sábado, 21 de dezembro de 2013

UM ALERTA ÀS MÃES SOBRE MENSAGENS PSICOGRAFADAS


Por Eliana Haddad

Analisando mensagens foi o tema da palestra realizada por Nena Galves, no Centro Espírita União, em São Paulo, em abril último, em homenagem ao médium e  amigo Chico Xavier.  
Nena  comentou sobre a mensagem maior que não deve passar despercebida  pelos que assistem ao filme As mães de Chico Xavier, lançado em todo o país, no último 1º. de abril, encerrando as comemorações do centenário de nascimento do médium mineiro. “Não me cabe a análise técnica da obra, mas alertar sobre a grandiosidade da vida espiritual, que está sendo mostrada nas entrelinhas da história, alinhavada pela dor sofrida por duas famílias que perdem seus filhos e por uma jovem prestes a realizar um aborto”.
Lembrou-se da situação de fragilidade que vivem as pessoas que perdem seus parentes e amigos, principalmente as mães. “É inimaginável a dor de uma mãe que perde um filho”, disse,  destacando a responsabilidade dos médiuns que são procurados em busca de algum alento, de alguma mensagem, de alguma notícia dos que se foram. “São situações profundamente dolorosas, que não há palavras para consolá-las; dá vontade de abraçar, de tirar o sofrimento com as mãos”, afirmou, citando momentos comoventes  de amor  que presenciou na Casa da Prece, em Uberaba, MG, quando Chico parava tudo o que estava fazendo para ouvir,  orientar e consolar tantas mães desesperadas, desiludidas com as perdas.
Nena fez questão de enfatizar, também, que Chico, como espírita, tinha uma conduta bastante marcante no trabalho consolador. “Ele sabia que a finalidade principal do espiritismo era educar através da explicação e prática do Evangelho de Jesus. Sua atitude perante aos necessitados de consolação não se resumia apenas em receber ou mandar recados. Ele praticava a ética cristã na sua maior profundidade -- primeiro atendia, orientava, educava pais e filhos, de forma a evitar conflitos e tragédias familiares. Sabia que o esclarecimento poderia transformar os corações, nas situações presentes e futuras. Uma vez consolidada a crise, a perda, o problema, aí sim, Chico consolava, sem julgamento, sem gerar culpas, mas de forma a levar serenidade aos corações sofridos”. 
Em sua palestra, Nena resumiu as três histórias vivenciadas no filme As Mães de Chico de Chico Xavier – uma  mãe que perde um filho ainda criança; outra, que perde o filho para as drogas e o suicídio, e outra, jovem, que vive os conflitos de uma gravidez inesperada. “Para compreender histórias assim, é preciso, muito mais que as mensagens, refletir sobre o que a filosofia espírita esclarece sobre esses verdadeiros dramas. Como uma mãe pode escolher a morte prematura de um filho? Por que a sedução do caminho das drogas nos jovens? Por que os casais se entregam sexualmente sem se conhecerem?”, perguntou, lembrando que, no caso do filme, as três mulheres envolvidas convivem em ambientes de muitos conflitos, por falta da  educação espiritual e compreensão da vida, entre idas e vindas.
Segundo ela, é preciso compreender “além do fenômeno” como enalteceu Kardec na codificação espírita. Por isso, sua análise sobre o filme foi absolutamente doutrinária. Mas foi além, ao abordar as causas de todos aqueles sofrimentos. Falou sobre a sobrevivência da alma e a fé na vida futura, que levam à libertação dos que se foram e dos que ficaram, através e uma forma perene de consolo: a transformação  de todos pela educação moral do espírito, numa conquista da paz e da compreensão verdadeiras.
