terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
MÃE QUE TRABALHA FORA DO LAR - J. Raul Teixeira
Mãe que trabalha fora do lar prejudica a educação dos filhos?
Raul – Em “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec recebe dos Espíritos a informação de que a paternidade é uma verdadeira missão e, mais do que isto, que é um grandíssimo dever e que envolve, mais do que pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro, conforme notamos na questão 582. Acredito que a questão grave não seja a situação em que a mãe precisa trabalhar fora do lar, mas sim, como fará ela a necessária compensação, quando ao lar retorna.
É certo que admitimos que a ausência da mãe sempre provocará, sobre os filhos pequenos, processos de carências que ninguém suprirá devidamente. De acordo com o tipo de Espírito, essas carências poderão atingir índices altos de transtornos na formação da personalidade infantil, a desaguar nos desajustes da adolescência, quando não corrigidos a tempo.
Faze-se, assim, importante que a mãe que trabalhe fora de casa, empreenda maiores esforços para envolver a criança, atendê-la, entendê-la, ajudá-la em seus trabalhos escolares, dialogando sempre. Enfim, torna-se imprescindível que os pais, e particularmente a mãe, conversem com as crianças sobre as razões ponderáveis.
Não deverão os pais, em chegando ao lar, fixarem-se nas intermináveis novelas, em leituras de jornais delongadas, irritando-se com a aproximação ou solicitação dos pequenos, aos quais, antes deveriam buscar para aconchegá-los.
Nesses casos, depois que os pais cheguem em casa, eles próprios superarão o cansaço para cuidarem, com atenção e carinho, dos filhos que ficaram sem eles durante todo o dia, ou grande parte do dia. Os finais de semana, igualmente, deverão ser passados junto dos filhos, aproveitados na companhia deles, salvo em casos de necessidade imperiosa que determina o contrário.
Necessário se faz renunciar a alguns prazeres e divertimentos, enquanto os filhos disto careçam, a fim de formá-los no equilíbrio para o futuro, agindo dentro da orientação espírita, de acordo com o que nos lembra a Codificação Espírita.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
POR QUE, SENDO ESPÍRITA, SOFRO TANTO? - Divaldo Franco
Por que, sendo espírita, sofro tanto e há tanto tempo ?
Resp.: Porque o Espiritismo não nos torna indene à dor. A função do Espiritismo é a de fortalecer-nos para a dor e não a de libertar-nos dela sem necessário mérito do sofrimento; a função do Espiritismo é dar-nos uma visão ampla da vida, oferecer-nos recursos para superarmos as nossas limitações. Graças a Deus, você, sendo espírita, tem sofrido, porque é sempre bem-aventurado aquele que resgata perante os Bancos da Misericórdia Divina. Eleve-se pela confiança, porque a dor, ao invés de punição, é bênção, é crédito perante a vida. O Espiritismo nos dá o lenitivo, o otimismo para enfrentarmos as aflições; é uma terapêutica para vencer o sofrimento.
NO MOMENTO DE DORMIR
O sono é o repouso do corpo, mas o Espírito não necessita desse repouso. Enquanto os sentidos se entorpecem, a alma se liberta parcialmente da matéria, gozando das suas faculdades espirituais. O sono foi dado ao homem para a recuperação de suas forças orgânicas e das suas forças morais. Enquanto o corpo recupera as energias gastas no estado de vigília, o Espírito vai se retemperar entre os outros Espíritos. É então que ele tira, de tudo o que vê, de tudo que percebe, e dos conselhos que lhe são dados, as idéias que lhe ocorrem depois, em forma de intuições. É o retorno temporário do exilado à sua verdadeira pátria, a liberdade momentaneamente concedida ao prisioneiro. Mas acontece, como no caso dos prisioneiros perversos que o Espírito nem sempre aproveita esse momento de liberdade para o seu adiantamento. Se conserva maus instintos, em vez de procurar a companhia dos Bons Espíritos, busca a dos seus semelhantes, e dirige-se aos lugares em que pode liberar as suas más inclinações. Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido. Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades.
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 38
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 38
SER ESPÍRITA
Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.
Anormal é não ser bom.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.
Isto é ser espírita.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.
Anormal é não ser bom.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.
Isto é ser espírita.
http://arcadoconhecimento.blogspot.com
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
EDUCAÇÃO SEXUAL - J. Raul Teixeira
No mundo atual vemos aumentar o desequilíbrio no campo sexual. Até que ponto os pais têm influência na educação do sexo?
