? A Gênese (1868).“ “Resultados“ “Entre os resultados, foi observado que a maioria são centros já estabelecidos e que têm mais de 25 anos de existência, sendo o mais velho funcionando há 94 anos (Fundado em 1920) e o mais jovem com dois anos. ““Em praticamente quase todos, os usuários são orientados a continuar com o tratamento médico convencional, caso estejam fazendo algum, ou mesmo com as medicações indicadas pelos médicos.“ “Os principais motivos para a procura pelo centro foram os problemas de saúde:““?? depressão (45,1%), ??câncer (43,1%) e“ ??doenças em geral (33,3%). ““Também foram relatados dependência química, abuso de substâncias e problemas de relacionamento.
““Entre os tratamentos realizados, a prática mais presente foi a desobsessão (92,7%) e a menos frequente foi a cirurgia espiritual (5,5%), sendo todas sem uso de cortes.“ ““Esse levantamento procurou descrever as atividades realizadas nos centros espíritas e salientar não só a grande importância social desempenhada por eles, mas também a grande contribuição ao sistema de saúde como coadjuvante na promoção de saúde, algo que a grande maioria das pessoas desconhece", finaliza.
“ “Fonte: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/03/06/numero-de-consultas-em-centros-espiritas-ultrapassa-o-de-grandes-hospitais.htm
Prezados.Irmãos
Há algum tempo visitou uma seção do CEAL uma garota do Rio que fazia doutorado em física na UFRJ e estava em Taubaté. Ao término dos trabalhos procurou-me e perguntou se tínhamos alguma literatura sobre os fundamentos da água fluidificada,
Disse-lhe que nos baseávamos nas obras da Codificação, mas que no momento não tínhamos nada específico sobre o assunto. Expliquei que utilizávamos o mesmo magnetismo descoberto e desenvolvido por Mesmer e que tanto o passe quanto a água fluidificada são terapias comuns nas casas espíritas.
Ela disse: eu sei, mas tudo me parece ritualizado, as pessoas chegam apressadas, sem nenhuma sintonia, tomam o passe e depois a água fluidificada como quem acende uma vela.
Disse a ela que temos uma orientação sobre "preparação para o passe" afixada no salão e que concordava com ela sobre a falta de sintonia e receptividade de alguns "pacientes". Prometi levar alguma literatura científica sobre o assunto, consegui uma boa tese do site "Espiritismo em Profundidade", imprimi e levei a ela na seção do sábado à tarde. Ela leu e deu-se por satisfeita com o retorno,
Pessoas questionadoras como essa moça nos ajudam a sair de nosso comodismo.
Estou anexando o texto para análise e reflexão dos companheiros.
Um fraterno abraço,
Valdevino Castro
QUESTÕES
SOBRE A ÁGUA FLUIDIFICADA
Alexandre
Fontes da Fonseca
Há ainda um
longo caminho de pesquisa científica a ser feito sobre a água fluidificada.
Isso porque os cientistas não sabem o que são e como atuam os fluidos
espirituais, em termos de Física e Química – seja na água ou em qualquer outra
substância. No dia em que a Física reconhecer a existência dos fluidos
espirituais, certamente um grande passo terá sido dado para a comprovação da
sobrevivência da alma, pois são eles os
elementos que servem de intermediários
entre os seres para a troca de informações,
assim como o ar é para o som. Neste artigo especial para o Jornal
Espírita, Alexandre Fontes da Fonseca, do Instituto de Física da Universidade
de São Paulo, analisa o assunto do ponto de vista científico à luz da Doutrina
Espírita.
