domingo, 27 de maio de 2012

PESQUISA REVELA PODER DA ENERGIA LIBERADA PELAS MÃOS




Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”

Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.
30 de abril
http://www.rac.com.br/projetos-rac/correio-escola/107097/2011/11/25/pesquisa-revela-poder-da-energia-liberada-pelas-maos.html



sábado, 26 de maio de 2012

ENXURRADA DE LIVROS "ESPÍRITA" NO MERCADO - Divaldo Franco

 

FEP: O movimento espírita tem sido invadido por uma   enxurrada de publicações que trazem a informação de serem mediúnicas. Temos   visto que os dirigentes, vários deles, não utilizam qualquer critério de   seleção doutrinária. O que nos   aconselha?

"O nosso pudor em torno do Index Expurgatorius da   Igreja Romana leva-nos, sem nos darmos conta, a uma tolerância conivente. Como   não nos é lícito estabelecer um mapa de obras que mereçam ser estudadas em   detrimento daquelas que trazem informações inautênticas em torno dos   postulados espíritas, muitos dirigentes, inadvertidamente, divulgam obras que   prejudicam mais a compreensão do Espiritismo do que   aclaram.
É muito comum dizer: mas é muito boa! Mas, muito boa,   porém não uma obra espírita e no que diz respeito à mediunidade, a mediunidade   ficou tão barateada, tão vulgarizada, que perdeu aquele critério com que Allan   Kardec a estuda em “O Livro dos   Médiuns”.
O médium é médium desde o berço. Os fenômenos nos   médiuns ostensivos começam na infância e quando têm a felicidade de receber a   diretriz da Doutrina, torna-se o que Chico Xavier denominava com muita beleza:   mediunidade com Jesus. O que equivaleria dizer: a mediunidade ética, a   mediunidade responsável, criteriosa, a mediunidade que não se permite os   desvios do momento, os   modismos.
Mas a mediunidade natural pode surgir em qualquer   época e ela surge como inspiração. O indivíduo pode cultivá-la, desenvolve-la   naturalmente.
Vem ocorrendo uma coisa muito curiosa, pela qual,   alguns espíritas desavisados, de alguma maneira, são responsáveis: se o livro   é de um autor encarnado, não se lê, porque como se ele não tivesse autoridade   de expender conceitos em torno da Doutrina. Mas, se é um livro mediúnico, ele   traz um tipo de mística, de uma chancela, e as pessoas logo acham que é o   máximo. Adotam esse livro como um Vade Mecum, trazendo coisas que chocam   porque vão de encontro aos postulados básicos do   espiritismo.
Entra agora uma coisa que é profundamente   perturbadora: o interesse comercial. Vender o livro sob a justificativa de que   as Casas Espíritas necessitam de recursos. Para atender as necessidades,   vendem obras de autoajuda, de esoterismo, de outras doutrinas, quando   deveríamos cuidar de divulgar as obras do Espiritismo, tendo um critério de   coerência.
Quando visitei Paris pela primeira vez, em 1967, eu   fui ver e conhecer a Union Spirite Française que ficava na Rua Copernique,   número 8. Era período de férias, agosto a setembro, praticamente a Europa   fecha-se e a França, principalmente. A Union estava fechada. Chamou-me a   atenção as vitrinas que exibiam obras: não tinha uma espírita. Eram obras   esotéricas, eram obras hinduístas, eram obras de Madame Blavatsky. São todas   respeitáveis, mas não temos compromisso com elas. O nosso compromisso é com   Jesus e com Kardec, sem nenhum fanatismo e sem nenhuma restrição pelas outras   obras, que consideramos valiosas para cultura, para ampliação do entendimento.   Mas, temos que optar por conhecer a Doutrina que   professamos.
Verificamos, neste momento, essa enxurrada perniciosa,   porque saem mais de cinqüenta títulos de obras pseudomediúnicas por mês, pelo   menos que nos chegam através dos catálogos, tornando-se impossíveis de serem   lidas. O que ocorre? Eu recebo entre 10 e 20 solicitações mensais, pedindo aos   Espíritos prefácios para obras que ainda estão sendo elaboradas. A pressa   desses indivíduos de projetar a imagem, de entrarem nesse pódium do sucesso é   tão grande que ainda não terminaram de psicografar - quando é psicográfica -   ou de transcrevê-la, quando é inspirada, ou de escrevê-la, quando é de próprio   punho, de própria concepção, já preocupado com o prefácio. Eu lhes digo: Bom, aos Espíritos eu não faço   solicitações. Peço desculpas por não poder mandar o prefácio desejado. Espere,   pelo menos, concluir o trabalho. Pode ser que eu morra, pode ser que você   morra e pode ser que o Guia reencarne antes de terminar a   obra.