Destacou a  cena do filme em que Chico pergunta à mãe que perdeu o filho de cinco anos, depois de uma queda de bicicleta, num passeio  com a babá – ‘Você já agradeceu a sua babá?  Ela só foi um instrumento. Seu filho já estava doente... como você se sentiria se ele tivesse caido de seus próprios braços?’. Para Nena,  essa foi a cena mais impactante do filme por mostrar o que é a vida espiritual, onde cada qual tem seus desafios, seus acertos e desacertos, esquecidos na vida atual,  e que perante a misericórdia da lei divina, as reencarnações  são oportunidades valiosas que funcionam como verdadeiros aprendizados para os devidos reajustes. “É claro que havia ali um compromisso coletivo – da mãe, do pai, do menino e da babá”, comentou, lembrando que Chico, médium extraordinário, “vendo fora do tempo e do espaço” certamente ao encontrar a mãe reconheceu toda a trajetória espiritual do grupo familiar, dando-lhe, assim, o consolo através de palavras de carinho e apoio fraterno, oferecendo-lhe a orientação que educa e edifica para sempre.
“O que queremos mesmo é que o espírito venha e diga que está bem e, de preferência, que  ainda agradeça pelo o que fizemos por ele, mas nem sempre isso é possível, pois nem todos estão em condições de se submeter às comunicações e alguns são trazidos  até mesmo acompanhados de mentores, que os orientam e podem até mesmo censurá-los nas palavras para que o bem seja maior”, explicou.
Disse, também, que essas  mulheres que perdem seus filhos já os escolheram, ao se comprometem com a maternidade, devendo-se portanto prestar  sempre muita atenção no teor das mensagens recebidas, para saber se o médium realmente está sendo fiel a detalhes, que identifiquem o desencarnado. “Chico  não falava de  fatos gerais, eram mensagem particulares, trazendo coisas que ninguém sabia, nomes de parentes, detalhes de conversas e até revelações da própria desencarnação”, lembrou Nena Galves.
Ela comentou que, para acolher uma mãe desesperada, um médium pode querer consolá-la através de uma mensagem em nome da caridade. “É necessário cuidado com a vulgarização dessas comunicações, cujo conteúdo as pessoas devem  criteriosamente analisar com a lógica e o bom senso que a razão exige. Citou também Yvonne Pereira, lembrando que a médium ao ser procurada para psicografias definia-se como médium conselheira e procedia a orientação verbal, afinal todos podemos consolar através da palavra e atitudes de amor. Ela enfatizou o valor da psicografia como manifestação mediúnica. “Claro que a psicografia existe; se a negássemos, estaríamos desmentindo a Codificação; o que não podemos é vulgarizá-la”, observou.
Alertou, entretanto, para o fato de que “mensagens gerais, ao encontrarem uma mãe fragilizada, por exemplo, ao invés de libertá-la, podem escravizá-la pela dependência de recados e mais recados, numa busca incessante para saber sempre mais e mais sobre os entes queridos, quando deveriam ser orientadas para a prática do bem, o verdadeiro bônus que todos os filhos aguardam em forma de luz:  um alento que os liberte  também da saudades e do apego terreno,  para também seguirem em paz os seus caminhos”.





segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

MÉTODOS NÃO ESPÍRITA


MUITOS MÉDIUNS ESTÃO AUXILIANDO PESSOAS, APESAR DE COBRAR, DE UTILIZAR LÂMPADAS, ETC. ISSO É PRÁTICA ESPÍRITA? Muitos métodos fazem os doentes saírem física e mentalmente recuperados. Deus não beneficia só os espíritas ou os frequentadores da casa espírita. Cabe a nós, espíritas, respeitarmos as mais diversas modalidades e formas de cura. São meios que, muitas vezes, minimizam o sofrimento alheio. Mas, pedimos respeito pela doutrina dos espíritos que ensina que não devemos cobrar nada e nem utilizar amuletos, talismãs ou coisa parecida. E mediunidade não é propriedade dos espíritas. A pessoa pode ser médium sem ser espírita. 
SE É BOM, POR QUE O ESPIRITISMO NÃO ADOTA TAL MÉTODO? Porque o passe espírita também é bom e para ser bom aprendemos que não precisa de recursos materiais. Os espíritas precisam ajudar a renovação das idéias religiosas e não conseguirão isso, se ocultar o que já conhecem e se cederem sempre aos atuais costumes ou novidades. Além do que, o espírita tem o dever de não ficar preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam como: maca, lâmpadas coloridas, etc., que fazem função de amuletos. Divaldo numa entrevista dada ao Correio Espírita disse: “deve-se evitar, quanto possível, a exposição de lâmpadas coloridas, no pressuposto de realizar-se ação cromoterapêutica.” Vejamos o que disse José Herculano Pires, no mesmo livro acima citado: “Todas essas tolices decorrem essencialmente do apego humano às formas de atividades materiais. O passista consciente, conhecedor da doutrina e suficientemente humilde compreende que ele pouco sabe a respeito dos fluidos espirituais, e o que pensa saber é simples pretensão orgulhosa, limite-se à função mediúnica de intermediário. Muitas vezes os Espíritos recomendam que não façam movimentos com as mãos e os braços para não atrapalhar os passes.” No livro Opinião Espírita, cap. 25, André Luiz diz: "Muitos, companheiros, sob a alegação de que todas as religiões são boas e respeitáveis, julgam que as tarefas espíritas nada perdem por aceitar a enxertia da práticas estranhas à simplicidade que lhes vige na base, lisonjeando indebitamente situações e personalidades humanas, supostas capazes de beneficiar as construções doutrinárias do Espiritismo."


OBSERVAÇÃO: Queremos esclarecer, que não somos contra métodos, técnicas, rituais, etc., adotados por outras seitas, religiões, terapias holísticas ou alternativas. A Doutrina nunca diz ser “contra” alguma coisa, no máximo “não é favorável”. Ela nunca diz “não pode”, no máximo diz “não deve”. Pregamos o livre arbítrio, portanto, temos obrigação de exercê-lo. Mas, não é por respeitarmos que as adotaremos. Não queremos impor aquilo que acreditamos a ninguém, mas não queremos que nos imponham o que não aceitamos. Não gostaríamos de ver implantado na Casa Espírita o que não pertence a ela. Mas aquele que acredita ser certo o que pratica, não deve se melindrar com opinião contrária, “a cada um segundo sua consciência”. Portanto, gostaríamos que todos compreendessem que não escrevemos para criticar, ofender, brigar, até porque este não é o intuito da Doutrina Espírita. Escrever textos espíritas e omitir o que o “Espiritismo” prega para não desagradar este ou aquele, seria covardia da nossa parte e falta de caridade com o Espiritismo. Apenas utilizamos este meio de comunicação para tirarmos dúvidas e divulgarmos a Doutrina dos Espíritos como ela é aos espíritas, não-espíritas, simpatizantes e até não-simpatizantes. “A maior caridade que podemos fazer ao Espiritismo é sua divulgação”, disse Emmanuel. Portanto, a pratiquemos com respeito e responsabilidade.

Rudymara

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

QUEM SÃO OS ESPIRITEIROS? - Richard Simonetti




Espiriteiro é uma palavra nova que não se encontra no dicionário. Ela define as pessoas que se ligam ao Centro Espírita, mas são desligadas das finalidades do Espiritismo. Espiriteiro é o “papa passes”, que comparece às reuniões apenas para receber sua “hóstia”depuradora, representada pela transfusão magnética.
Frequentador assíduo de “consultórios do Além”,grupos mediúnicos que se formam apenas para receber favores espirituais, não consegue compreender que o Espiritismo não é mero salva-vidas para acidentes existenciais nascidos de sua própria invigilância.
Refratário a qualquer compromisso que imponha disciplinas de horário e assiduidade, alega absoluta falta de tempo, sem atentar a um princípio elementar tempo é uma questão de preferência.
Kardec fala dos espiriteiros, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, no capítulo XVII:
“(...) Nalguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar Os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções (...)”
A intenção de transferir para um futuro remoto nossas realizações espirituais é algo um tanto irracional, porque o contato com a verdade implica em compromisso com ela. Com o conhecimento espírita, não haverá justificativa para a omissão. Partindo da afirmativa evangélica de que muito será pedido ao que muito recebe, concluímos que nós, espíritas, estaremos sempre em débito com a Doutrina, porquanto o empenho de uma vida será pouco, ante a gloriosa visão de realidade espiritual que ela desdobra aos nossos olhos. 
Companheiros que se manifestam (após a desencarnação) nos Centros Espíritas a que estiveram vinculados, reportam-se a esse problema.
Não tiveram dificuldade em reconhecer sua nova condição, bafejados pelo conhecimento doutrinário.
Habilitam-se à proteção de benfeitores amorosos, ligados que estiveram a atividades no campo da fraternidade humana.
Reportam-se a indescritíveis emoções, no reencontro com familiares queridos.
Mas, com freqüência, revelam indefinível tristeza, por não terem aproveitado integralmente as oportunidades recebidas.
Guardam a nostalgia do ideal espírita não realizado.
Embora as conquistas alcançadas como espíritas, não conseguem furtar-se à penosa impressão de que estiveram mais para espiriteiros... 







quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

CLASSIFICAÇÃO DO CASAMENTO - Martins Peralva


  
Martins Peralva, sugere a seguinte classificação dos casamentos: Acidentais, Provacionais, Sacrificiais, Afins (Afinidade superior), Transcendentes.

ACIDENTAIS : Se dá por efeito de atração momentânea, de almas ainda inferiorizadas. São as pessoas que se encontram, se vêem, se conhecem, se aproximam, surgindo, daí, o enlace acidental, sem qualquer ascendente espiritual. Usando de seu livre arbítrio, uma vez que por ele construímos sempre o nosso destino. No nosso mundo, tais casamentos são comuns, ainda.
PROVACIONAIS: Reencontro de almas, para reajustamentos necessários à evolução delas. São os mais frequentes. É por essa razão que há tantos lares onde reina a desarmonia, onde impera a desconfiança, onde os conflitos morais se transformam, tantas vezes, em dolorosas tragédias. Deus permite a união deles, através das leis do Mundo, a fim de que, pelo convívio diário, a Lei Maior, da fraternidade, seja por eles exercida nas lutas comuns. A compreensão evangélica, a boa vontade, a tolerância e a humildade são virtudes que funcionam à maneira de suaves amortecedores.
O Espiritismo, pelos conhecimentos que espalha, é meio eficiente para que muitos lares em provação, se reajustem e se consolidem, dando, assim, os primeiros passos na direção do Infinito Bem. O Espírita esclarecido sabe que somente ele pagará as suas próprias faltas, porém sempre contando com o auxílio Divino.
SACRIFICIAIS: Deus permite aí, o reencontro de alma iluminada com alma inferiorizada, com o objetivo de redimir a que se pedeu pelo caminho. Reúnem almas possuidoras de virtude a outras de sentimentos opostos. Acontece quando uma alma esclarecida, ou iluminada se propõe ajudar a que se atrasou na jornada ascensional. Como a própria palavra indica, é casamento de sacrifício, para um deles. E o sacrificado tanto pode ser a mulher como o homem. Quem ama não pode ser feliz se deixou na retaguarda, torturado e sofredor, o objeto de sua afeição.Volta, então, e, na qualidade de esposo ou esposa, recebe o viajor retardatário, a fim de, com o seu carinho e com a sua luz, estimular-lhe a caminhada.  O Evangelho nos lares, como em toda a parte, funciona à maneira de estimulante da harmonia e construtor do entendimento.
AFINS : Pela lei da afinidade, reencontram-se corações amigos, para consolidação de afetos. São os que reúnem almas esclarecidas e que muito se amam. São Espíritos que, pelo casamento, no doce aconchego do lar, consolidam velhos laços de afeição.
TRANSCENDENTES: São Almas engrandecidas no Bem que se buscam para realizações imortais. São constituídos por almas que se reencontram, no plano físico, para as grandes realizações de interesse geral. A vida desses casais encerra uma finalidade superior. O ideal do Bem e do Belo enche-lhes as horas e os minutos repletando-lhes as almas de doce ventura, acima de quaisquer vulgaridades terrenas, acima das emoções inferiores, o amor puro e santo. Todos nós passamos, ou passaremos ainda, segundo o caso, por essa sequência de casamentos: acidentais, provacionais e sacrificiais, até alcançarmos no futuro, sob o sol de um novo dia, a condição de construirmos um lar terreno na base do idealismo transcendental ou da afinidade superior. E enquanto caminhamos, o Espiritismo, abençoada Doutrina, cumulará os nossos dias das mais santas esperanças…
É evidente que o matrimônio, sagrado em suas origens, tem reunido sob o mesmo teto os mais variados tipos evolutivos, o que vem demonstrar que a união, na Terra, funciona, às vezes como meio de consolidação de laços de pura afinidade espiritual, e, noutros casos, em sua maioria, como instrumento de reajuste.
Algumas vezes o lar é um santuário, um templo, onde almas engrandecidas pela legítima compreensão exaltam a glória suprema do amor sublimado. Porém, a maioia dos lares funcionam como oficina e hospital purificadores, onde, sob o calor de rudes provas e dolorosos testemunhos, Espíritos frágeis caminham, lentamente, na direção da Vida Superior.