A água fluidificada é um recurso
freqüentemente utilizado em diversas casas espíritas para complementar o
tratamento através dos passes. Embora muitos centros espíritas ofereçam um
copinho de água ao público após o passe, a utilidade da água fluidificada se
verifica em casos de maior necessidade onde, por exemplo, o assistido é incapaz
de se manter em equilíbrio espiritual pelo tempo necessário até a próxima
sessão de passes. Via de regra, as pessoas não precisam tomar água
fluidificada, pois os fluidos recebidos através do passe e das vibrações, ou
simplesmente pelo próprio fato de estarem presentes em um ambiente harmonioso,
são suficientes para ajudá-las a se manterem em equilíbrio [1]. Apesar de ser
inofensiva e benéfica, a distribuição indiscriminada de água fluidificada para
o público pode acarretar alguns inconvenientes. Por exemplo [1], criar nos
assistidos uma dependência pela água fluídica; começarem os assistidos a trazer
grande número de vasilhames para fluidificação; fazer supor que se esteja
ministrando algum tipo de substância à água, podendo alguns atribuírem,
indevidamente, à água fluidificada que receberam no centro, alguma indisposição
que possam vir a ter posteriormente, devido a outras causas particulares. Nunca
é demais lembrar que o corpo humano é aproximadamente 70% composto por água
que, naturalmente, é suscetível de ser fluidificada pelo contato com os bons
fluidos do passe ou de um ambiente harmonioso. Um copinho d’água acrescentaria
menos de 1% ao volume de água de nosso organismo.
Aqui, estamos
interessados em discutir questões de ordem científica a respeito da
fluidificação da água. Encontramos em Kardec várias menções ao fato da água ser
uma substância suscetível de se impregnar com fluidos espirituais. Por exemplo,
ao analisar a passagem do Evangelho de São João (Cap. IX, vv. 1-34) em que
Jesus cura um cego de nascença usando lama formada com sua saliva, Kardec diz
(item 25, Cap. XV de A Gênese [2]) que “as mais insignificantes substâncias,
como a água, por exemplo, podem adquirir qualidades poderosas e efetivas, sob a
ação do fluido espiritual ou magnético, ao qual elas servem de veículo, ou, se
quiserem, de reservatório.”
Esse tipo de
argumento feito por Kardec é de grande valor científico, porque se baseia nas
informações oriundas dos espíritos superiores que trabalharam na Codificação,
tendo sido satisfeito o critério do consenso universal. Portanto, não está em
questão a nossa certeza de que a água tem a propriedade de absorver os fluidos
espirituais ambientes ou conscientemente direcionados a ela. Também não
questionaremos a eficácia do uso da água fluidificada no tratamento de
determinados tipos de desequilíbrios já que alguns livros como o de Michaelus
[3] traz substanciosos exemplos. Desejamos aqui, apresentar, com base em
conceitos científicos atuais, algumas questões importantes que possam orientar
futuros trabalhos de pesquisa sobre o processo de fluidificação da água.
Logicamente, não esgotaremos o assunto, mas os exemplos que apresentaremos
servirão de modelo para outros tipos de questionamento. Aproveitaremos, ainda,
para comentar sobre a equivocada conclusão de que “o fenômeno de absorção de
fluidos pela água foi provado cientificamente” com base nos trabalhos de pesquisa
do Dr. Masaru Emoto [4] sobre a formação de cristais de água.
Como ponto de
partida para nossa discussão, utilizaremos a seguinte afirmativa de Bezerra de
Menezes no livro da referência [5]: “A água, em face da constituição molecular,
é elemento que absorve e conduz a bioenergia que lhe é ministrada. ” (Cap. 3,
p. 40).
A água é
formada por moléculas de H2O que possuem uma estrutura cujo formato depende
de uma série de fatores. Quando se lê na afirmativa de Bezerra, a expressão
“constituição molecular” o cientista não percebe apenas o fato da molécula de
água ser formada por dois átomos de Hidrogênio e um de Oxigênio. O cientista,
químico ou físico, levará em conta as diversas propriedades dessa molécula. Por
exemplo, as duas ligações O-H formam um ângulo de aproximadamente 104,5º entre
si. A distância entre os átomos de Oxigênio e Hidrogênio é da ordem de 10-9m
(essa distância é igual a 1 metro dividido por 1 bilhão). Essas características
e outras propriedades fazem com que a molécula de água seja polar, isto é, ela
possui uma polaridade elétrica. Como conseqüência, as moléculas de água são
atraídas umas pelas outras assim como outras moléculas polares são também
atraídas ou repelidas pela água. Acrescenta-se a isso o efeito de determinados
tipos de condições físicas como a temperatura e pressão, e veremos como um
simples copo d’água pode se tornar um sistema bastante complexo. Um dos
primeiros questionamentos que um cientista espírita pode fazer é: que fatores
relativos à constituição molecular da água são os mais importantes para o
processo de fluidificação da mesma?
