Ainda encontramos "espíritas" que questionam o aspecto cristão da Terceira Revelação. Negam a excelsitude de Jesus Cristo com evidente descontrole emocional, referindo-se ao Mestre como se Ele fosse um homem vulgar. Para esses seres apalermados em suas fanfarras imaginárias, alertamos o seguinte:
É verdade que pouco importa os teimosos desencontros e controvérsias a respeito do Cristo, o essencial, para os que se esforçam por segui-Lo, é sentir e praticar os Seus ensinamentos.
Há os que no outro extremo O confundem com o próprio Criador. Mas, sob o ponto de vista da lógica kardeciana, a humanização de Jesus torna os cristãos mais esperançosos na autotransformação moral, pois leva seus seguidores a serem mais disciplinados e conscienciosos. Do contrário, a “deificação de Jesus” faz do “MODELO e Guia” uma entidade inalcançável, e assim torna suas lições inexecutáveis, pois são atos próprios à vida de um “extraterrestre” ou do próprio “Deus” (para os místicos).
Na Terra, onde se multiplicam as conquistas da inteligência, algumas resvalam e se enterram nas valas rasas das retóricas vazias, e fazem-se mais complexos os quadros do sentimento amarfanhado no materialismo, saibamos que Ele (Jesus) no campo da Humanidade [foi o único] orientador completo, irrepreensível e inquestionável, que renunciou à companhia dos anjos para viver e conviver com os homens.
Sem Jesus, o Espiritismo deteriora e acaba! Fazendo coro com as sábias palavras de Chico Xavier, relembramos que o Mestre Jesus está na nossa experiência cotidiana. Tanto é verdade, que em nossas agruras e dissabores pungentes, o primeiro nome de que nos lembramos, capaz de nos proporcionar alívio e reconforto, é JESUS.
Nos tempos áureos do Evangelho o apóstolo Pedro, mediunizado, definiu a transcendência de Jesus, revelando que Ele era "o Cristo, o Filho de Deus vivo". No século XIX o Espírito de Verdade atesta ser Ele "o Condutor e Modelo do Homem".
Para o célebre pedagogo e gênio de Lyon, o Cristo foi "Espírito superior da ordem mais elevada, Messias, Espírito Puro, Enviado de Deus e, finalmente, Médium de Deus."
Não há dúvidas que Jesus foi o Doutrinador Divino e por excelência o "Médico Divino", segundo André Luiz. Por sua vez, Emmanuel o denomina de "Diretor angélico do orbe e Síntese do amor divino". Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Jorge Hessen
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