É uma onda de perturbação para minar-nos por dentro. O   Codificador nos recorda que os piores   inimigos estão no próprio Movimento, o que torna muito difícil a   chamada seleção natural. Nós deveremos ter muito cuidado ao examinar esses   livros. Penso que as instituições deveriam ter uma comissão para lê-los,   avaliar a sua qualidade e divulgá-los ou não, porquanto as pessoas incautas ou   desconhecedoras do Espiritismo fascinam-se com ideias verdadeiramente   absurdas.
Tenho ouvido e visto declarações pessoais de médiuns   que dizem não serem espíritas e não terem nenhum vínculo com qualquer “ismo”;   são livres atiradores e as suas obras são vendidas nos Centros Espíritas,   porque vendem muito. Até amigos muito queridos têm, em suas livrarias, nos   Centros Espíritas que frequentam, essas obras que são romances interessantes,   como os antigos romances de Agatha Christie, de M. Dellyt e tais. Mas essas   obras não são espíritas, embora ditadas por um Espírito, mas ditadas ao   computador.
Essas obras são muito interessantes, ninguém contesta,   mas o tempo que se gasta, lendo-as, é um desvio do tempo de aprendizagem da   Doutrina Espírita. As pessoas ficam sempre à margem, não se aprofundam.   Observo, em nossa Instituição, pelas perguntas infantis que me   fazem.
É necessário que procuremos divulgar a Doutrina, conforme nós a herdamos do ínclito   Codificador e das entidades venerandas, que preservaram essa Doutrina   extraordinária, para que nós possamos contribuir com a construção de um   mundo melhor.
A respeito desses livros que proliferam, me causam   surpresa, quando amigos com quarenta, cinqüenta anos de idade, pessoas   lúcidas, pessoas cultas, que nunca foram médiuns, ou, pelo menos, jamais o   disseram, escrevem livros até ingênuos, que nem são bons nem são maus, e rotulam como mediúnicos e passam a vender,   porque são   mediúnicos.
Realmente, a questão deve ser muito bem estudada,   inclusive, penso, que pelo Conselho Federativo Nacional para se tomar uma   providência. Não de cercear-se a liberdade — não temos esse direito, mas pelo   menos de esclarecer os leitores e procurar demonstrar quais são as   características de uma obra espírita e as características de uma obra   imaginativa.
Um dos livros mais vendidos, dito mediúnico, tem   verdadeiras aberrações, em que a entidade fez do mundo espiritual uma cópia do   mundo físico, ao invés de o mundo físico ser uma cópia do mundo espiritual.   Inverteu, porque o Espírito está tão físico no mundo espiritual! E um Espírito   do sexo feminino, que tem os fluxos catamênicos no mundo espiritual e que vai   ao banheiro e dá descarga!
Outras obras, igualmente muito graves,   falam de relacionamentos sexuais para promoverem reencarnação no Além. Ora, a   palavra reencarnação já caracteriza tomar um corpo de carne. Como reencarnar   no Além, no mundo de energia, de fluidos, onde não existe a carne? O Além, com   ninhos de passarinhos multiplicando-se, em que as aves vêm, chocam e nascem os   filhotinhos. Não é que estejamos contra qualquer coisa, mas é que são   delírios, pura   fascinação.
Acredito que alguns desses médiuns são médiuns   autênticos. Ocorre que eles não perderam a mediunidade, a sua faculdade   mediúnica é que mudou de mãos, daquelas entidades respeitáveis para as   entidades frívolas que estão criando verdadeiros embaraços, porque em   determinados seminários, palestras, fazem perguntas diretas e ficamos numa   situação delicada, porque citam os nomes. Toda vez que dizem os nomes eu me   recuso responder. Numa pergunta em tese muito bem, mas declinar nomes, não.   Não tenho esse direito de levar alguém ao   escárnio.
Dessa forma, o problema é mais grave do que parece,   porque muitos também estão fazendo disso profissão, embolsam o resultado das   vendas. Enquanto outros justificam obras de má qualidade, por terem um   objetivo nobre: ajudar obras de assistência social. Os meios não justificam os   fins."