 
Autor: Martins Peralva

Livro : Estudando a Mediunidade – cap. XVIII





VOCÊ É MELINDROSO(A)?

Foto: <3 VOCÊ É MELINDROSO(A)? <3 

“Existem pessoas que se sentem ofendidas, magoadas por qualquer coisa: à mais leve contrariedade, se sentem humilhadas . . . Ora, nós não viemos a este mundo para nos banhar em água de rosas . . . Somos espíritos altamente endividados – dentro de nós, o passado ainda fala mais alto . . . Por que, então, haveríamos de nos sentir ofendidos quando as pessoas não fazem com que as coisas sejam da maneira que queremos?! Não podemos ser tão suscetíveis assim . . . Por qualquer aborrecimento, gente há que passa a vida inteira sem falar com um irmão, com um amigo . . . Queremos viver na Terra sem que sejamos afetados pela sua condição, vamos assim dizer, de ainda lamentável atraso espiritual . . . Isto aqui não é uma estação de veraneio! Quando o espírito reencarna, ele já vem consciente das lutas que terá de enfrentar – a menos que seja um espírito completamente alheio ao seu próprio destino. Todos, quando retomamos o corpo, sabemos que, de certa forma, estaremos à mercê de uma série de circunstâncias próprias de um planeta em evolução . . .”

Chico Xavier – do livro: O Evangelho de Chico Xavier.

OBSERVAÇÃO: Este sentimento é um dos que mais separa pessoas. E as afastam de casas religiosas. O melindrado acredita que nunca irá melindrar alguém. Melindre é filho do ORGULHO.

“Existem pessoas que se sentem ofendidas, magoadas por qualquer coisa: à mais leve contrariedade, se sentem humilhadas . . . Ora, nós não viemos a este mundo para nos banhar em água de rosas . . . Somos espíritos altamente endividados – dentro de nós, o passado ainda fala mais alto . . . Por que, então, haveríamos de nos sentir ofendidos quando as pessoas não fazem com que as coisas sejam da maneira que queremos?! Não podemos ser tão suscetíveis assim . . . Por qualquer aborrecimento, gente há que passa a vida inteira sem falar com um irmão, com um amigo . . . Queremos viver na Terra sem que sejamos afetados pela sua condição, vamos assim dizer, de ainda lamentável atraso espiritual . . . Isto aqui não é uma estação de veraneio! Quando o espírito reencarna, ele já vem consciente das lutas que terá de enfrentar – a menos que seja um espírito completamente alheio ao seu próprio destino. Todos, quando retomamos o corpo, sabemos que, de certa forma, estaremos à mercê de uma série de circunstâncias próprias de um planeta em evolução . . .”

Chico Xavier – do livro: O Evangelho de Chico Xavier.


OBSERVAÇÃO: Este sentimento é um dos que mais separa pessoas. E as afastam de casas religiosas. O melindrado acredita que nunca irá melindrar alguém. Melindre é filho do ORGULHO.