Antes de
pensar em respostas, o cientista buscará mais pistas para o seu trabalho de
pesquisa. Encontramo-las na afirmativa citada de Bezerra de Menezes “... é
elemento que absorve e conduz a bioenergia que lhe é ministrada”, e que isso
ocorre devido à “constituição molecular da água”. Isso nos leva a uma nova
pergunta: que fatores relativos à constituição molecular da água permitem que
ela possa absorver, armazenar e conduzir algum tipo de energia? Essa pergunta,
agora, possui uma orientação para o trabalho de pesquisa.
O físico, por
exemplo, lembrará que a teoria quântica prevê que as trocas de energia entre os
objetos microscópicos ocorrem através dos quanta, isto é, de pequenos pacotes
finitos de energia. Além disso, a energia fica armazenada em cada sistema de
acordo com os graus de liberdade que possui. No caso da molécula de água, temos
diversos tipos de graus de liberdade. Por exemplo, energia pode ser armazenada
através da mudança do ângulo entre as ligações de O-H; através da mudança da
distância entre os átomos de Oxigênio e Hidrogênio; através de oscilações
diversas entre os átomos que compõem a molécula; através de movimentos de
rotação da molécula ou entre partes dela; através de movimentos entre
diferentes moléculas; etc.
Todo esse
raciocínio decorre de conhecimentos de ordem científica material. Como
espíritas, sabemos que os fluidos espirituais estão envolvidos no processo de
fluidificação da água. Assim, questões extras surgem à mente do cientista
espírita, pois a afirmativa de Bezerra é constituída de conceitos científicos
de ordem material. Por exemplo, seriam os fluidos espirituais outras formas de
energia que podem ser transformadas em energias materiais conhecidas? Pode o
perispírito absorver os quanta de energia materiais armazenadas nos graus de
liberdade da molécula de água? Se os fluidos espirituais são formas de energia
que não podem ser transformadas em energias materiais, por que a constituição
molecular da água, que é uma característica material, favorece a absorção e
condução de bioenergia? Por que Bezerra usou a expressão “bioenergia” já que
essa palavra possui múltiplos significados? Não é nosso objetivo aqui responder
essas questões, pois elas requerem um amplo e minucioso trabalho de estudo,
pesquisa e meditação. Em ciência, as respostas jamais são apresentadas com
base, apenas, em opinião própria ou intuição. Uma completa explicação de cada
resposta precisa ser apresentada.
Cabe aqui um
comentário sobre algumas teses baseadas na existência de átomos fluídicos ou do
tipo psi. Andrade [6] e Mello [7] defendem a idéia de que as moléculas
materiais possuem uma versão psi que existiria em alguma dimensão diferente não
acessível aos instrumentos dos cientistas. Existe uma boa lógica em tais
propostas, mas devido à dificuldade em verificá-las experimentalmente, o
cientista espírita deve tomar cuidado em não considerar esses modelos como base
para suas respostas, pois em ciência nunca se utiliza algo ainda desconhecido
para explicar uma coisa que ainda é desconhecida.
A seguir,
apresentaremos um pequeno comentário originalmente publicado por nós no Jornal
Alavanca de Campinas [8] (reproduzido em site) [9]), sobre o valor científico
do trabalho de pesquisa do Dr. Masaru Emoto a respeito da formação de cristais
de água.
Cristais de
água fluidificada: sem valor científico
Um
pesquisador japonês, Dr. Masaru Emoto, afirma ter provado que pensamentos e
sentimentos interferem no processo de cristalização da água. Ele afirma que a
estrutura cristalina da água é afetada pela “energia de vibração” de
pensamentos, atos, e até mesmo de palavras e músicas [4,10]. No artigo da
referência [8], discutimos a falta de valor científico do trabalho do Dr.
Masaru Emoto. Nos baseamos em argumentos de ordem científica e espírita.
Questionamos
o fato do Dr. Emoto não ter publicado em revista científica nenhum trabalho
sobre processos de cristalização da água, mesmo sem nenhuma relação a aspectos
místicos ou religiosos. Emoto divulga seu trabalho através de livros
particulares e através de “homepages” próprias [10]. Um artigo publicado em
revista científica internacional, mesmo que de parâmetro de impacto
relativamente baixo, permitiria que outros pesquisadores e cientistas que trabalham
com o estudo das propriedades da água e com processos de cristalização ou
congelamento da água, pudessem analisar os resultados do Dr. Emoto e repetir
suas experiências para confirmar ou não seus resultados. Um resultado somente é
considerado como cientificamente aceito ou comprovado quando outros cientistas
obtêm os mesmos resultados através de experimentos iguais ou diferentes.
