terça-feira, 27 de setembro de 2011

EXORCISMO BUDISTA FAZ UMA VÍTIMA NO JAPÃO


A Humanidade terrena cresce em Ciência, em Arte e em Tecnologia, mas tarda em amadurecer espiritualmente. Desta vez foi no Japão, que a crença medieval nos "diabos" fez mais uma vítima. Que haja adultos que insistam em menosprezar a Medicina e embarquem em crendices sem fundamente nem lógica, já é difícil de entender. Que haja líderes religiosos que dediquem as suas prédicas a falar dos putativos "diabos" muito mais do que de Deus, idem aspas. Mas que haja pessoas que tenham o despudor de sujeitar crianças a procedimentos bárbaros como o dos exorcismos, é profundamente lamentável. Aqui vai a notícia:

A polícia prendeu nesta terça-feira em Kumamoto (sul do Japão) um sacerdote e o pai de uma adolescente de 13 anos que morreu afogada enquanto era submetida a um ritual de exorcismo, informou a imprensa local. Durante o ritual, que aconteceu há um mês, mas foi somente revelado nesta terça-feira, a adolescente Tomomi Maishigi foi amarrada em uma cadeira e teve água jogada sobre sua cabeça diversas vezes como parte do ritual budista para espantar os maus espíritos, informou o jornal Yomiuri em sua edição digital.

A polícia prendeu o pai, Atsushi Maishigi, de 50 anos, e o sacerdote Kazuaki Kinoshita, de 56, pela morte da adolescente. Os dois negaram as acusações e garantem que queriam somente "exorcizar os maus espíritos" e não cometer um abuso físico. Segundo policiais citados pelo Yomiuri, Tomomi perdeu a consciência na sessão de afogamento, na noite de 27 de agosto e, apesar de ter sido transferida para um hospital próximo, morreu na madrugada seguinte.

Os dois homens submeteram a menina ao ritual da "cascata" de água por mais de 100 vezes desde março, para o qual inclusive tinham solicitado a estadia da adolescente em um templo budista. Os pais de Tomomi pediram ajuda do sacerdote porque estavam preocupados com uma doença física e mental que a filha sofria, e este recomendou o ritual que supostamente a curaria depois de expulsar seus "demônios".

Notícia do site Terra. Agradecimentos a João Eduardo.


http://blog-espiritismo.blogspot.com/2011/09/barbarie-exorcismo-faz-mais-uma-vitima.html



sábado, 24 de setembro de 2011

ADVOGADO REZA O TERÇO E TRANSMITE MENSAGENS DE MORTOS


Advogado transmite mensagens de mortos após rezar o terço em igreja católica do Rio

Reportagem no portal de O DIA revela que o advogado Pedro Siqueira, de 39 anos, há 15 vem lotando igrejas católicas no Rio de Janeiro.
Ultimamente, ele frequenta a Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na Gávea, onde reza o terço toda última terça-feira do mês, lê textos bíblicos, faz pregações e transmite mensagens de santos, anjos e de pessoas mortas.
Na reportagem, Siqueira responde a várias perguntas, inclusive quanto à sua comunicação com os mortos, fenômeno que seria proibido pela Igreja Católica.
Disse ele:
- No episódio da Transfiguração, Jesus se comunica com Moisés e os apóstolos também o vêm. Não existe nenhum dogma que proíba isso. O Padre Pio, que foi santificado pelo Papa João Paulo II, conversava com almas do purgatório, por exemplo. Sou muito devoto dele.
Embora conte que desde criança tenha revelado características paranormais, Pedro Siqueira leva uma vida normal. Trabalha como advogado da Advocacìa Geral da União, mora em Botafogo, torce pelo Fluminense e sua mulher, Natália, que também é advogada, espera o primeiro filho do casal.

CLIQUE AQUI para saber mais e ler a entrevista completa.

http://odia.terra.com.br/portal/diversaoetv/html/2011/4/de_outro_mundo_156990.html


OBSERVAÇÃO: Joel 2.28 "...derramarei o meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão..." , seja espírita ou não, já que a mediunidade não é propriedade dos espíritas.



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O OBSIDIADO DEVE PARTICIPAR DA DESOBSESSÃO? - Divaldo Franco


Na terapia da desobsessão, é bom que o obsidiado freqüente trabalhos mediúnicos?

