Baccelli responde: Conscientizá-los de que continuarão na ignorância que escraviza, ao invés de terem acesso à Verdade, que liberta.
Os médiuns não afeitos ao estudo precisam saber que marcarão passo na mediunidade, convivendo psiquicamente com espíritos que quase nada lhes podem acrescentar, porquanto o comodismo dos médiuns atrairá o comodismo das entidades que não se interessam pelo próprio crescimento espiritual.
Seria interessante, para auxiliá-los, que os dirigentes dos grupos espíritas que freqüentam condicionassem a sua presença às reuniões mediúnicas à sua efetiva participação nos estudos doutrinários da casa.
Os médiuns rebeldes ao aprendizado devem ser esclarecidos de que os espíritos que por eles se expressam não poderão substituí-los no esforço de iluminação pessoal, porquanto, na maioria das vezes, esses mesmos espíritos se revelam carentes de maior esclarecimento.
À medida que o médium se aperfeiçoa em sua condição mediúnica, aperfeiçoar-se-ão os espíritos que o secundam no exercício de suas faculdades, porquanto o médium que melhora de nível naturalmente não mais oferecerá sintonia aos espíritos recalcitrantes ao conhecimento.
O médium que se julga dispensado de aprender está atestando as suas limitações, sendo, por isso mesmo, dentre todos, o mais necessitado de debruçar-se sobre as obras que possam elucidá-lo.
Se o espírito não consegue comunicar-se através de um médium que não lhe ofereça ambientação psíquica, a comunicação para ele torna-se praticamente impossível, quando o médium não lhe ofereça recursos intelecto-morais para tanto.
Se o médium não estuda, melhor para ele que não perca tempo com mediunidade; existem outras maneiras para que consiga servir à Doutrina e de trabalhar a si mesmo . . .
Não se esqueça o medianeiro de que o exercício da mediunidade em si já se constitui em excelente aprendizado, porém não basta para torná-lo consciente e responsável!
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