Techos da entrevista do Divaldo Franco no livro Conversando com Divaldo Pereira Franco editado pela Federação Espírita do Paraná sobre as obras espíritas.






Observação do Grupo de Estudo Allan Kardec: No O Livro dos Médiuns, cap. XX, item 226, 9ª pergunta, os Espíritos nos alertam dizendo que, médium bom é coisa rara. E completa: “O médium perfeito seria aquele que os maus Espíritos jamais ousassem fazer uma tentativa de enganar. O melhor é o que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido enganado menos vezes." Como vemos, não há médiuns perfeitos na Terra e, hora ou outra todos são enganados. Por isso, fiquemos alertas com as leituras, sem querermos humilhar, denegrir a imagem dos médiuns. "Espíritas, amai-vos....."






quarta-feira, 16 de maio de 2012

VELHICE - J. Raul Teixeira

O AMOR - mensagem psicografada por Chico Xavier


O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos:
Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva.
Palpita em todas as criaturas.
Alimenta todas as ações.
O ódio é o Amor que se envenena.
A paixão é o Amor que se incendeia.
O egoísmo é o Amor que se concentra em si mesmo.
O ciúme é o Amor que se dilacera.
A revolta é o Amor que se transvia.
O orgulho é o Amor que enlouquece.
A discórdia é o Amor que se divide.
A vaidade é o Amor que se ilude.
A avareza é o Amor que se encarcera.
O vício é o Amor que se embrutece.
A crueldade é o Amor que se tiraniza.
O fanatismo é o Amor que se petrifica.
A fraternidade é o Amor que se expande.
A bondade é o Amor que se desenvolve.
O carinho é o Amor que se enflora.
A dedicação é o Amor que se estende.
O trabalho digno é o Amor que se aprimora.
A experiência é o Amor que amadurece.
A renúncia é o Amor que se ilumina.
O sacrifício é o Amor que se santifica.
O Amor é o clima do Universo.
É a religião da vida, a base do estímulo e a força da Criação.
Ao seu influxo, as vidas se agrupam, sublimando-se para a imortalidade.
Nesse ou naquele recanto isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o caos.
Com ele, tudo se aclara.
Longe dele, a sombra se coagula e prevalece.
Em suma, o bem é o Amor que se desdobra, em busca da Perfeição no Infinito, segundo os Propósitos Divinos; e o mal é, simplesmente, o Amor fora da Lei.


Do Livro "Falando à Terra –
Psicografia de Chico Xavier
Pelo espírito João de Brito








quarta-feira, 9 de maio de 2012

UM PAÍS QUE ESTIMULA O ALCOOLISMO


Alamar fala sobre o estímulo ao alcoolismo

Nota do Blog de Espiritismo: esta crónica do Alamar fala sobre a realidade brasileira. Infelizmente Portugal também não é exemplo nesta matéria. De 34 países europeus, Portugal é o nono maior consumidor de bebidas alcoólicas, e a Europa lidera o consumo mundial. A selecção portuguesa de futebol é patrocinada por uma marca de cerveja.