Divaldo - O ideal será que ele não participe dos trabalhos mediúnicos. Se estiver no estado em que registra as idéias sadias e as perturbadoras, o trabalho mediúnico pode ser-lhe seriamente pernicioso. Porque, se o obsessor incorporar, poderá ameaçá-lo diretamente, criando nele condicionamento, que depois vai explorar de espírito a espírito. Como a necessidade não é do corpo físico enfermo, ele pode estar em qualquer lugar e os Mentores trarão as entidades perturbadoras.
Ele não deve faltar é às sessões de esclarecimento doutrinário, para que aprenda a libertar-se das agressões dos espíritos maus e, ao mesmo tempo, crie condições para agir com equilíbrio por si mesmo.




sábado, 17 de setembro de 2011

O QUE PODE E NÃO PODE TER NUM EVENTO ESPÍRITA - Raul Teixeira




O QUE PODE E O QUE NÃO PODE NUM EVENTO ESPÍRITA?

Raul: Muitas instituições espíritas, sob a justificativa que precisam manter suas obras sociais, resolvem que os meios justificam os fins. E para isso lançam mão de atividades que nada tem a ver com a seriedade do pensamento espírita.

Às vezes, promovem almoço, jantares regados a bebidas alcoólicas. Mas, se da tribuna espírita nós fazemos a divulgação dos malefícios das bebidas alcoólicas, por que para ganharmos dinheiro para a obra agora a bebida alcoólica já passa a valer? Alguns argumentam que, se não tiver bebida alcoólica pouca gente comprará os convites. Não há nenhum problema. Nós vamos fazer o almoço para as pessoas que aceitem almoçar como um verdadeiro espírita, sem bebida alcoólica.

Se fizermos uma tarde de alegria dançante temos que buscar saber que tarde ou noite dançante será este, senão estaremos ali prestigiando o desequilíbrio, a desarmonia, a excitação, a libidinagem. Porque tudo aquilo que seja feito em nome do Espiritismo deve ter um sentido de nobreza.

Existem os bailes dos anos 60 com outra característica, onde as pessoas se alegram e se vestem a caráter e se faz uma festa de alegria, mas sempre fora do Centro Espírita. Porque todas as vezes que fizermos festas mundanas dentro da obra espírita ou fizermos estas refeições regadas a alcoólicos, tenhamos a certeza de que isto poderá ser tudo, menos Espiritismo.

QUAL É A SUA BEBIDA ALCOÓLICA PREFERIDA, SE É QUE BEBE ÁLCOOL?

Raul: A minha bebida alcoólica preferida é H2O sem gás.



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

OFERENDAS AOS ESPÍRITOS É PRÁTICA ESPÍRITA? - J. Raul Teixeira


É justo que, nas reuniões mediúnicas ou fora delas, se façam oferendas materiais, objetos ou alimentos, no intuito de atender aos caprichos ou aplacar as necessidades que os espíritos denunciem?

Raul - A ação espírita junto aos irmãos desencarnados deverá acatar sempre os objetivos espíritas, que são os da espiritualização das criaturas.
Nossas oferendas aos espíritos serão, por isso mesmo, em nível vibracional: nossas orações, que representam emissões de energias da alma em alta freqüência; nossas boas ações diárias, que a eles dedicamos como emissão de carinho e fraternidade, que são, também, fluidos impregnados de nobres qualidades.
As entidades que solicitam ou exigem coisas ou comidas e bebidas, reportando-se a seus gostos ou necessidades, são, indubitavelmente, companheiros desencarnados ainda em grande atraso moral e os indivíduos que os atendem nessas transações mundanas passam a se lhes associar, num circuito de interdependência de funestas conseqüências. A espíritos ofertemos tão só as coisas do espírito.


Observação: Apesar de nós espíritas não utilizarmos esta prática de oferenda material, respeitamos quem utiliza.


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

VELAS, BANHOS, DEFUMADORES, ETC.... - Divaldo Franco


Observando-se, ainda, no exercício mediúnico, o uso de velas, banhos, pontos traçados, defumadores, gostaríamos de saber as causas e origens, bem como os inconvenientes de tais práticas.

