quinta-feira, 16 de junho de 2011

EXISTE MEDIUNIDADE INCONSCIENTE? - Divaldo Franco


Sem dúvida. Kardec classificava os médiuns, genericamente, em dois tipos: seguros e inseguros. Dentro dessa classificação, os seguros são aqueles que filtram com fidelidade a mensagem, aqueles que são automáticos, sonambúlicos, inconscientes portanto, por meio dos quais o fenômeno ocorre dentro de um clima de profundidade, sem que a consciência atual tome conhecimento.
Podem ser os médiuns conscientes, semiconscientes e inconscientes. Quanto às suas aptidões e qualidades morais, eles têm vasta classificação.

Tem o médium inconsciente responsabilidade pelo que ocorra durante as comunicações?
O fenômeno é sonambúlico, mas a comunicação está relacionada com a conduta moral do médium. Este é sempre responsável pelas ocorrências, assim como em muitas obsessões, quando o indivíduo entra numa faixa de subjugação e perde a consciência, ele parece não ser responsável pelo que se passa; no entanto, o é por haver sintonizado com aquele espírito que o dominou temporariamente. Está no Evangelho de Jesus o assunto colocado de uma maneira brilhante pelo Mestre quando diz aos recém-liberados: “Vai e não tornes a pecar, para que te não aconteça algo pior”1. Porque o indivíduo que não se modifica permanece numa faixa vibratória negativa e sintoniza com as entidades mais inditosas, portanto, semelhantes.
Colocando-nos no plano da mediunidade, a nossa vivência moral digna interdita o intercâmbio com as entidades frívolas.
As entidades malévolas dificilmente se adentram na Casa Espírita que tem um padrão vibratório nobre, porque as defesas impedem que tais espíritos rompam as barreiras magnéticas. Mas, a pessoa que se adentra sem o perseguidor deverá reformar-se enquanto está no ambiente espiritual. O que ocorre então? Tal indivíduo, ao invés de acompanhar o doutrinador, de observar e meditar a respeito das lições que lhe são ministradas, por uma viciação mental continua com os mesmos clichês que trouxe lá de fora, ficando dentro do Centro, porém ligado aos espíritos com os quais se afina, mantendo vinculação hipnótica, telepática.
Há pessoas que não conseguem orar, e, quando vão orar, ocorrem-lhes pensamentos de teor vibratório muito baixo. Na hora da prece são assistidas essas pessoas por lembranças de coisas desagradáveis vulgares, sensuais, e não sabem compreender como isso lhes sucede. É resultado de hábito mental.
Se nós, a vida inteira, jogamos para o inconsciente idéias depressivas, vulgaridades, criamos ideoplastias perniciosas. A nossa memória anterior ou subconsciente fica encharcada daquelas fixações. Na hora em que vamos exercitar um pensamento ao qual não estamos habituados, é lógico que, primeiro, aflorem os que são freqüentes. Ilustraremos melhor:
Imaginemos aqui um vaso comunicante em forma de letra “U” De repente vamos orar ou sintonizar com os espíritos nobres. Pelo superconsciente vem a idéia passa pelo consciente e desce ao inconsciente. Ao passar por ali recebe o enxerto das idéias arquivadas e chega novamente à razão, influenciada pela mescla do que está em depósito. Se pegamos um vaso que está com fuligem, com poeira e colocamos água limpa, ela entra cristalina, porém sai suja, até que, se perseverarmos e continuarmos colocando água limpa, ela irá assear aquele depósito e sairá, por fim, como entrou. É necessário, então, porfiar na idéia, insistir nos planos positivos, permanecer nos pensamentos superiores.
Somos sempre responsáveis por quaisquer comunicações, desde que somos o fator que atrai a entidade que se vai apresentar, graças às nossas vibrações e conduta intelecto-moral.
1 Jesus, Jó, capítulo 5º, versículo 14





quarta-feira, 15 de junho de 2011

DE QUE DISPÕE O MÉDIUM PSICOFÔNICO CONSCIENTE PARA DISTINGUIR SEU PENSAMENTO DO PENSAMENTO DA ENTIDADE COMUNICANTE? - Divaldo Franco