Um país que estimula o alcoolismo

Pode parecer uma apelação, este título que coloco nesta  matéria, mas, diante da realidade que vivemos em nosso país, peço que você   analise com isenção o que escrevo aqui e diga se é apelação.
É impressionante a cultura que o Brasil tem de  incentivar o alcoolismo, apesar da desgraça que ele proporciona todos os  dias, tragédias atrás de tragédias, lares enlutados, famílias destruídas e       tanta tristeza, mostrada diariamente pelos telejornais da televisão e pela imprensa em geral.
Recentemente eu vi o Jornal Nacional mostrar a  Presidente Dilma, em visita aos Estados Unidos, diante do Presidente  Barack Obama, apresentando um produto brasileiro, em um momento em que o mundo tem voltado as atenções para o nosso país.
Que produto era aquele?
A CACHAÇA!!!!!
Gente, que me desculpe, mas eu não sei se sou eu que  tenho um parafuso fouxo, se sou eu o desajustado ou se é o país que está       mesmo num processo de inversão de valores, na exposição do ridículo.
Pelo amor de Deus, diante de tanta  boa que este  Brasil produz, diante de tanta coisa útil que pode exportar para o mundo, como pode a nossa Presidente da República dar ênfase logo para a praga da cachaça?
É como se dissesse: Nós temos produto para embriagar as pessoas de todos os países e promover muitas desgraças nos lares.
Imaginemos a cena, com o Evo Morales sentado na Casa  Branca, ao lado do mais poderoso homem do mundo, anunciando a cocaína, o produto orgulho do seu país?
Aí os hipócritas de plantão, na contramão da sensatez,  vêm querer interpelar:
- Peraí, Alamar, agora você  já está apelando. Comparar cocaína com cachaça é o fim da picada.
Éhhhh, gente, os defensores do alcoolismo assim como os  defensores do cigarro, têm essa mania de considerar esses vícios, terríveis, como drogas lícitas e até leves.
Lícitas? Leves?
É claro que a cocaína é uma desgraça também, mas o que é que causa mais desgraças e tragédias, conforme apontam todas as estatísticas, a cocaína ou o alcoolismo? Não tem nem comparação, a       diferença é enorme. Vejam quantos milhares de brasileiros morrem por ano, em decorrência do alcoolismo e veja quantos morrem por causa da porcaria da cocaína.
É preciso que a sociedade repense esse tratamento maluco que ela dá a esse vício terrível.
Aí fica esse festival sem vergonha de cinismo social:
Eu gosto de tomar minha cachacinha, antes do almoço.

Adoro minha cervejinha nos finais de semana.
Não dispenso um  wiskyzinho com os amigos.