Raul – O sexo, representando uma das potências das quais se vale o Espírito, para progredir e cooperar com Deus na Obra universal, não encontrará equilíbrio, enquanto outras áreas do ser não forem bem trabalhadas pela educação superior. Jamais encontraremos sexualidade equilibrada em indivíduos egoístas, vaidosos, irascíveis, orgulhosos, violentos, mentirosos e usurpadores. Assim, no dizer do Espírito Joanna de Ângelis, a família deve educar seus filhos para Deus, para que, então, o todo se encaminhe para a faixa da harmonia.
A morigeração dos hábitos, o respeito à vida em todas as suas dimensões, o cuidado de si mesmo, a sinceridade de uma religião profunda, farão com que a família cresça conduzindo seus filhos para Deus, com suas energias de criação, de características sexuais, ajustadas ao respeito, à dignidade, ao bem geral.
sábado, 11 de setembro de 2010
11 DE SETEMBRO - 9 anos após o inesquecível ataque
O mundo assistiu perplexo, a mais violenta ação terrorista que ocasionou a morte de milhares de pessoas e o trauma de milhões.
Foi a aplicação da inteligência para o mal, para a destruição e para a vingança. Uma estratégia muito bem elaborada e perfeitamente organizada para a morte.
O mundo inteiro condenou! Os principais líderes de quase todos os países repudiaram a idéia. Até mesmo os líderes do chamado Taleban reprovaram o ato.Todos nós reprovamos, ficamos indignados, sofremos e nos comovemos, todavia perguntemos a nós mesmos: “O que ficou disso? Que lição foi deixada por esse ato tão estúpido? Será que seremos os mesmos depois do que aconteceu? Vamos ter que ficar aqui esperando os Estados Unidos bombardear cidades Palestinas, destruindo outras milhares de vidas inocentes, como inocentes foram muitos dos que morreram em New York, acreditando que isso resolve o problema atendendo apenas ao mesquinho sentimento de vingança despertado pelo orgulho? Será que nós mesmos não temos uma parcela de culpa nisso tudo? Qual a contribuição que nós estamos dando para acabar com violência? Nós estamos fazendo alguma coisa para divulgar a “não violência”?
Continuamos a gostar de assistir aos mesmos filmes violentos através da televisão, em nosso próprio lar, ou nos cinemas – os quais lotados as salas de projeção para aumentar as bilheterias do terror e da destruição.
Perguntemos aos próprios produtores de cinema americano, que investem milhões de dólares em Hollywood: “O que é que eles querem, mostrando tantos filmes que refletem a destruição dessa mesma New York? O que é que está implantado intimamente em seus corações, quando investem milhões de dólares nos mais sofisticados efeitos que mostram o Empire States Building e as próprias torres do World Trade Center sendo explodidos e pedaços de pessoas expostos pelas ruas e avenidas novaiorquinas”?
Quando se referem a extraterrestres só o fazem vinculando-os como seres do mal, que invadem atacam e destroem o nosso planeta. Raramente, ou nunca, referem-se aos seres de outros planetas, como seres mais evoluídos moral e espiritualmente.
Por quê, o ser humano gosta tanto de difundir a desgraça?
O que foi que os terroristas fizeram ao explodir aqueles aviões, se não dar aos telespectadores exatamente aquilo que eles adoram ver?
Está na hora de deixarmos de enganar a nós mesmos!!!
Os desenhos animados que são produzidos pelo próprio americano, para o “laser” das nossas crianças, só contém violência, muita disputa de poder, muita briga, muita arma, muito míssil, muita explosão, muita guerra e destruição. Como é que vamos querer que as nossas crianças cresçam pacíficas se o que damos para elas é uma cultura da guerra e da destruição? Como é que vamos querer evitar a droga e a violência no adolescente e no futuro adulto, se fechamos os olhos para a realidade dos filmes e da TV oferecida para as nossas crianças? Quais são as fitas de vídeo mais alugadas nas locadoras? 75% são de violência, menos de 10% são comédias e mensagens pacíficas, o restante é de sexo, mas sexo com imoralidade, desajustes sexuais, histerismo, paixões, luxúria e pura exploração corporal.
Quem é que aluga essas fitas? Os terroristas que atacaram New York? Não!