Divaldo - Há dois fatores atávicos. O fator ancestral religioso, herança das doutrinas ortodoxas que estabeleceram no culto a preservação de luzes para a adoração espiritual, e o fator sociológico-antropológico, especialmente nas Américas, já que, de certo modo, somos legatários das tradições africanas. A própria antropologia religiosa dos povos de Angola, Cabinda e de outros que vieram para cá desenvolveu em forma de automatismo um animismo-mediúnico como meio de intercâmbio com o mundo espiritual. No Brasil, em particular, somos herdeiros inevitáveis dos cultos animistas, que os antigos escravos das gerações passadas introduziram em nossa formação religiosa, associando-se ao culto externo do catolicismo, que a partir do século 4º introduziu o uso de velas, incensos, flores, vestuários das tradições pagãs. É inevitável que muitos espíritos, “que são as almas dos homens”, e que estavam acostumados a tais tradições desses cultos religiosos, retornem do alémtúmulo fazendo essas recomendações absurdas quanto a uma aparente necessidade de manifestações externas, solicitando que se mandem celebrar missas, que se acendam velas, que se queimem defumadores, que se traga o turíbulo para o incenso, em razão da crença fundada na eficiência dessas fórmulas.
A Allan Kardec não passou despercebida essa questão, tanto assim que ele a introduziu em O Livro dos Espíritos, quando abordou o tema “fetichismo”, demonstrando que os Espíritos Superiores e os espíritos, na sua generalidade, desprezam e ridiculizam as fórmulas externas de nenhuma validade para a pro-moção moral do ser. Também há o atavismo religioso, que mantém, na sua liturgia, a presença indispensável desse culto exterior.
O Espiritismo é a doutrina da integração da criatura com o Criador, através da sua liberdade com responsabilidade, da sua conscientização de deveres, a fim de que possa fruir de paz, de esperança e de felicidade. Qualquer manifestação de culto externo, por desnecessária, é de segunda ordem, não merecendo maior consideração, no que tange à educação o mediúnica.
A educação mediúnica exige, em primeiro plano, o conhecimento pelo estudo da mediunidade. A seguir, a educação moral, e como conseqüência, o exercício e a vivência da conduta cristã. Cristã, porque é o amor na sua expressão mais elevada, quando o indivíduo se encontra consigo próprio.
Michael Quoist, sacerdote francês, tem um pensamento que se adapta à questão. Diz ele, em outras palavras: “Eu Te procurei e fugi do mundo para entrar em contato Contigo, abandonei-me a mim e a meus irmãos, mas não Te encontrei; quando me voltei para a ação da caridade ali me deparei Contigo, com o meu próximo, comigo mesmo, assim encontrando-nos os três.” É necessária a educação intelecto-moral que está implícita na resposta do Espírito da Verdade: - “Espíritas! amái-vos. Espíritas! instruí-vos.” Instruir no século 19, tinha a abrangência do moderno verbo educar, que é adquirir hábitos e conhecimentos. Através dos hábitos salutares do estudo e do exercício do amor, o médium se libera de quaisquer atavismos para fazer-se ponte entre ele, a criatura, e o Criador, sob a inspiração dos Espíritos Superiores.






segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A ABRANGÊNCIA DA CAMPANHA AUTA DE SOUZA


O alcance da Campanha Auta de Souza vai muito além do Kg de alimento que se arrecada para complementar o trabalho assistencial da Casa Espírita.
Temos vivenciado experiências gratificantes no contato com as pessoas que visitamos. Ora ouvimos comentários sobre as mensagens deixadas e às vezes pessoas solicitando assistência espiritual e são orientadas.

Há poucos dias chegamos à casa de um rapaz que era a tristeza em pessoa, alegando que não poderia contribuir, pois estava desmontando sua casa num processo doloroso de separação conjugal. Após algumas palavras de incentivo à superação, entregamos a ele mensagem que estava no saquinho de papel que tinha o título “Recomeçando” e com o selo de qualidade de “Emmanuel”.

O rapaz leu as primeiras linhas e nos disse: “Isto parece que foi escrito para mim”. Saímos de lá gratificados, com a certeza de que a mensagem deixada lhe abriria novos horizontes.

Na última campanha que fizemos uma senhora entregou-nos alguns pacotes de cereais e devolveu-nos o saquinho da campanha com uma frase sua e pediu que se possível a divulgássemos em nosso meio. Aqui vai frase que guardamos anotada:

“Que ninguém deixe sobrar coisa alguma, a não ser o amor ao próximo”.

Assinou como Tia Jeanete.


Obrigado Tia Jeanete




quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A FÉ CURA?


No capítulo 14 Os fluidos - item 31 - Curas - do livro A Gênese, Allan Kardec explica que: “A cura se opera pela substituição de uma molécula malsã por uma sã.”

Podemos classificar as curas em: curas materiais e curas espirituais. As curas materiais são proporcionadas pela Medicina, pelos remédios: As espirituais são as que se realizam com a participação dos médiuns. Neste ponto, o tratamento espiritual não dispensa o tratamento médico e vice-versa.

