Esta pergunta foi feita por uma pessoa que segue nosso blog (Grupo de Estudo Allan Kardec):
O QUE DIZER DOS LIVROS
ESPIRITUALISTAS DE ROBSON PINHEIRO, QUE FALAM DAS ESTRATÉGIAS APERFEIÇOADAS DAS TREVAS PARA
REALIZAR OBSESSÕES COMPLEXAS? O ESPIRITISMO PAROU NO TEMPO?
NOSSA RESPOSTA: Suely Caldas Schubert, no livro “Dimensões
Espirituais do Centro Espírita”, no capítulo 21 “Estratégias dos planos inferiores” mostra a comunicação de
Espíritos que perseguem o Movimento Espírita. Disse ela: “(...) os Espíritos inferiores sintonizando-se conosco, por estarmos na
mesma faixa, passam a insuflar-nos pensamentos conturbados, confundindo o nosso
raciocínio e induzindo-nos a atitudes negativas que tem como escopo a discórdia
e a perturbação (...)”
Alguma novidade para nós espíritas?
Numa comunicação mediúnica, um espírito inferior disse: “As estruturas do que vocês tanto gostam
de chamar de Movimento Espírita estão sendo corroídas e vão ruir fragorosamente.
Dou-lhes esta informação de presente, pois para uma pessoa vigilante existem
“n” pessoas que não o são, destilando vaidade por todos os poros.(...) Vocês se
dizem espíritas, adeptos de uma fé raciocinada, mas continuam fabricando
ídolos. Sabem por que vocês, espíritas, fabricam ídolos? Porque, apesar de todo
o estudo, ainda não se libertaram do pensamento mágico. Conferem e investem de
poderes pessoas, às vezes mais fracas que vocês mesmos. E quando esses falsos
ídolos caem vocês se sentem cair com eles e se decepcionam. Vocês mesmos vão-se
entre devorar. São lobos uns dos outros. Nós só temos que assistir e aplaudir
ao desempenho magnífico daqueles que estão em cena.(...)”
Eles precisam de muita técnica para nos atacar? Não. Nós espíritas
temos os fatores necessários para que a obsessão aconteça. Eles não precisam se
esforçar muito.
Já no Livro “Aconteceu na Casa Espírita”, o obsessor da casa espírita
disse:
(...) trabalhemos silenciosamente, ocultamente, no campo dos
sentimentos, sugerindo pensamentos, estimulando as irritações, o ciúme, a
fofoca, a indignação, os melindres, a disputa de cargos, funções, tarefas etc.
Temos aí, um vasto campo de atuação junto às inferioridades humanas.
Aproveitaremos as brechas deixadas por muitos trabalhadores. Engraçado é que
eles, os encarnados, dizem que, de tempos em tempos, nós, os chamados
obsessores, promovemos ondas de influenciação negativa, retirando os “anjinhos”
do caminho do bem. Eles é que, de tempos em tempos, abrem brechas, nós apenas
aproveitamos os deslizes e descuidos dos “ilustres seguidores de Jesus”. A
propósito, esse é o único modo de penetrarmos na instituição, a única forma de
não sermos barrados pelas correntes protetoras, pois que os mensageiros do bem
não podem violar o livre-arbítrio dos adeptos do Cristo. Os espíritos do mais
alto sempre dizem que do mal tiram o bem, que nossa entrada é permitida porque
servirá de teste para muitos dos freqüentadores e trabalhadores da Casa.
Contudo, enquanto elas, as entidades evoluídas, aguardam a aprovação dos seus
pupilos, no campo das provas, nós apostamos na reprovação dos tutelados. Temos
de valorizar o momento, pois as dificuldades econômicas, sociais e políticas do
país estão a nosso favor; muitos envolvidos com os problemas materiais, esquecem
de se vigiar, cultivando o pessimismo, a irritação, os palavrões etc., entrando
naturalmente em nossa faixa vibratória, autorizando-nos o processo de
influenciação; e na maioria das vezes para nossa satisfação, nem se lembram da
oração, que poderia nos afastar completamente, rompendo os nossos propósitos.”
Como vemos, não precisamos de novos livros de alerta. A Doutrina
Espírita nos mostra como e porque ocorre a obsessão; onde está o ponto fraco de
cada um de nós e melhor, ensina como devemos combater para que essas
influências não tenham força. Os ataques, por mais inteligente, só terão êxito se
nós não vigiarmos.
Rudymara
Rudymara
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