Divaldo
Pereira Franco narrou em uma de suas palestras a história de um
obsessor que o perseguiu anos a fio. Contou que tentou todas as formas
de prece e de doutrinação para tentar ajudar aquele irmão sofredor, mas
nada surtia o efeito desejado. Até que um dia, um dos membros da Mansão
do Caminho (instituição modelo, criada e presidida por Divaldo Franco,
que abriga crianças órfãs), foi chamá-lo porque uma criança
recém-nascida fora encontrada na lata de lixo. Divaldo correu até o
local e, no momento em que subia as escadas da instituição com a criança
nos braços, o irmão obsessor se fez visível no alto da escada e
perguntou a ele:
- Você ama essa criança feia e suja desse jeito?
Divaldo respondeu:
- Ainda não amo, mas pretendo aprender a amá-la.
Prosseguiu o irmão desencarnado:
- Então, a partiu de agora, eu vou deixar você em paz, porque essa criança é minha mãe.
Os Espíritos amigos tiveram que atingir as fibras mais íntimas do obsessor para que ele se comovesse e deixasse Divaldo em paz.
Observação de Rudymara: Esta
história mostra que a desobsessão, muitas vezes, não é tão simples. Por
isso, deve ser entendida, estudada, compreendida. Não há método mágico
para resolver a desobsessão. Cada caso é um caso. Por isso, pedimos
cautela e estudo.