sexta-feira, 1 de junho de 2012

REIKI E PASSE ESPÍRITA



O QUE É REIKI?
Reiki é um conjunto de palavras japonesas que significam "passagem livre de energia universal de força vital".
REI - significa passagem livre.
KI - significa energia de força vital.
Reiki não tem nenhum caráter religioso, é uma prática espiritual esotérica desenvolvida em 1922 pelo japonês Mikao Usui que é baseada na canalização da energia universal (rei) através da imposição de mãos com o objetivo de restabelecer o equilíbrio energético vital de quem a recebe e, assim, restaurar o estado de equilíbrio natural (seja ele emocional, físico ou espiritual); podendo eliminar doenças e promover saúde. O atendimento é feito com hora marcada e a prática se dá com o indivíduo deitado numa maca.
O Terapeuta ou o Mestre não cobra pela energia, que é gratuita, mas cobra pelo trabalho, pelo tempo e dedicação. Sendo hoje uma profissão legalizada pelo Governo Brasileiro, o Terapeuta Reiki cobra como qualquer outra terapia, de acordo com o nível financeiro da região onde trabalha. Além das despesas com estudo e aperfeiçoamento contínuo, quem trabalha com esta Terapia tem despesas com a estrutura do trabalho, material, luz, etc.


O QUE É PASSE ESPÍRITA?
O Passe Espírita, ou Fluidoterapia, como é também conhecido, é uma transfusão de uma certa quantidade de energias fluídicas vitais (psíquicas) ou espirituais, utilizando-se a imposição das mãos, com o propósito de atuar em nível perispiritual, usada e ensinada por Jesus, como se vê nos Evangelhos. Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo. Há pessoas (médiuns passistas) que tem uma capacidade maior de absorção e armazenamento dessas energias que emanam do Fluido Cósmico Universal e da própria intimidade do Espírito. Tal capacidade as coloca em condições de transmitirem essas energias a outras criaturas que eventualmente estejam necessitando. A aglutinação dessa força se faz automaticamente e também, atendendo ao apelo do médium passista (prece) que então municiado dessa carga, transmite de suas mãos. O passe ocorre, geralmente, nos Centros Espíritas, e no caso da pessoa não poder se locomover até uma casa espírita, o passista poderá ir até o necessitado. Normalmente é ministrado na pessoa sentada, mas quando esta está acamada, num hospital, por exemplo, pode aplicar na pessoa deitada. A prática do passe é totalmente gratuita porque seguimos a recomendação do Cristo: “Dai de graça o que de graça recebeste.” Devemos ajudar todos de igual maneira, mas, principalmente os que não podem pagar. E acreditamos que a cura só é possível com a permissão divina. André Luiz em Opinião Espírita, cap. 55 explica que: “(...) Os Centros Espíritas precisam, ao lado do passe, propiciar os meios para que frequentadores conheçam a doutrina e se exercitem num trabalho íntimo de evangelização, para a conquista da saúde definitiva.” Porque com a cura física, muitas pessoas se atiram de novo ao desregramento, voltando a se prejudicarem. Mas quem aprende que precisa se aprimorar espiritualmente na prática do Bem e nisso se empenha, quer alcance ou não a cura do corpo, encontrará o caminho para a cura verdadeira e duradoura, a manutenção do equilíbrio em seu espírito imortal. Portanto, empenhemo-nos em curar males físicos, se possível. Mas lembremos, porém, que o Espiritismo ajuda na “cura das moléstias morais”, a grande causadora das doenças. Não queiramos dar maior importância à cura de corpos do que a cura do espírito.
Como vimos, o Reiki também ajuda muitos doentes saírem física e mentalmente recuperados. Deus não beneficia só os espíritas ou os freqüentadores da casa espírita. Por isso, cabe a nós, espíritas, respeitarmos as mais diversas modalidades e formas de cura. São meios úteis de minimizar o sofrimento alheio. Mas, queremos esclarecer, que não somos contra métodos, técnicas, rituais, etc., adotados por outras seitas, religiões, terapias holísticas ou alternativas. A Doutrina nunca diz ser “contra” alguma coisa, no máximo “não é favorável”. Ela nunca diz “não pode”, no máximo diz “não deve”. Pregamos o livre arbítrio, portanto, temos obrigação de exercê-lo. Mas, não é por respeitarmos que as adotaremos. Não queremos impor aquilo que acreditamos a ninguém, mas não queremos que nos imponham o que não aceitamos. Não gostaríamos de ver implantado na Casa Espírita o que não pertence a ela. Mas aquele que acredita ser certo o que pratica, não deve se melindrar com opinião contrária, “a cada um segundo sua consciência”.



Texto de Rudymara do Grupo de Estudo Allan Kardec - http://grupoallankardec.blogspot.com)








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