Quem teve a experiência de passar no vestibular, para entrar numa faculdade qualquer, como foi que você mesmo comemorou a sua vitória no vestibular? Foi com amor, altivez, elegância e fraternidade ou foi com destruição dos cabelos e das roupas dos seus próprios colegas, em atitude altamente selvagem, agressiva, estúpidas, animalescas, ridículas e violentas? Que nível superior é esse que você esperava adquirir?
Não é exagero, isso também é violência, agressão, sadismo, mau gosto e terrorismo, o problema é que nós adoramos nos enganar. É aquela mania de achar que só é ladrão quem assalta um banco, quando na realidade é também ladrão aquele que rouba uma caneta, ou quem compra o produto roubado.
Quando vêem morrer um ente querido, vítima de um ato de violência, choram, fazem escândalos, xingam governo, polícia e se revoltam até com Deus.
Passam um tempo traumatizados, chocados, mas depois voltam a viver exatamente como viviam antes, assistindo e aplaudindo as mesmas violências que disse condenar. Que coerência é essa?
Aí está a tristeza. A destruição em New York foi lamentável e estamos todos chorando.
Mas será que o mundo vai mudar?
Infelizmente não!
E depois que passar esta forte emoção?
Hollywood continuará produzindo filmes sádicos, a industria bélica vai continuar a ser incentivada com altas verbas e milhões de dólares dos governos e você vai continuar a ver os mesmos filmes na televisão e no cinema, e as crianças continuarão assistindo as mesmas desgraças de desenhos.
Continuemos a somente chorar pelo trauma do terrorismo, a apenas lamentar pela covardia dos terroristas, a apenas fazer discursos comoventes sobre o que está acontecendo, continuemos a apenas verbalizar fórmulas de como os outros deveriam fazer para acabar com tudo isso.
E esperemos o que vai acontecer, depois que este desequilíbrio espiritual se transformar em loucura geral, culminando com a grande explosão nuclear que destruirá todo o nosso planeta e consequentemente com a vida humana.
Depois, nos encontraremos atormentados no mundo espiritual para questionarmos uns aos outros: “O que você fez para acabar a violência? Que contribuição você deu, com a sua omissão, em relação as propostas de não violência." (Alamar Régis)
OBSERVAÇÃO: Mas a vingança repercute até hoje já que um pastor americano ameaçou queimar o livro sagrado dos muçulmanos (Alcorão). Este pastor condena o ato violento com violência porque não aprendeu o ensinamento do livro sagrado dos cristãos (Bíblia) que pede para: "amarmos os inimigos", retribuirmos o mal com o bem", "perdoarmos70x7 vezes", "fazermos o bem aos que nos odeiam", "orarmos pelos que nos perseguem", etc. Ele só desistiu depois que o presidente americano pediu dizendo: “Eu acho que é absolutamente importante que a maioria esmagadora dos americanos mantenha aquilo que temos de melhor: a crença na tolerância religiosa, clareza sobre quem são nossos inimigos”, disse Obama, em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.
POSTADO PELO GRUPO DE ESTUDO "ALLAN KARDEC" http:/grupoallankardec.blogspot.com
"NOSSO LAR" - texto para entender o filme
André Luiz é um nome fictício, adotado pelo próprio espírito para proteger sua identidade como médico carioca. E no livro “Nosso Lar” ele conta, através da mediunidade de Chico Xavier, seu sofrimento, após sua desencarnação, ao ser chamado de suicida por companheiros da zona umbralina. Até que Clarêncio, o mensageiro divino, o resgatou e explicou que ele foi mesmo um suicida "indireto". Que todo seu aparelho gástrico foi destruído vagarosamente à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas. E a sífilis (conseqüência de algumas leviandades) devorou energias essenciais para sua recuperação corporal pós-operatória.
Para nós espíritas, o Céu e o Inferno são estados de consciência e não um local geográfico. Quem já sentiu a angústia do arrependimento mais intenso, por uma falta cometida, tem uma pequena idéia do que é o sofrimento dos Espíritos culpados após a desencarnação, que se tornam muito mais intenso na Espiritualidade, onde não há as limitações impostas pelo corpo físico, nem as ilusões da existência material, que ocultam as percepções e anestesiam a consciência. Os Espíritos comprometidos com o mal mergulham, ao desencarnar, num torvelinho de emoções e lembranças relacionados com suas faltas, experimentam sofrimentos morais tão intensos que não há nada que se lhes compare na Terra, onde os levará para regiões (UMBRAIS) que condizem com o estado de sua consciência. Portanto, quem nos leva ao umbral é a nossa consciência pesada. E o umbral é definido como uma "região destinada a esgotamento de resíduos mentais.” Assim sendo, entende-se como um período posterior ao desencarne (processo em que a alma abandona o corpo após a morte deste) que possibilita à alma entender o seu atual estado espiritual. O tempo de permanência no Umbral, e a ocorrência de processos dolorosos de culpa e flagelação, vai depender do estágio evolutivo da alma e do reconhecimento humilde das faltas cometidas. Só é resgatado de lá quem realmente demonstrar sincero arrependimento das transgressões cometidas perante a lei divina.