Questionamos,
também, a inconsistência de alguns resultados divulgados pelo Dr. Emoto à luz
dos conhecimentos espíritas. Por exemplo, Emoto diz que uma amostra de água
cujo recipiente possui uma etiqueta com a palavra HITLER, produzirá cristais
com estrutura amorfa, sem padrões de simetria e com aspecto desagradável ao
olhar. Se, ao contrário, a palavra for AMOR ou o nome de alguma personalidade
boa, como JESUS por exemplo, os cristais que se formam são simétricos e bonitos
[10]. Nosso argumento se baseia no fato de que: i) existem pessoas com nome ou
sobrenome Hitler; ii) essas pessoas não são más só por causa do nome; iii) as
mães dessas pessoas vibram amor por
elas. Um frasco contendo água com um rótulo escrito HITLER, se colocado em
presença da mãe de uma pessoa chamada Hitler, por exemplo, vai receber dela
vibrações de amor. Se esse frasco for colocado na frente de uma pessoa de
origem judia, a carga fluídica será negativa. Portanto, o nome HITLER escrito
no rótulo de uma amostra de água não terá efeito sobre a sua cristalização
porque esse conjunto de letras não tem valor, se uma mente não lê-las e não
houver uma “vibração” direcionada para a amostra de água. Assim, a conclusão de
que uma palavra estampada num rótulo tem o poder de influenciar as moléculas de
água é ilógica, segundo os princípios espíritas.
Referências
[1] Terezinha
Oliveira, Fluidos & Passes, Editora EME
(1995).
[2] A.
Kardec, A Gênese, FEB, 36ª Edição (1995).
[3]
Michaelus, Magnetismo Espiritual, FEB, 2ª Edição (1967).
[4] M. Emoto, The Message from Water, Vol. I, Ed. Hado
Kyoiku Sha (1999).
[5] D. P.
Franco, pelo espírito de M. P. de Miranda, Loucura e Obsessão, FEB (1990).
[6] H. G.
Andrade, Psi Quântico, Uma Extensão dos Conceitos Quânticos Atômicos à Idéia do
Espírito, Ed. Pensamento, 9ª Edição (1993).
[7] J. Mello,
O Passe, Seu Estudo, Suas Técnicas, Sua Prática, FEB, 2ª Edição (1992).
[8] A. F. da
Fonseca, “Mensagem” dos cristais de água: cientificamente NÃO comprovado!,
Jornal Alavanca 489, Janeiro (2004).
[9]
http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo172.html
[10]
http://www.hado.net e http://thank-water.net
Fonte:
Publicado no Jornal Espírita 354, Fevereiro, p. 9, 2005
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
SONHAR COM ENTES QUERIDOS DESENCARNADOS TEM UMA EXPLICAÇÃO ESPIRITUAL?
Podemos estar com nossos entes queridos em sonho e, ao acordar, não lembrarmos de nada?
O desprendimento da alma pelo sono constitui uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos. Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas” (questão 414 de 'O Livro dos Espíritos'). Por outro lado, o sonho “é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono”. No entanto, nem sempre recordamos nossas experiências após despertar. Dizem os Benfeitores Espirituais que isso se dá porque ainda não temas “a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').
Creditam ainda este esquecimento às características da matéria grosseira e pesada que compõe nosso corpo físico. “O corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais” (questão 403 de 'O Livro dos Espíritos'). É muito justa esta observação da Espiritualidade, pois em nossa condição de Espíritos encarnados, constituem-se memórias conscientes apenas aquelas reminiscências que irritam os centros nervosos correspondentes, localizados no Sistema Nervoso Central.
Em função disso, muitos questionam a utilidade destes encontros, alegando que as ideias e conselhos compartilhados durante o sono não possam ser aproveitados na vida de vigília. Neste ponto, esclarecem os Espíritos da Codificação que “pouco importa que comumente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento” (questão 410a de 'O Livro dos Espíritos'). Até porque a grande maioria destes diálogos diz respeito a temas que interessam mais à vida espiritual do que à corpórea.