De que dispõe o médium psicofônico consciente para distinguir seu pensamento do pensamento da entidade comunicante?
O médium consciente dispõe do bom senso. Eis porque, antes de exercitar a mediunidade deve estudá-la; antes de entregar-se ao ministério da vivência mediúnica é-lhe lícito entender o próprio mecanismo do fenômeno mediúnico. Allan Kardec, aliás, sábio por excelência, teve a inspiração ditosa de primeiro oferecer à Humanidade O Livro dos Espíritos, que é um tratado de filosofia moral. Logo depois, O Livro dos Médiuns, que é um compêndio de metodologia do exercício da faculdade mediúnica. Há de ver-se, no capítulo 3º, que é dedicado ao método, sobre a necessidade de o indivíduo conhecer a função que vai disciplinar. Então o médium tem conhecimento de suas próprias aptidões e de sua capacidade de exercitá-las. Na mediunidade consciente ou lúcida o fenômeno é, a princípio, “inspirativo”.
Naturalmente os espíritos se utilizam do nível cultural do médium, o mesmo ocorrendo nas demais expressões mediúnicas: na semiconsciente e na inconsciente ou sonambúlica. O médium, no começo, terá que vencer o constrangimento da dúvida, em cujo período ele não tem maior certeza se a ocorrência parte do seu inconsciente, dos arquivos da memória anterior, ou se provém da indução de natureza extrínseca. Através do exercício, ele adquirirá um conhecimento de tal maneira equilibrado que poderá identificar quando se trata de si próprio - animismo ou de interferência espiritual - mediunismo. Através da lei dos fluidos, pelas sensações que o médium registra, durante a influência que o envolve, passa a identificar qual a entidade que dele se acerca. A partir daí, se oferece numa entrega tranqüila, e o espírito que o conduz inspira-o além da sua própria capacidade dando leveza às suas idéias habituais, oferecendo-lhe a possibilidade de síntese que não lhe é comum, canalizando idéias às quais não está acostumado e que ocorrem somente naquele instante da concentração mediúnica. Só o tempo, porém, pelo exercício continuado, oferecerá a lucidez, a segurança para discernir quando se trata de informação dos seus próprios arquivos ou da interferência dos Bons Espíritos.




segunda-feira, 13 de junho de 2011

LEITURA DA SORTE - Richard Simonetti




1 - É possível saber o futuro procurando especialistas em búzios, quiromancia, astrologia, tarô...
A melhor maneira de descobrir nosso futuro é analisar o que estamos fazendo no presente. Ele será sempre a conseqüência de nossas ações.
2 - Há algum inconveniente em procurar esses especialistas?
Geralmente essas pessoas atuam como prestidigitadores, envolvendo os consulentes com generalidades. Atirando em várias direções sempre convencem os incautos. Ganham dinheiro à sua custa.
3 - Eu e minha turma costumamos consultar uma vidente. Não é mistificadora. Sabe das coisas. Sempre fala com acerto sobre nossa vida.
Se for dotada de sensibilidade psíquica não lhe será difícil vasculhar o intimo dos consulentes, como quem lê um livro.
4 - Isso não é bom?
Pessoas assim costumam cobrar por suas consultas, o que compromete seu trabalho, colocando-as à mercê de Espíritos perturbadores que as utilizam como instrumentos para nos envolver.
5 - E nos perturbam?
De várias formas, principalmente em relação aos nossos sentimentos. Uma jovem ouviu de uma vidente que o rapaz por quem estava apaixonada correspondia aos seus anelos, embora fosse noivo de outra e estivesse às vésperas do casamento. Iria, por sua causa, romper o noivado. Ela alimentou durante anos a ilusão de que isso aconteceria. O rapaz casou, teve filhos, sempre viveu bem com a esposa. No entanto, a ingênua consulente continuou alimentando a idéia de que ele seria seu companheiro um dia. Perdeu tempo, perturbou-se, seduzida por mentirosa informação.
6 - Pode haver algum inconveniente, mas eu e minhas amigas ficamos surpreendidas com as afirmativas da vidente, que sempre exprimem algo do que estamos vivendo.
Considere que ela nada vê além do que está em suas cabeças. Se você imagina que seu namorado a está traindo, ela lhe dirá exatamente isso, sem que exprima a realidade. Daí o perigo, tomando por verdadeiro o que é apenas uma idéia inspirada em ciúme e insegurança.
7 - Se há tantos problemas, por que desde a mais remota antigüidade as pessoas procuram pitonisas, profetas, videntes, oráculos...?
É a velha tendência humana de procurar o maravilhoso, o sobrenatural, para decifrar os enigmas da existência e resolver seus problemas.
8 - Mas não é importante saber o que vai acontecer, ter uma idéia sobre nosso destino?
Quando há algum proveito ou necessidade, os nossos mentores espirituais providenciam para que, em sonhos premonitórios ou intuições, sejamos alertados, sem necessidade da interferência de pessoas cuja habilidade maior, quase sempre, é a de iludir os incautos.







