O Amor, sublime impulso de
Deus, é a energia que move os mundos:
Tudo cria, tudo transforma,
tudo eleva.
Palpita em todas as
criaturas.
Alimenta todas as ações.
O ódio é o Amor que se
envenena.
A paixão é o Amor que se
incendeia.
O egoísmo é o Amor que se
concentra em si mesmo.
O ciúme é o Amor que se
dilacera.
A revolta é o Amor que se
transvia.
O orgulho é o Amor que
enlouquece.
A discórdia é o Amor que se
divide.
A vaidade é o Amor que se
ilude.
A avareza é o Amor que se
encarcera.
O vício é o Amor que se
embrutece.
A crueldade é o Amor que se
tiraniza.
O fanatismo é o Amor que se
petrifica.
A fraternidade é o Amor que
se expande.
A bondade é o Amor que se
desenvolve.
O carinho é o Amor que se
enflora.
A dedicação é o Amor que se
estende.
O trabalho digno é o Amor que
se aprimora.
A experiência é o Amor que
amadurece.
A renúncia é o Amor que se
ilumina.
O sacrifício é o Amor que se
santifica.
O Amor é o clima do Universo.
É a religião da vida, a base
do estímulo e a força da Criação.
Ao seu influxo, as vidas se
agrupam, sublimando-se para a imortalidade.
Nesse ou naquele recanto
isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o caos.
Com ele, tudo se aclara.
Longe dele, a sombra se
coagula e prevalece.
Em suma, o bem é o Amor que
se desdobra, em busca da Perfeição no Infinito, segundo os Propósitos Divinos;
e o mal é, simplesmente, o Amor fora da Lei.
Do Livro "Falando à
Terra –
Psicografia de Chico Xavier
Pelo espírito João de Brito
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