Portanto, percebemos que a possibilidade de encontro com entes queridos durante o sono é real e frequente. Aliás, o sono é “a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus amigos do céu” (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos'). Mas, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.
“Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido. Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades” (item 38 do Capítulo XXVIII de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').
“SUICIDAS MORREM. MORREM... MAS...NÃO DESENCARNAM. ”
No espiritismo costuma se usar o termo “Desencarnar” quando uma pessoa morre, porém no caso do suicídio as coisas ocorrem de forma mais lentas.
Em diversas obras encontramos trechos em que os espíritos afirmam que ficam presos ao corpo até sua completa extinção, Allan Kardec nos revela isso com propriedade na entrevista publicada na Revista Espírita de junho de 1858 com o título “ O suicida de Samaritana”
“5. Qual foi o motivo que vos levou ao suicídio? - R. Estou morto?... Não...
Habito meu corpo.... Não sabeis o quanto sofro! ... Eu estufo... Que mão compassiva procure me matar!
13. Que reflexões fizestes no momento em que sentistes a vida se extinguir em vós? - R. Não refleti; senti... Minha vida não está extinta... minha alma está ligada ao meu corpo... Sinto os vermes que me roem. ”
No livro “Depois do Suicídio” de Cleonice Orlandi de Lima, temos o depoimento de Jacinto[1] : “ Continuei com o corpo morto, mas sem poder me separar do cadáver. Assim paralisado assisti aos funerais, ouvi os lamentos e as recriminações dos presentes pelo meu ato. Horrorizado, vi fecharem o caixão sobre mim.
Fui conduzido, assistindo a tudo e sempre sentindo a dor do ferimento na boca. Carregaram-me ao cemitério, enterraram-me e me deixaram sozinho. Senti a sufocação do fundo da cova, mas não podia fazer o mais leve movimento. Estava colado ao corpo morto! As dores que sentia eram fabulosamente insuportáveis. E, logo a seguir, passei a sentir o cheiro do corpo apodrecendo. Senti a mordedura dos vermes, milhões de mordidas ao mesmo tempo, por todo o corpo. Dores incríveis!
Muito tempo depois a carne foi se separando dos ossos, foi se acabando e eu sempre ali, sentindo as dores e assistindo a tudo. A sede, a fome e o frio me torturavam. A dor do ferimento da boca nunca me abandonou. Jamais tive um único minuto de descanso, em que pudesse dormir.”
Emmanuel no livro “O Consolador” confirma :
“Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre, em seu corpo somático, indefinidamente. (...) a pior emoção do suicida é a de acompanhar, minuto a minuto, o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra, verminado e apodrecido."[2]
Yvone Pereira no livro “Memória de um Suicida” nos traz uma visão do que ocorre quando finalmente o espírito se desliga do corpo contando a história de Camilo Castelo Branco que desencarnado, foi para o "Vale dos Suicidas", onde sofreu horrores, , durante 12 anos até ser resgatado em 1903.
Devemos ainda levar em conta que o suicídio não é só aquele brutal e relativamente rápido, tem também os fumantes, alcoólatras, e/ou viciados de maneira geral.
“O suicídio brutal, violento, é crueldade para com o próprio ser. No entanto, há também o indireto, que ocorre pelo desgastar das forças morais e emocionais, das resistências físicas no jogo das paixões dissolventes, na ingestão de alimentos em excesso, de bebidas alcoólicas, do fumo pernicioso, das drogas adictícias, das reações emocionais rebeldes e agressivas, do comportamento mental extravagante, do sexo em uso exagerado, que geram sobrecargas destrutivas nos equipamentos físicos, psicológicos e psíquicos...”[3]
Kardec é bem claro sobre a questão do suicídio no Livro dos espíritos entre as questões 944 até 946.
