sexta-feira, 26 de abril de 2013

"MUITOS QUEREM ALCANÇAR O CÉU SEM VIVER O EVANGELHO NA TERRA" - Chico Xavier



Perguntaram para Chico Xavier:- Qual é o homem mais justo e sábio?
Com o fraterno sorriso de sempre, ele respondeu:
- O homem mais justo e sábio é o que cumpre com o dever.
- Mas, Chico, o que você está me dizendo é o óbvio!
Sem parar o que estava fazendo e, com a espontaneidade de sempre, Chico terminou dizendo:
- Meu filho, tudo que está no Evangelho é o óbvio! Não existem segredos nem mistérios para a salvação da alma. Nada mais óbvio que a verdade! O nosso problema é justamente este: QUEREMOS ALCANÇAR O CÉU, VIVENDO FORA DO ÓBVIO NA TERRA!


Uma característica humana dos dias atuais é: a de complicar o que é extremamente simples.
Assim criamos fórmulas, palavras mágicas, receitas e esquemas mil, para entender o que sempre esteve tão claro nas palavras do Evangelho.
Por vezes, parece que a fuga do óbvio é fuga da responsabilidade.
Responsabilidade de quem já sabe o que deve fazer, de quem já tem o conhecimento, mas deixa a ação, a mudança, a renovação sempre para amanhã.
Por que relutamos tanto em entender o óbvio? O que falta é o movimento interior da mudança, de deixar as paixões negativas para trás.
Viver de acordo com as lições de um mestre, como Jesus. Não enxerguemos Jesus como um santo, inatingível, que serve apenas para ser adorado. Já passamos desse tempo.
Hoje é tempo de vê-lO como um exemplo, um referencial, num mundo onde as referências são tão pueris (infantil).
A lição do Evangelho é o óbvio. O óbvio tão necessário para acalmar nossas almas angustiadas com as incertezas do mundo.
É via segura à nossa frente, conduzindo à tão sonhada felicidade.






domingo, 14 de abril de 2013

VIOLÊNCIA TEM LIGAÇÃO COM AS DROGAS E COMPRA DE PRODUTOS ROUBADOS



A mãe de Victor Hugo, o estudante de 19 anos vítima de latrocínio cometido por um menor, pede que o caso do seu filho vire exemplo para que a maioridade penal seja revista no Brasil.

Concordamos com este pedido, mas precisamos ver outros pontos esquecidos. Por exemplo:

- Por que o rapaz assaltou? Para sustentar seu vício nas drogas. Então, precisamos atacar tráfico e traficante e recuperar usuários.

- Para quem este assaltante venderia este celular? Para pessoas que querem levar vantagem sobre a desgraça alheia. Por detrás de um produto roubado pode estar a morte de alguém.

Então, encontramos muitas pessoas indignadas com este tipo de violência. Mas, está contribuindo para que ela aconteça. Quem usa droga fortalece o tráfico e traficante. Quem compra algo roubado está incentivando o ladrão roubar, assaltar e matar.
Como a paz se instalará na Terra?
Com a contribuição de quem mora nela. Ela não virá porque vestimos branco e fazemos passeatas levando cartazes com pedido de PAZ.
Pensemos que, não haveria traficante se não houvesse usuário. Ninguém roubaria se não tivesse quem comprasse produtos roubados.
Portanto, a punição não deve ser apenas para o assaltante. O cerco deve ser maior. E a conscientização também.


Rudymara

quinta-feira, 11 de abril de 2013

MODERNIDADE X MODISMO


No tempo de Kardec havia uma divergência para o estudo da doutrina. Uns cuidavam das manifestações inteligentes, e outros se detinham no estudo das manifestações físicas.

Kardec advertiu dizendo: Os grupos que se ocupam exclusivamente com as manifestações inteligentes e os que se entregam ao estudo das manifestações físicas têm cada um a sua missão. Nem uns, nem outros se achariam possuídos do verdadeiro espírito do Espiritismo, desde que não se olhassem com bons olhos; e aquele que atirasse pedras em outro provaria, por esse simples fato, a má influência que o domina. (OLM, p. 519).

Vejamos que, a divergência era para o bem da doutrina. Eram estudos sérios que correspondiam ao Espiritismo. Kardec apenas pediu que cada qual estudasse o que mais os agradava e que, cada grupo não interferisse no estudo do outro. Mas, hoje, a divergência é por não querer estudar. As imposições são em torno da falta de estudo e entendimento da doutrina. Encontramos pessoas que ainda não entenderam que “o dono da casa espírita” é o “Espiritismo”. Portanto, o que deve prevalecer na condução dos trabalhos da casa não é a vontade dos dirigentes, mas dos ensinamentos dos espíritos. O objetivo do Espiritismo não é lotar casa espírita com pessoas que só buscam curas e outros fenômenos. Isto outras religiões já fazem. Encontramos seguidores viciados em pedir favores e milagres do Alto, esquecendo do ensinamento essencial que é a busca da reforma íntima. Por isso, vemos pessoas com crucifixo no peito ou Bíblia na mão enganando pessoas, maltratando pessoas, animais, etc. O objetivo do Espiritismo é maior que atrair pessoas para a casa espírita. É o de ajudar as pessoas a entender seu sofrimento, como preveni-lo, enfim, explicar o objetivo da nossa encarnação. Então, podemos “modernizar” os trabalhos da casa espírita sem implantar “modismos” que fujam desses ensinamentos dos espíritos.  