Nós espíritas, entendemos por purgatório, as dores físicas e morais: o tempo da expiação. Quase sempre, é na Terra que fazemos o nosso purgatório, ou seja, que expiamos (pagamos) as nossas faltas. Purgatório significa purgação, purificação. O purgante é o remédio que limpa o organismo. E as dores e aflições são os purgantes que limpam a alma das viciações que nos levam a transgredir a Lei Divina. Podemos dizer que, o caminho mais rápido e seguro entre o purgatório e o Céu, é “O PRÓXIMO”. Na medida em que estivermos dispostos a respeitar, ajudar, compreender e amparar aqueles que nos rodeiam, seja o familiar, o colega de serviço, o amigo, o indigente, o doente, estaremos habilitando-nos à felicidade, contribuindo para que ela se estenda sobre o Mundo. Portanto, não nos elevaremos se não tivermos dispostos a auxiliar os companheiros que conosco estagiam no purgatório terrestre.
Este filme mostra que, a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência; que levaremos para o Além, os “tesouros que a traça não corrói e o ladrão não rouba” como disse Jesus, ou seja, não levaremos nada que se destina ao uso do corpo, e sim tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais; lá não será computado o valor dos nossos bens, nem dos nossos títulos, mas serão contadas as nossas virtudes, e nesse cálculo o operário talvez seja considerado mais rico que o príncipe. André Luiz, por exemplo, não teve privilégios por ter sido médico na Terra, porque, todos somos iguais perante a lei divina; e no plano espiritual aprendemos muito, mas é encarnado que testaremos o aprendizado. Então, a "purificação" espiritual se dará depois de muitas encarnações, quantas forem necessárias, até que aprendamos que os passos do cristão, em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo.
Aos que acham este filme fictício deixo uma pergunta de Emmanuel que está no prefácio do livro "NOSSO LAR" : "O inabitual, entretanto, causa surpresa em todos os tempos. Quem não sorriria, na Terra, anos atrás, quando se lhe falasse da aviação, da eletricidade, da radiofonia?"
POSTADO PELO GRUPO DE ESTUDO "ALLAN KARDEC" http://grupoallankardec.blogspot.com
Compilação feita por Rudymara de Paula retirada dos livros: "O Evangelho segundo o Espiritismo"; "Nosso Lar" e "Um jeito de ser feliz".
Para nós espíritas, o Céu e o Inferno são estados de consciência e não um local geográfico. Quem já sentiu a angústia do arrependimento mais intenso, por uma falta cometida, tem uma pequena idéia do que é o sofrimento dos Espíritos culpados após a desencarnação, que se tornam muito mais intenso na Espiritualidade, onde não há as limitações impostas pelo corpo físico, nem as ilusões da existência material, que ocultam as percepções e anestesiam a consciência. Os Espíritos comprometidos com o mal mergulham, ao desencarnar, num torvelinho de emoções e lembranças relacionados com suas faltas, experimentam sofrimentos morais tão intensos que não há nada que se lhes compare na Terra, onde os levará para regiões (UMBRAIS) que condizem com o estado de sua consciência. Portanto, quem nos leva ao umbral é a nossa consciência pesada. E o umbral é definido como uma "região destinada a esgotamento de resíduos mentais.” Assim sendo, entende-se como um período posterior ao desencarne (processo em que a alma abandona o corpo após a morte deste) que possibilita à alma entender o seu atual estado espiritual. O tempo de permanência no Umbral, e a ocorrência de processos dolorosos de culpa e flagelação, vai depender do estágio evolutivo da alma e do reconhecimento humilde das faltas cometidas. Só é resgatado de lá quem realmente demonstrar sincero arrependimento das transgressões cometidas perante a lei divina.