“Na morte violenta as sensações não são precisamente as mesmas. Nenhuma desagregação inicial há começado previamente a separação do perispírito; a vida orgânica em plena exuberância de força é subitamente aniquilada. Nestas condições, o desprendimento se começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. No suicídio, principalmente, excede a toda expectativa. Preso ao corpo por todas as suas fibras, o perispírito faz repercutir na alma todas as sensações daquele. Com sofrimentos cruciantes.”[4]
Muitos podem questionar se o suicídio pode ser induzido por um obsessor, Yone Pereira novamente nos brinda com a resposta : “Não obstante, homens comuns ou inferiores poderão cair nos mesmos transes, conviver com entidades espirituais inferiores como eles e retornar obsidiados, predispostos aos maus atos e até inclinados ao homicídio e ao suicídio. Um distúrbio vibratório poderá ter várias causas, e uma delas será o próprio suicídio em passada existência. ”[5]
A doutrina espírita nos ensina que a morte não é o fim; e que de outra forma a vida continua. Que muitas vezes somos influenciados por obsessores, porem esses só agem devido ao nosso desiquilíbrio, e que precisamos ter consciência do que ocorre, caso desistamos da vida a qual tivemos o privilegio de através da reencarnação buscar compreender e superar as provas e expiações.
“A certeza da vida futura, com todas as suas consequências, transforma completamente a ordem de suas ideias, fazendo-lhe ver as coisas por outro prisma: é um véu que se ergue e lhe desvenda um horizonte imenso e esplêndido. Diante da infinidade e da grandeza da vida além da morte, a existência terrena desaparece, como um segundo na contagem dos séculos, como um grão de areia ao lado da montanha. Tudo se torna pequeno e mesquinho e nos admiramos por havermos dado tanta importância às coisas efêmeras e infantis. Daí, em meio às vicissitudes da existência, uma calma e uma tranquilidade que constituem uma felicidade, comparados com as desordens e os tormentos a que nos sujeitamos, ao buscarmos nos elevar acima dos outros; daí, também, ante as vicissitudes e as decepções, uma indiferença, que tira quaisquer motivos de desespero, afasta os mais numerosos casos de loucura e remove, automaticamente, a ideia de suicídio.”[6]
Marcos Paterra
"SERÁ ÚTIL SABER QUEM FOMOS E O QUE FIZEMOS EM OUTRAS VIDAS."
Um dos tópicos que mais chamam o interesse do público quando se fala em reencarnação é a possibilidade de saber quem foi quem em existência pregressa, ou, ainda, identificar algumas experiências vividas no passado com os nossos entes da atualidade.
Natural a curiosidade da esposa que quer saber quem foi e o que representou em sua vida pregressa seu atual marido, ou mesmo a mãe que tem muitas afinidades com os filhos e quer saber de onde vem todo esse bem querer.
Aqueles que trazem consigo gostos requintados, não raro, desejam saber se usaram coroas ou foram nobres. Os que muito sofrem intentam desvendar as razões pelas quais a dor bate-lhes tão cruel à porta.
Esta curiosidade faz parte da condição de seres em progresso, o complicado é quando se torna uma fixação.
Conheço muita gente que daria esta vida para saber o que foi na outra e, por isso, procuram médiuns que infelizmente abrem o baú das revelações, como se tivessem uma lista completa do que fomos e o que fizemos em pregressas estadias por este mundo.
Esses médiuns revelam situações e casos, parcerias, romances vividos, assassinatos e intrigas.
Já vi muita gente desequilibrar-se e entrar em parafuso por conta dessas revelações.
Certa feita um médium disse ao esposo de uma amiga que o filho dela havia sido seu assassino em anterior existência.
O marido acreditou e a relação com o enteado estremeceu.
Quase colocou fim ao seu casamento por conta disto.
Após alguns entreveros o esposo desta amiga resolveu deixar pra lá a “suposta” violência do enteado.
Este caso teve final feliz, contudo, o desfecho poderia ter sido outro.
O tema é tão palpitante que há muitos confrades estudando para saber as reencarnações de Chico Xavier, Allan Kardec e tantos outros.
Não sei se existe algum proveito real em sabermos se Chico foi Kardec ou não, como, também, não sei se há utilidade em identificarmos se fomos padres, coroinhas ou um operário.
Nosso foco não deve ser no passado, mas no presente.
Quê importa quem fomos?
O fundamental é como estamos.
E, como estamos?
Como anda nosso progresso?
Antes de buscar o passado vale viver o presente.
Farol seguro é o Espiritismo, e este diz que o esquecimento temporário do que fomos e o que fizemos em existências passadas é fundamental para que possamos agir sem as culpas do passado a inibir iniciativas no presente, ou criar entraves de relacionamento.
