Embora sejam minoria absoluta, as pessoas sem religião e os espíritas
também tiveram crescimento. Em vinte anos, a proporção de sem religião
aumentou 70% passando de 4,7% para 8%. Entre 2000 e 2010, o aumento foi
menos expressivo - a parcela da população que declara não ter religião
passou de 7,4% para 8%. São 15,3 milhões de brasileiros, de acordo com
dados do Censo 2010 do IBGE.
Já o crescimento dos
que se declaram espíritas aconteceu na última década, passando de 1,3%
para 2%. Eram 2,2 milhões e agora são 3,8 milhões de brasileiros.
Ainda
menos representativas, outras religiões também tiveram crescimento. O
islamismo (0,2% da população) teve aumento de 29% e é professada por
35.167 pessoas. As tradições indígenas foram citadas por 63.082
entrevistados - um aumento de 269% em relação aos 17.088 de dez anos
antes. Os seguidores do hinduísmo praticamente dobraram, em números
absolutos - passaram de 2.905 para 5.675 -, mas representam 0,002% dos
brasileiros.
A proporção de brasileiros que declararam
umbanda e candomblé como sua religião se manteve a mesma, 0,3%,
somando-se as duas. Mas o número absoluto de seguidores do candomblé
teve ligeiro aumento - de 127 mil para 167 mil. O judaísmo também se
manteve estável, com 0,5% da população. Hoje são 107 mil brasileiros.
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