domingo, 30 de junho de 2013

sexta-feira, 14 de junho de 2013

QUEM FOI KARDEC?




Há muitos anos nasceu um menino educado, inteligente e muito bom, num país muito longe, chamado França.
Seus pais escolheram para ele o nome de Denizard Hippolyte Léon Rivail. É um nome diferente, não é? É um nome francês, de pessoas que falam diferente de nós.



Esse menino, Denizard, era muito estudioso. Desde pequenino ele gostava de estudar, de olhar livros, de ler!
Aos dez anos de idade seus pais o mandaram para outro país - a Suíça, para aprimorar os seus estudos, pois lá havia a melhor escola da época. Era a escola da fraternidade, que cuidava para que as crianças e os jovens se tornassem homens responsáveis e úteis à sociedade.



Quando ele cresceu, ele se tornou um grande professor, continuou a estudar e a trabalhar. Como ele sabia das coisas! Sabe, por quê? Porque ele aprendia nos livros.



Ele gostava muito de ensinar e por isto foi professor durante muito tempo. Ele era muito esforçado e trabalhador, durante o dia trabalhava e estudava de noite.
Sabem o que ele fazia durante o dia? Ensinava em sua casa, gratuitamente a muitos jovens que não tinham condições de pagar a escola. O professor Léon, por ter estudado muito, era também médico e falava muitas outras línguas, além de sua, o Frances.
Uns anos depois, se deu um episódio feliz em sua vida. Ele conheceu uma moça de nome Amélie Gabrielle Boudet, com quem se casou. Ela também era professora. Ele e a esposa trabalhavam bastante. Entre outros afazeres, ele escrevia livros de estudo para as escolas. Tornou-se assim, um homem conhecido e respeitado.



Um dia... Aconteceu algo muito importante, quando estava com 50 anos de idade, através de um amigo, tomou conhecimento de coisas estranhas que vinham acontecendo na cidade. Dizia o amigo que, em determinada reunião que assistira, os objetos se movimentavam e uma mesa chegara a falar.



É... É isto mesmo, conversando! O professor Léon, acostumado ao estudo, à pesquisa, achou aquilo muito estranho, mas, depois do amigo insistir muito, decidiu assistir uma das reuniões.
Ali, Léon viu pela primeira vez o fenômeno das mesas que se movimentavam sozinhas. Objetos diversos como vasos, flores e chapéus se moviam em pleno ar, sem nenhum apoio. O professor ficou a pensar: Será que são as pessoas que estão aqui que causam as pancadas? Se não, devia haver uma causa.
E se pôs a pesquisar. Começou a frequentar, com assiduidade, as reuniões semanais, disposto a descobrir o que havia por detrás daquilo tudo. Logo, descobriu que eram os espíritos, porque perguntou quem batia e movimentava a mesa e recebeu a resposta:
- Somos os espíritos.



Sabe como eles conversavam no inicio? Era através de pancadas na mesa. 
Depois utilizaram uma cesta de bico. A cesta nada mais é do que um porta-lápis e um apêndice da mão ou um intermediário entre a mão e o lápis.

Com o tempo a cesta foi substituída por uma espécie de mesa em miniatura, com três pés, sendo um deles o suporte do lápis. Diversos outros dispositivos foram desenvolvidos.

 
Finalmente, chegou-se à conclusão de que os Espíritos poderiam agir diretamente na mão do médium (como geralmente escrevemos), e esse método é usado até os dias de hoje.

Então, os espíritos informaram que nada mais eram do que as almas dos homens que já haviam deixado o corpo físico.
Quando desencarnamos, o corpo vai ficar na Terra, vai ser enterrado. Mas, nós somos Espíritos e continuamos vivos. 
Então as pessoas que morrem são Espíritos desencarnados, só não têm o corpo de carne.
Pois então... Denizard aprendeu a conversar com os Espíritos, com as pessoas que já estavam desencarnadas.
Os Espíritos ensinaram a Denizard muitas coisas e ele escreveu tudo em livros, para que todas as pessoas pudessem ler.



Nestes livros que ele escreveu tudo foi ensinado pelos Espíritos que foram dizendo e ditando tudo para o Denizard.
Ele, então, preferiu assinar estes livros com o nome de Allan Kardec, porque este foi um nome que ele teve em outra reencarnação e, assim, ele escolheu este para assinar os livros espíritas
.


Os livros que são conhecidos como codificação da Doutrina Espírita , são os seguintes:
• O Livro dos Espíritos,
• O Livro dos Médiuns,
• O Evangelho Segundo o Espiritismo,
• A Gênese,
• O Céu e o Inferno.


Ele escreveu também muitas Revistas sobre o assunto, são as Revistas Espíritas.


terça-feira, 11 de junho de 2013

IRMÃS FOX - história


Em 1848, a aldeia de Hydesville, localizada no condado de Wayne, Estado de New York, distante 30 km da cidade de Rochester, era um pequeno aglomerado de casas de madeiras com uma típica população de agricultores.

Nesta aldeia, a família Fox, uma família de fazendeiros composta pelo Pai (John Fox), a Mãe (Magaret Fox), e de suas filhas: Margareth Fox, de 10 anos e Kate Fox, de 7 anos.