Aí você visita certas residências e, qual é a parte da  casa que as pessoas mais têm prazer em apresentar para os amigos?
O barzinho!!! E fazem questão de apresentar garrafa por garrafa, com um orgulho enorme, em dizer que aquela do rótulo dourado é 12 anos, ou outro é importado da Alemanha... etc. etc. etc...
E depois vêm as tragediazinhas, os bêbadozinhos dirigindo os seus carrinhos, atropelando e       matando as suas vitimazinhas, para depois contratarem um advogadozinho para, descaradamente, negar que ele estava bêbado, na  prática da vergonhosa mentira jurídica que faz com que juízes ridículos e insensatos punam apenas com cestas básicas, livrando verdadeiros criminosos e assassinos da cadeia.
Como são brandas as penas para assassinos bêbados.
Que país mais sem vergonha, o nosso!
Vocês já viram que coisa mais ridícula a lei brasileira, em relação ao bafômetro?
Pra começar, é um instrumento que governo nenhum,  federal, estadual ou municipal faz a menor questão de investir. Não dá dividendos políticos e não traz arrecadação.
Bando de canalhas. Só investem, e como investem, em  caríssimas instalações de câmeras para multar veículos, na vergonhosa  mania de extorsão da população brasileira, com essa ridícula indústria das  multas, onde muitos ganham por fora.
Ainda vem com a cara de pau mais cínica do mundo, querer justificar que o objetivo é “educar o trânsito”, como se os mais graves e mais trágicos problemas de trânsito fossem os estacionamentos sem       pagar a praga da zona azul, o dirigir um pouco acima da velocidade determinada, a falta do uso do cinto e outros detalhezinhos mais. A sigla SET, em São Paulo, por exemplo, significa “Sistema de Extorsão no Trânsito”.
Ora, praga, a grande maioria dos índices de acidentes       de trânsito ocorre exatamente por conta da embriaguês alcoólica.      
Por que esse detalhe não é punido com o rigor que deveria ser?
Ainda vem uma legislação, que, no auge da burrice nacional, determina que ninguém é obrigado a soprar no bafômetro, sob a  argumentação de que ninguém é obrigado a construir provas contra si mesmo,  em mais uma vergonhosa e estúpida demonstração de que o país adora mesmo  proteger o alcoolismo.
Se houvesse bom senso e dignidade na lei, o que já  teriam feito?
Inverter a razão do sopro ao bafômetro: Em vez da necessidade de soprá-lo para provar que estava embriagado, pelo contrário, as autoridades deveriam determinar que a pessoa, acusada de estar bêbada ao volante, deveria soprar para provar que NÃO estava bêbada  e que não havia álcool no seu sangue.
Por que não fazem isto?
Todo motorista envolvido em acidente, que de fato não estivesse embriagado, faria questão, por interesse próprio, de procurar o  policial e pedir o bafômetro para soprar, porque aquele laudo serviria para a sua defesa, e não prova contra si próprio, pelo menos quanto ao aspecto do alcoolismo ao volante.
Está na cara que todo indivíduo que se nega a soprar um bafômetro, com certeza absoluta está implicitamente confessando que estava dirigindo bêbado mesmo, pois, em caso contrário, jamais se recusaria a tal procedimento, se de fato não tivesse bebido.
Você, que acompanha a televisão, já deve ter se cansado  de ver, nos telejornais, inúmeras tragédias de assassinos que matam  dirigindo bêbados e todas as reportagens invariavelmente dão o nome do criminoso, nome da cidade, data do acidente e nome da vítima. Vou lhe dar  uma sugestão, embora não seja nada agradável da gente fazer e dá um trabalhão danado, mas que serve para observar a realidade dos       fatos.
Pegue um caderno, ou mesmo o seu computador, e anote  esses dados. Vá anotando, vá colecionando os casos e, depois de um ano,  mais ou menos, você terá algumas centenas de casos registrados.
Depois comece a pesquisar, caso a caso, como ficou, já  que temos hoje a internet, que é excelente para este tipo de coisa.
Sinto em lhe dizer que você vai sentir uma amargura enorme e uma decepção terrível com o seu país, pois constatará que quase todos estarão fora da cadeia. Deu pra ler direito? Eu disse e repito que você vai perceber que quase todos estão fora da cadeia, não é só a maioria não, é quase todos!
O bêbado ainda debocha, na cara do repórter e do  policial. Ele sabe que nada vai acontecer com ele.
É quando vai saber que a famosa ação do “o advogado  nega”, muito comum no Brasil, fez com que a praga da JU$TI$$A  brasileira se limitasse a condenar com cestas básicas, a usar o tal       argumento do “é réu primário”, do “tem residência fixa”, do “pode responder em liberdade” e sempre a aplicação do descarado jeitinho brasileiro.
Em contra partida, vai ver casos como aquele da Dona Luiza  Rodrigues Pereira, aquela velhinha de 74 anos, de Vianópolis, interior de Goiás, aposentada, que ganha apenas um salário mínimo, ser colocada atrás das grades, porque não teve condições de pagar pensão alimentícia para netos, (foto ao lado). Assim como outros estão presos porque roubaram 250  gramas de margarina num supermercado; outro preso, para atender aos interesses dos bancos, acusado de infiel depositário, etc... Esses não têm  chances de responder em liberdade, não tem chance de pagar com cestas       básicas e não tem juiz que leve em consideração quando “o advogado nega”.