E quanto às curas de Jesus? No capítulo 15 de livro a Gênese, o Codificador do Espiritismo observa: Nas curas que operava, Jesus agia como médium? Não. Pois o médium é um intermediário um instrumento do qual se servem os espíritos desencarnados. Ora, o Cristo não tinha necessidade de assistência, ele que assistia e auxiliava os demais; agia, pois, por si mesmo, em vista de seu poder pessoal, tal como o pode fazer os encarnados em certos casos, e na medida de suas forças. Aliás, qual seria o Espírito que se ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se ele recebesse um influxo estranho, não poderia ser senão de Deus; pois ele era o médium de Deus.

O tempo para a obtenção da cura pode variar dependendo de cada caso. Temos que considerar que cada um de nós está submetido à Lei de Causa e Efeito, por isso, não obtemos a cura de todos os nossos males, nesta vida. Jesus não curou a todos.

No Evangelho segundo o Espiritismo há uma mensagem de um Espírito Protetor que nos orienta: “A fé é humana e divina, conforme o homem aplica suas faculdades à satisfação das necessidades terrenas, ou de suas aspirações celestiais e futuras. O homem de gênio, que se lança à realização de algum empreendimento, triunfa se tem fé, porque sente em si que pode e há de chegar ao fim colimado, certeza que lhe faculta imensa força. O homem de bem que, crente em seu futuro celeste, deseja encher de belas e nobres ações de sua existência, haure na sua fé, na certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda aí se operam milagres de caridade, de devotamento e de abnegação. Enfim, com a fé não há maus pendores que não se chegue a vencer.”

O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres.

O Espiritismo que restaura, atualmente, o primitivo Cristianismo vem orientando e ajudando nas curas espirituais pela desobsessão espiritual. O passe magnético. A água fluidificada. A reforma íntima sem esquecer da Caridade nas curas pela Terapia do Perdão. Façamos, pois... Fontes: A Gênese. ESE.


João Cabral - Presidente da ADE-SERGIPE – Jornalista. Radialista. Website: www.ade-sergipe.com.br

Em: 23.11.2010

Publicada no JORNAL CINFORM de Aracaju em 29.11.2010 com uma tiragem de 25.000 exemplares.



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ESPÍRITAS QUE NÃO ASSUMEM COMPROMISSOS NO ESPIRITISMO- Raul Teixeira


Muitos companheiros têm nítida percepção de que está havendo, no movimento espírita, a diminuição no número de companheiros realmente engajados no Espiritismo, que nele assumem compromissos. Será exagero pensar que muitas pessoas, embora se afirmem espíritas, estejam dando mais atenção à vida material do que à vida espiritual?

Raul Teixeira: Tal percepção corresponde à mais transparente realidade, no momento humano que se vive no planeta. O materialismo, contra cujas propostas perigosas o Espiritismo chegou ao mundo, vem ganhando terreno em todos os arraiais da humanidade, por mais lamentável que isso possa parecer.

Havendo as religiões, na feição humana das suas lideranças, assumido acordos de complacência ou de condescendência com as insinuações mundanas do imediatismo, do lucro material supostamente justificado (assistência social, caridade material etc.), das posições diretivas, muitas vezes bastante lucrativas psicológica ou fisicamente, acabaram por cochilar e não perceber que a hidra devoradora penetrava sorrateira, mas com disposição, os nossos arraiais.

Começamos a ter muito mais reuniões para discutir maneiras de conseguir dinheiro e haveres para a manutenção física das instituições, do que para estudar o Espiritismo e refletir a respeito do seu papel em nossas existências.

Passamos a disputar os cargos institucionais com acirramento, a fim de administrar os recursos que angariamos (supondo poder fazê-lo melhor que os demais companheiros), e deixamos de lado os cuidados com o direcionamento espírita do nosso Movimento.

Essa visão imediatista do mundo em geral, sem dúvida, foi diminuindo o fervor, o ardor da fé, o que víamos em médiuns como Yvonne Pereira e em Chico Xavier; acompanhamos a diluição da lucidez argumentativa, que encontrávamos nos raciocínios de Deolindo Amorim, de José Herculano Pires ou de Carlos Imbassahy – apenas para citar alguns dos mais públicos, mais conhecidos servidores do Espiritismo – que, com certeza, são desconhecidos pelas novas gerações de espíritas que, quando muito, já ouviram alguma referência sobre eles.

