terça-feira, 19 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
CUIDADO COM A HORA VAZIA
"Tomemos cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade. Cabeça ociosa é perigo a vista. Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala. Preenche-a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer . . . O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as idéias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso. Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, nas tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz. Hora Vazia, nunca!”
Joanna de Ângelis
domingo, 3 de novembro de 2013
ESQUECIMENTO DO PASSADO
É em vão dizer que o esquecimento é um obstáculo ao aproveitamento da
experiência das existências anteriores. Se Deus considerou conveniente
lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a
lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos
casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso
orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre
arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às
relações sociais.
O
Espírito renasce frequentemente no mesmo meio em que viveu, e se
encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que
lhes tenha feito. Se nelas reconhecesse as mesmas que havia odiado,
talvez o ódio reaparecesse. De qualquer modo, ficaria humilhado perante
aquelas pessoas que tivesse ofendido.
Deus
nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é
suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira
o que poderia prejudicar-nos.
O
homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu. Ele nasce exatamente como
se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida. Pouco lhe
importa saber o que foi: se estiver sendo punido, é porque fez o mal, e
suas más tendências atuais indicam o que lhe resta corrigir em si mesmo.
É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo
que foi completamente corrigido já não restam sinais. As boas resoluções
que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe
dá a força de resistir às más tentações.
De
resto, esse esquecimento só existe durante a vida corpórea. Voltando à
vida espiritual, o Espírito reencontra a lembrança do passado. Trata-se,
portanto, apenas de uma interrupção momentânea, como a que temos na
própria vida terrena, durante o sono, e que não nos impede de lembrar,
no outro dia, o que fizemos na véspera e nos dias anteriores.
Da
mesma maneira, não é somente após a morte que o Espírito recobra a
lembrança do passado. Pode dizer-se que ele nunca a perde, pois a
experiência prova que, encarnado, durante o sono do corpo, ele goza de
certa liberdade e tem consciência de seus atos anteriores. Então, ele
sabe por que sofre, e que sofre justamente. A lembrança só se apaga
durante a vida exterior de relação. A falta de uma lembrança precisa,
que poderia ser-lhe penosa e prejudicial às suas relações sociais,
permite-lhe haurir novas forças nesses momentos de emancipação da alma,
se ele souber aproveitá-los.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo V, item 11
Assinar:
Postagens (Atom)