Texto de Rudymara do Grupo de Estudo Allan Kardec  (http://grupoallankardec.blogspot.com)



segunda-feira, 8 de abril de 2013

ESPIRITISMO NÃO RETIRA PROBLEMA DE NINGUÉM, MAS ESCLARECE SUA ORIGEM



Quem procurar o Espiritismo somente para obter cura imediata de seus males físicos e espirituais, ou para resolver de pronto seus problemas materiais, poderá ficar decepcionado.
Porque somente se realiza o que estiver dentro das leis divinas. E o Espiritismo não tem por finalidade principal a realização de fenômenos, mas, sim, o progresso moral da humanidade. 
O Espiritismo esclarece que não retira problemas e dores do nosso caminho. Explica-nos o porquê das coisas e ensina-nos: como podemos melhorar a nós mesmo para gerarmos efeitos felizes; como prevenir e resolver problemas espirituais, desde que empreguemos vontade e esforço no sentido do Bem; ou ainda, como superar aquilo que, por ora, não pode ser mudado porque nos serve de expiação ou de prova.

O espírito Nora disse no livro “Aconteceu na Casa Espírita":

“A Doutrina Espírita não está interessada em lotar a Casa Espírita com pessoas que procuram simplesmente “fenômenos”. A pretensão é simples, que é fazer vibrar entre as paredes da Casa os ensinos de Jesus e Kardec. O mais importante é receber fraternalmente os que nos procuram, socorrê-los quanto possível, oferecer conhecimento doutrinário, despertando as criaturas para a transformação moral; o resto é consequência deste processo bem realizado.”


Divaldo Pereira Franco, no Livro “Diretrizes de Segurança”, recomenda que: 

“Não devemos trazer para o Espiritismo o que pertence aos outros ramos do conhecimento. A missão de curar é do médico. O espiritismo não veio competir com a ciência médica. Não devemos pretender transformar a casa espírita em nosso consultório médico.”


Não podemos esquecer que o Centro Espírita tem dono e ele se chama: ESPIRITISMO. Portanto, antes de implantamos qualquer tipo de trabalho numa casa espírita, busquemos o conselho do "dono da casa", ou seja, os ensinamentos dos espíritos.




sexta-feira, 5 de abril de 2013

UNIFICAÇÃO ESPÍRITA - Bezerra de Menezes




Filhos, antes de pretenderdes a unificação dos serviços concernentes à fé espírita, pretendei a unificação dos vossos sentimentos na vivência dos postulados que abraçastes.
Não existe união sem entendimento.
Quem não sabe ceder em seus pontos de vista não sabe trabalhar pelo congraçamento dos companheiros.
Sem dúvida, a união em torno de nossos princípios na Doutrina Espírita é de fundamental importância na preservação da unidade do Movimento, todavia, sem a exemplificação dos que se lançam a semelhante cometimento ocupando cargos de proeminência, todo esforço neste sentido não passará de tentativa frustrada de aproximação.
Por agora, convençamo-nos de que a perfeita integração de ideias é um sonho vago e distante entre os homens, mas, para quem procura concordar no essencial, o acessório não é fator de divisão. Se a teoria é válida, somente a prática fala de seu significado e sua importância.
A dissensão entre os adeptos da Causa, a fragiliza diante de seus opositores e a torna vulnerável às criticas.
Se os irmãos de ideal não silenciam melindres no grupo espírita, toda a tarefa fica comprometida e não alcança a finalidade que se propõe.
De quem lidera nunca se espera somente a palavra.
Filhos, o "amai-vos uns aos outros" não nos condiciona o amor àqueles que convivem conosco, ou seja, não implica em que amemos apenas àqueles que não nos criem embaraços.
Ao contrário, o grande desafio do amor se nos resume no amor que daremos a quantos, constantemente, nos atestam na capacidade de compreender e perdoar.
Unamo-nos na fé, unindo-nos em nossos propósitos de renovação íntima através das boas obras.
A pretexto de defender a Verdade, não fomentemos o fanatismo e o preconceito.
Unamo-nos no ideal superior do bem incondicional aos semelhantes e estaremos prestando à unificação espírita a nossa melhor e decisiva colaboração.




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