Os trabalhos devotados de ensino espírita ou evangelização; as atividades da desobsessão de qualidade; as reuniões de alentado estudo das obras kardequianas, dos textos clássicos e dos livros da mediunidade respeitável, bem como a abertura da tribuna espírita às mentalidades sérias e comprometidas com o Ideal Kardequiano e o esmero na conduta, identificador daqueles que levam a sério os áureos postulados do Invisível, tudo isso foi ficando em segundo ou em terceiro plano, sob argumentações simplistas de que não se deve ser ortodoxo, ou que não se pode exagerar na dosagem espírita, para que não se façam fanáticos, e por aí em diante. O resultado disso, a curto e médio prazos, não poderia ser diferente do que se vê nos tempos de agora: o descompromisso com o Espiritismo.

Assim, encontramos os centros espíritas abarrotados de gente, que costuma ir para receber, para buscar passes e desencostos, para obter mensagens dos seus falecidos e solução para problemas da vida material. Porém, os que se prestam a fazer algo pelo bem, pelo socorro aos semelhantes, os que se dedicam, envolvidos mesmo com a Causa Luminosa do Consolador, cooperando com os esforços de Jesus Cristo – de quem se fala muito pouco, aliás, como se fala bem pouco das obras excelentes da Codificação Espírita – continuam sendo muito poucos; continuam os de sempre que, embora o cansaço físico que chega com a idade, permanecem íntegros e audaciosos, mantendo acesa a chama do Ideal Espírita.

Em tempos em que prevalece nos campos da crença religiosa a propalada teologia da prosperidade material – quando se deseja alcançar um reino dos céus bem terreno, com muitos gozos e festas aqui mesmo, na Terra – não é de admirar que essa tormentosa onda tenha penetrado, por invigilância ou descaso nosso, os arraiais espíritas, antes vivido com maior unção e responsabilidade.


Entrevista concedida especialmente a esta revista em 29 de junho de 2011.



ATITUDES DURANTE E APÓS O PASSE - Divaldo Franco


Para a aplicação do passe, o médium deve resfolegar, gemer, estalar os dedos, soprar ruidosamente, dar conselhos?

Divaldo - Todo e qualquer passe, como toda técnica espírita, se caracteriza pela elevação, pelo equilíbrio. Se uma pessoa cortês se esforça para ser gentil, na vida normal, porque, na hora das questões transcendentais, deverá permitir-se desequilíbrios? Se é um labor de paz, não há razão para que ocorram desarmonias ou se dêem conselhos mediúnicos.

Se se trata, porém, de aconselhamento, não se justificará que haja o passe. É necessário situar as coisas nos seus devidos lugares. A hora do passe é especial. Se se pretende adentrar em conselhos e orientações, tome-se de um bom livro e leia-se, porque não pode haver melhores diretrizes do que as que estão exaradas em O Evangelho Segundo o Espiritismo e nas obras subsidiárias da Doutrina Espírita

É necessário lavar as mãos, após a aplicação de passes?

Raul - Não. Não há qualquer necessidade de que se lave as mãos depois da prática dos passes. Pelos passes não há. Entretanto, os médiuns aplicadores de passes podem ter vontade de lavar as mãos por lavar, e, neste caso, nada há que os impeça.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

INAUGURAÇÃO DA SALA DE PARTO DA MANSÃO DO CAMINHO

Joana é o nome do primeiro bebê nascido no Centro de Parto Normal (CPN) Marieta de Souza Pereira, inaugurado na última sexta-feira (26), no Centro Espírita Mansão do Caminho, no bairro de Pau da Lima. A filha de Cláudia Gomes dos Santos, de 24 anos, veio ao mundo neste domingo (28), por volta das 3h40, com 3,645 quilos. A bebê já está em casa, com a família, no bairro de São Caetano, onde viverá com mais quatro irmãos.

Inauguração - O CPN, primeiro do país inaugurado por meio do programa Rede Cegonha, do Governo Federal, tem capacidade para realizar até 120 partos naturais por mês. O centro foi construído e equipado com doações de voluntários e auxílio do Governo Estadual.

No local, foram construídos seis conjuntos para parto PPP (pré-parto, parto e pós-parto), que possuem camas adequadas para todas os momentos do parto, cavalinho, escada de ling (para alongamento), bola de Bobath (para exercícios), berço de acrílico, poltrona para acompanhante, biombo, mesa de cabeceira, além de outros itens básicos para o funcionamento do centro.




A MELHOR DESOBSESSÃO É A DA UMBANDA?


No afastamento dos espíritos perturbadores, a Umbanda consegue melhor resultado do que uma sessão mediúnica espírita?

Divaldo - Só se for pelo pavor. Mas não remove a causa, porque o espírito que foge apavorado não liberta a sua vítima da dívida, que a ambos vincula.


Do livro: Diretrizes de Segurança