Nós espíritas, entendemos por purgatório, as dores físicas e morais: o tempo da expiação. Quase sempre, é na Terra que fazemos o nosso purgatório, ou seja, que expiamos (pagamos) as nossas faltas. Purgatório significa purgação, purificação. O purgante é o remédio que limpa o organismo. E as dores e aflições são os purgantes que limpam a alma das viciações que nos levam a transgredir a Lei Divina. Podemos dizer que, o caminho mais rápido e seguro entre o purgatório e o Céu, é “O PRÓXIMO”. Na medida em que estivermos dispostos a respeitar, ajudar, compreender e amparar aqueles que nos rodeiam, seja o familiar, o colega de serviço, o amigo, o indigente, o doente, estaremos habilitando-nos à felicidade, contribuindo para que ela se estenda sobre o Mundo. Portanto, não nos elevaremos se não tivermos dispostos a auxiliar os companheiros que conosco estagiam no purgatório terrestre.
Este filme mostra que, a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência; que levaremos para o Além, os “tesouros que a traça não corrói e o ladrão não rouba” como disse Jesus, ou seja, não levaremos nada que se destina ao uso do corpo, e sim tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais; lá não será computado o valor dos nossos bens, nem dos nossos títulos, mas serão contadas as nossas virtudes, e nesse cálculo o operário talvez seja considerado mais rico que o príncipe. André Luiz, por exemplo, não teve privilégios por ter sido médico na Terra, porque, todos somos iguais perante a lei divina; e no plano espiritual aprendemos muito, mas é encarnado que testaremos o aprendizado. Então, a "purificação" espiritual se dará depois de muitas encarnações, quantas forem necessárias, até que aprendamos que os passos do cristão, em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo.
Aos que acham este filme fictício deixo uma pergunta de Emmanuel que está no prefácio do livro "NOSSO LAR" : "O inabitual, entretanto, causa surpresa em todos os tempos. Quem não sorriria, na Terra, anos atrás, quando se lhe falasse da aviação, da eletricidade, da radiofonia?"
POSTADO PELO GRUPO DE ESTUDO "ALLAN KARDEC" http://grupoallankardec.blogspot.com
Compilação feita por Rudymara de Paula retirada dos livros: "O Evangelho segundo o Espiritismo"; "Nosso Lar" e "Um jeito de ser feliz".
O SONO É O REPOUSO DO CORPO E LIBERTAÇÃO DO ESPÍRITO
O sono é o repouso do corpo, mas o Espírito não necessita desse repouso. Enquanto os sentidos se entorpecem, a alma se liberta parcialmente da matéria, gozando das suas faculdades espirituais. O sono foi dado ao homem para a recuperação de suas forças orgânicas e das suas forças morais. Enquanto o corpo recupera as energias gastas no estado de vigília, o Espírito vai se retemperar entre os outros Espíritos. É então que ele tira, de tudo o que vê, de tudo que percebe, e dos conselhos que lhe são dados, as idéias que lhe ocorrem depois, em forma de intuições. É o retorno temporário do exilado à sua verdadeira pátria, a liberdade momentaneamente concedida ao prisioneiro. Mas acontece, como no caso dos prisioneiros perversos que o Espírito nem sempre aproveita esse momento de liberdade para o seu adiantamento. Se conserva maus instintos, em vez de procurar a companhia dos Bons Espíritos, busca a dos seus semelhantes, e dirige-se aos lugares em que pode liberar as suas más inclinações. Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido. Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 38)
POSTADO PELO GRUPO DE ESTUDO "ALLAN KARDEC" http://grupoallankardec.blogspot.com
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domingo, 5 de setembro de 2010
A RIGOR - André Luiz
Espírito Santo – falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.
Reino de Deus – estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes.
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Milagre – designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.
Mistério – parte ignorada das Normas Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito humano.
Sobrenatural – definição de fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.
Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Tentação – posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.
Dia de juízo – oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.
Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevandose a passos mais altos de evolução.
André Luiz
Reino de Deus – estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes.
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Milagre – designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.
Mistério – parte ignorada das Normas Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito humano.
Sobrenatural – definição de fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.
Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Tentação – posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.
Dia de juízo – oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.
Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevandose a passos mais altos de evolução.
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O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciências e
consolo nos corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob formas alegóricas”.
A rigor, a verdade pode caminhar distante da palavra com que aspiramos a traduzi-la.
Renove, pois, as expressões do seu pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.
consolo nos corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob formas alegóricas”.
A rigor, a verdade pode caminhar distante da palavra com que aspiramos a traduzi-la.
Renove, pois, as expressões do seu pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.
André Luiz
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