Até quando a magistratura brasileira vai viver fingindo ingenuidade, a não entender uma coisa desta?
Por que os legisladores brasileiros não mudam a lei que vige no País?
Por que aos finais de semanas, os senhores deputados e  senadores também se reúnem para o wiskyzinho com os amigos e saem,  também, eles, as suas peruas esposas e os seus filhos, dirigindo   bêbados.
A cultura da proteção ao alcoolismo vem de muito tempo,  no Brasil e no mundo.
A própria Bíblia já ensina que encher a cara e fazer besteiras é algo normal e que ninguém deve dar tanta importância, como o  exemplo de Noé, que totalmente bêbado, resolve ficar nu diante da esposa dos seus filhos e ainda amaldiçoa um deles, que resolveu reclamar por tamanho ridículo, e ainda era protegido de Deus, mesmo agindo daquela forma.
Durante muito tempo os pais, no extremo do ridículo, faziam  questão de incentivar que o seu filho, homem, tomasse bebida alcoólica,  para “provar”, para os outros, que era macho. Por incrível que pareça existem registros de pais que colocam um pouco de cachaça na  mamadeira do bebê, morrendo de rir, afirmando para os outros “este aqui é homem, no duro”.
Numa festa, quando alguém está bêbado, todo mundo morre  de rir, acha engraçado.
Quando alguém conta que pegou um porre, em determinado  momento, todo mundo que está ao lado fica escutando o relato, ri muito,  como um monte de hienas irracionais, acha bonito aquilo e vê o fato como  algo interessante, sem problema nenhum.
O jovem adora dizer “tomei  todas que tinha lá”, e todos os outros adolescentes, ao seu  redor, morrem de rir, porque o vêem como se fosse um herói, quando na  verdade é um herói do ridículo e da imbecilidade.
Conheço vários casos de amigas que, quando namoravam,  sabiam que o cara era alcoólatra, era viciado, e, mesmo alertadas do que       poderia advir no futuro, enganando a elas mesmas diziam:
- “Ah, você também exagera       em tudo. Ele só bebe socialmente. Eu o amo, é o homem da minha vida       e eu sei muito bem o que quero pra mim”.
Hoje estão entrando na porrada, na prática comum das  agressões domésticas que a embriaguês proporciona, e não têm coragem nem  de dar parte numa delegacia de polícia, invocando a Lei Maria da Penha, porque são imbecis que dizem “Não quero acabar o meu casamento”. Grandes coisas.
E ainda tem o outro sério problema, que é a carência íntima, já que o desempenho sexual já foi pra cucuia também, há muito tempo.
Mas mantém a cultura masoquista de preferir viver num inferno, a sua vida inteira, pra poder continuar ostentando para as   outras, que tem um marido. O que tem, muitas vezes, é um verdadeiro  animal dentro de casa, mas chama de marido.
Têm outras que se pegam em bobagens  religiosas:
- “O que Deus juntou, o  homem não deve separar”.
Misericórdia! Que Deus é esse seu, que te junta com uma praga dessa, peste? Deixe de ser burra.
Têm outras que, também na expressão do ridículo, dizem:
- “Me disseram que eu tenho  compromisso com ele, de outras encarnações, e que eu tenho que suportar, porque este é o meu carma”
É outra idiota que não sabe o que está dizendo. Faz a merda dela aqui, sabia que o bicho era um alcoólatra, desde os tempos de namoro, sempre soube das desgraças que o alcoolismo faz nos lares, casou       com a praga porque quis, agora vem dizer que é coisa de origem  reencarnatória. É besta demais, né?
Você sabia que uma fábrica de cachaça tem uma   facilidade enorme para conseguir verbas de incentivo do BNDES?
Sabia que se a solicitação da verba for para construir   um hospital ou um estabelecimento de ensino, as dificuldades são enormes e  as exigências burocráticas praticamente leoninas?
Eu tinha um conhecido antigo, em Belém, o meu amigo Josino, que  era um pau dágua de marca maior, daquele tipo que era encontrado bêbado, constantemente, deitado na via pública, todo vomitado e até cachorro  lambendo a sua boca. Já morreu, de tanta cachaça, coitado.
Só que ele não admitira, de forma alguma, ser chamado  de alcoólatra porque dizia “eu bebo       SOCIALMENTE”.
Quando alguém diz que bebe socialmente, está querendo   passar atestado de trouxa para os amigos ou pra ela  mesma?      
Misericórdia.
Para concluir devo informar aos amigos que são  empresários e comerciantes que, se o seu negócio não estiver muito bom, no   Brasil, mude de ramo, monte uma fábrica de cachaça, que é um excelente  negócio e tem muita facilidade de conseguir incentivos do BNDES, com  carência e tudo para começar a pagar.
É uma vergonha o país onde a gente vive.
O que dirão as civilizações do futuro, quando lêem nos       livros de história que o Brasil fazia isto?