Havia, nesta aldeia, uma cabana onde ocorreu o assassinato de um vendedor (alguns o chamam de mascate). O espírito do vendedor se comunicava com o plano material (Terra) através de sons, barulhos, ruídos.
 

 
Após vários moradores passarem pela casa que fazia ruídos, nela foi morar a família Fox. 
No princípio, a família não foi incomodada por esses sons que pareciam naturais à casa, mas depois de algum tempo, eis que tais barulhos, ruídos, batidas e até arrastamento de móveis começaram a aparecer com muita força. E estas coisas incomodavam tanto, mas tanto que as meninas viviam em sobressalto, a ponto de se negarem a dormir sozinhas no quarto.



Em 31 março de 1848, deu-se o primeiro lance do fantástico episódio. A menina de 7 anos de idade - Kate Fox - na sua espontaneidade - teve a audácia de desafiar a "força invisível" a repetir, com os golpes, as palmas que ela batia com as mãos:

-Aqui! Sr. Pé Rachado, faça o que eu faço! - Disse, corajosamente, Kate, batendo palmas.

A resposta foi imediata, e a cada estalo, um golpe era ouvido logo a seguir!

Chegaram a conclusão que aquela força podia ver e ouvir, pois até quando se dobrava o dedo, a força respondia. Vários vizinhos foram chamados, e por sua vez, eles chamaram outras pessoas e formou-se então uma reunião, onde as pessoas perguntavam muito.

Eles criaram um código tipo: uma batida seria a letra A, duas batidas seria a letra B e assim por diante...
Ele (o dono dos ruídos) informou, por este código, ser um espírito e que tinha sido assassinado naquela casa. Ele disse, também, o nome do antigo inquilino que o matara e depois o enterrara na adega a 10 pés de profundidade. Seu nome era Charles B. Rosma.



Os mais interessados em esclarecer o caso resolveram escavar a adega visando encontrar o esqueleto do suposto assassinado. E encontraram mesmo. E um jornal de Boston, cidade dos Estados Unidos, até noticiou o fato.

Vários outros fenômenos deste tipo passaram a ocorrer em outras cidades, em outros países, em outras famílias.




As irmãs Fox cresceram, mas por inexperiência e imaturidade acabaram se envolvendo com o vício do alcoolismo e acabaram sofrendo muitas perseguições e difamações injustas.







A Kate Fox, foi à Europa onde pôde ser estudada por sábios de renome. Porque lá havia desenvolvimento científico pelo qual os fenômenos poderiam ser estudados com rigor e profundidade. 














Texto baseado no artigo "A História do Espiritismo" de Sidney de Paula
imagens     - Fonte - Portal do Espírito - www.espirito.org.br 





DIFERENÇA ENTRE OBSESSÃO SIMPLES, FASCINAÇÃO E SUBJUGAÇÃO



Allan Kardec classifica a obsessão em: obsessão simples, fascinação e subjugação. 

Obsessão simples é a mais comum, freqüente, e que poucas pessoas estão livres. Nesse tipo de obsessão o obsidiado permanece no pleno uso de suas faculdades mentais, conservando o discernimento, ele sabe que está errado nos absurdos em que incorre. Reconhece que sua conduta é irregular, não raro ridícula, como lavar repetidamente as mãos ou verificar à exaustão se trancou a porta ou desligou um aparelho elétrico. Numa conta de 2+2 ele sabe que o resultado é 4, mas ele debruça-se sobre a possibilidade de não ser esse o resultado. Diante de idéias infelizes acabamos envolvidos por perseguidores invisíveis que acentuam nossa infelicidade. 

A fascinação é mais envolvente. Ela é desenvolvida por hábeis obsessores, estes não se limitam ao bombardeio de idéias infelizes. Atuando com sutileza e inteligência, tratam de convencer o obsidiado das fantasias que lhe sugerem. É como se o obsessor colocasse no obsidiado óculos com lentes desajustadas, confundindo-lhe a visão. O obsidiado numa conta de 2+2 ele não tem dúvida que o resultado da operação é 5. A influência maior ocorre durante o sono.

A subjugação faz com que o obsidiado paralise a vontade e comece a agir segundo a vontade do obsessor. Impondo-lhe muitas vezes gemer, gritar, agoniar, desmaiar e desvarios absolutamente incontroláveis. Boa parcela dos alienados mentais que estagiam nos hospitais psiquiátricos são vítimas da subjugação. No Evangelho (Lucas, 9) tem uma passagem de um pai que roga a Jesus dizendo: “Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um Espírito se apodera dele e, de repente, grita, e o atira por terra, convulsiona-o até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.” Jesus afasta o espírito, e o menino livra-se do problema. A subjugação pode ser moral ou corporal. Na subjugação moral, o obsidiado é colocado muitas vezes em situações comprometedoras. Na subjugação corporal, o espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários, podendo levar aos mais ridículos atos.

Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por idéias infelizes.

Na fascinação o indivíduo se vê convencido delas.

Na subjugação pouco importa o que pensa. O obsessor controla seus movimentos, como uma marionete.