Kardec, aliás, ensina que ao estudarmos nosso próprio comportamento, tendências e aptidões, temos a intuição do que fizemos anteriormente.
Definitivamente não teríamos condições psicológicas de conviver com alguém que sabemos ter sido nosso algoz.
Esta, porém, é apenas uma das razões pelas quais nosso passado fica sob um véu, e penso ser bem forte para justificar tal regra imposta pela espiritualidade.
As revelações de outras existências, segundo os Espíritos, vêm apenas em situações especialíssimas.
Portanto, útil guardarmos serenidade ante ao passado.
Foco no presente, foco no hoje, no agora.
Nada nos importa mais do que saber como estamos.
E, repito a pergunta acima:
Como estamos?
Wellington Balbo (Salvador – SP) é membro da Rede Amigo Espírita
Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita.
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
ANDRE TRIGUEIRO:
HÁ ALGO NOVO NO AR
É possivel que o leitor não temha ainda se dado conta, mas
pela primeira vez na história da humanidade o debate sobre suicidio está acontecendo
de forma aberta, clara sem tabus ou preconceitos. Salvo os os nichos de resistência
dogmática de sempre- onde a luz da
ciência e o amparo da razão não têm lugar- ou certas culturas do passado que
normatizavam o autoextermínio, esta seria
realmente a primeira vez em que o
tabu em torno do assunto não resistiu á urgência de se entender o que leva
alguém a se matar. É evidente que a série mais popular da história da Netflix
um dos maiores serviços de streaming do mundo- contribuiu para isso. Os
produtores e realizadores de Os 13 porquês(13 reasons why) sabiam exatamente no que estavam se metendo.
Lançaram uma série onde o suicídio de
uma jovem seria o ponto de partida para uma história marcada pelo desejo de
vingança, onde todos os supostos algozes da vítima foram denunciados em
gravações feitas pela própria suicídia.
Tudo isso numa escola que reproduz o ambiente competitivo das instituições
escolares americanas(especialmente no High School) onde o massacre dos
bullyngs, a execração pública nas redes
sociais pelo cyberbullying, o
assédio, a violência sexual, entre outros problemas que asfixiam a garotada em boa parte do mundo, são
mostrados didaticamente. Ponto para a Netflix por escolher o tema do suicídio entre jovens para uma nova
série. Só faltou evitar os chamados “gatilhos” cenas que podem agravar o desequilibrio de pessoas fragilizadas
psíquica ou emocionalmente- amplamente diagnosticados e registrados em
numerosos estudos respaldados pela OMS- (OrganizaçãoMundial de Saúde). Em bom
português, “gatilhos” podem precipitar
tentativas de suicídio e eventuais óbitos. A cena do suicídio da personagem
principal foi apelativa e escatológica. Poucas vezes se viu algo parecido na TV
ou no cinema. Num primeiro momento, os responsáveis pela série justificaram a exibição de cenas
fortes como essa para chocar intencionalmente o público e mostrar como o suicídio é doloroso e dramático.
Semanas depois, pressionados por especialistas
em saúde pública mundo afora, os
produtores anunciaram a inserção de alertas e advertências em episódios que
estavam sem esses avisos. Será o suficiente? Quantos de nós deixaríamos de
continuar assistindo a uma série por causa de uma tarja informando que o
episódio contém cenas chocantes e violentas?
Em países como Nova Zelândia, as autoridades de saúde chegaram a
orientar país ou responsáveis a assistirem
á série da Nerflix ao lado dos filhos ou responsáveis. O fato é que toda
essa repercussão levou a Nerflix a anunciar a continuação da série. Haverá
novos gatilhos? O tempo dirá. Nas primeiras semanas de exibição de os 13 porquês,
o volume de atendimentos do CVV cresceu 450%. Resta saber se isso aconteceu
porque a Nerflix abriu espaço para divulgar o serviço voluntário e filantrópico
prestado há 55 anos pelo Centro de Valorização da Vida, ou se a série e seus
gatilhos fragilizaram parte de audiência.
(Andre Trigueiro é reporter da TV Globo editor
chefe do programa Cidades e Soluções Globonews e comentarista da Rádio CBN)
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