Abração.


        Alamar Régis       Carvalho
Analista       de sistemas, escritor e AINSF Dinastia
alamarregis@redevisao.net
www.alamarregis.com
www.site707.com
www.redevisao.net




 

ABALADO ESTÁ O ATEISMO - José Reis Chaves



Os materialistas do passado incomodavam-se com a Igreja. Os de hoje se preocupam mais é com o espiritismo, por ser ele uma religião científica.

NÃO É POR ACASO QUE TÊM SURGIDO MUITOS ATEUS FANÁTICOS

Abalado está o ateísmo, pois avança com a ciência o espiritismo
Comparo o espírito com a antimatéria. E o espiritualista é também, de certo modo, materialista, pois aceita igualmente a realidade da matéria e da energia. Mas é capenga o cientista materialista por admitir só a realidade da matéria, quando o espiritualista admite também o seu oposto. Fica bem aqui o que disse Einstein: "A religião sem ciência é cega, e a ciência sem religião é aleijada".
Para a física quântica, as coisas invisíveis são mais importantes do que as visíveis. E o espírito é invisível. Enquanto encarnado, ele se manifesta através de seu corpo. Desencarnado, ele precisa do corpo de um médium para se comunicar conosco.
Mas o espírito do médium tem que vibrar na sintonia da do espírito comunicante. E os espíritos se atraem reciprocamente por serem semelhantes entre si em evolução. Em outras palavras, são da mesma sintonia.
Na verdade, a comunicação é feita de períspirito para períspirito, palavra criada por Kardec e que tem similares em todas as culturas da história da humanidade. Orígenes, do terceiro século, denominou-o de aura. Sua matéria é de quinta-essência, isto é, muito sutil. São Paulo o chamou de corpo espiritual. Os cientistas russos descobriram-no em 1945 e denominaram-no corpo bioplasmático. Ele liga o espírito ao corpo. E é o corpo do espírito desencarnado. É ele que se materializa nos chamados fenômenos de materializações (equitoplasmia), como aconteceu com Jesus depois de sua morte. E essa materialização de um ser de matéria quinta-essenciada é diferente da de um ser de matéria comum. Ele, para materializar-se, usa o ectoplasma do médium, de outras pessoas e dos elementos da natureza próximos do fenômeno.
O físico inglês Crokes é um dos cientistas mais famosos da história. Mas, justamente por ter sido espírita, ele foi perseguido e tem seu nome ainda desonrado por cientistas materialistas. E pressionaram para que ele não recebesse seus vários títulos honoríficos. Daí uma polêmica sobre se ele ganhou ou não o prêmio Nobel de Física em 1919, ano em que desencarnou. (Teria conquistado esse prêmio, mas não o recebeu?). Muitos autores afirmam que ele ganhou esse título. Exemplo: Décio Iandoli Jr, em "A Reencarnação como Lei Biológica", página 20, Editora FE Jornalística, SP, 2005. Décio tem doutorado de medicina em cirurgia e é catedrático da Universidade Federal Paulista (Unifesp-EPM). Mas é aceito sem polêmicas que Croques ganhou o prêmio Nobel de Química em 1907. E ele pesquisou e comprovou a realidade dos fenômenos espíritas.
Os cientistas materialistas do passado incomodavam-se muito com a Igreja. Os de hoje se preocupam mais é com o espiritismo, por ser ele uma religião científica. Os espíritas são como os israelenses, que representam um país pequeno em área e população, mas com um invejável avanço tecnológico-científico de Primeiro Mundo. Não é, pois, por acaso, que têm surgido muitos ateus fanáticos contra a doutrina codificada por Kardec, "o bom senso encarnado". E não é surpreendente que esta coluna, principalmente na internet, tem incomodado muita gente.
Ela é atacada pelos grupos religiosos tradicionais e pelos cientistas materialistas, cujas teses têm-se tornado desacreditadas porque, como disse Huberto Rohden, o materialismo agoniza por escassez de matéria!