ALIMENTAÇÃO ESPIRITUAL - Richard Simonetti





1 - Ouço referências ao consumo de alimentos pelos Espíritos. Como isso é possível?
Tudo o que se movimenta, todo ser vivo, consome algum tipo de energia ou de alimento. Os Espíritos não constituem exceção.
2 - Se o Homem não ingere alimentos, morre. O Espírito também morre?
Sabemos que o Espírito é imortal. Não obstante, sua estabilidade subordina-se à ingestão de alimentos compatíveis com sua condição.
3 - Na espiritualidade há alimentos semelhantes aos da Terra, como frutas, por exemplo?
O termo espiritualidade não define com exatidão a vida além-túmulo. È um mundo de matéria também, embora numa outra faixa de vibração, numa outra dimensão. E há alguma identidade com nosso plano, até porque a Natureza não dá saltos.
4 - Seria uma espécie de cópia da Terra?
Desde os antigos filósofos gregos há a concepção de que o plano físico é uma cópia imperfeita do plano espiritual.
5 -O que determina a natureza dos alimentos consumidos pelos Espíritos?
Seu grau de comprometimento com a vida física. Espíritos presos à experiência humana, que cultivaram a volúpia de comer, sentem grande necessidade de ingerir alimentos mais densos.
6 - Espíritos desencarnados, presos ao plano físico, em convivência com os homens, têm acesso à alimentação espiritual?
Alimentam-se dos componentes energéticos de nossos alimentos, principalmente aqueles dotados de vitalidade mais acentuada, como frutas, legumes, carnes.
7 - Isso nos traz algum prejuízo?
Sob o ponto de vista espiritual é como se ingeríssemos uma fruta desvitaminada . Há perda do componente energético, o que até pode apressar seu apodrecimento. Uma laranja nesta condição, num cesto de laranjas saudáveis, pode estar assim em virtude de vários fatores, envolvendo tempo de colheita, estágio de maturação, fungos, mas pode ser também a conseqüência de uma desvitalização provocada por um Espírito.
8 - Em estágios mais altos o Espírito deixa de alimentar-se?
Sempre o fará. O que muda é a natureza dos alimentos consumidos. Diz Jesus: «Meu alimento consiste em fazer a vontade de Deus”. O mestre representa a comunidade de Espíritos superiores que se nutrem do hausto criador de Deus, na sintonia do Amor.





sexta-feira, 3 de junho de 2011

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA - Manoel P. Miranda e Divaldo Franco





No livro Transição Planetária, Manoel Philomeno de Miranda conta que houve uma reunião no plano espiritual onde receberam a visita de uma nobre entidade, que veio da constelação do Touro, particularmente de uma das Plêiades, a pedido de Jesus, a fim de apresentar a eles as considerações a respeito do momentoso projeto sobre reencarnações em massa, que está acontecendo em nosso planeta e que começou na segunda metade do século passado, e se intensificará. Disse a nobre entidade:

“Esta não é a primeira vez que o mundo terreno recebe viajores de outras moradas, atendendo à solicitação de Jesus-Cristo (...) Da constelação de Cocheiro vieram aqueles nobres embaixadores da luz que contribuíram para a construção da Humanidade atual, inclusive outras inteligências, todavia, não moralizadas, que após concluídos alguns estágios evolutivos retornaram, felizes, aos lares queridos...

“(...) o desenvolvimento mais amplo ocorreu na área da inteligência e não do sentimento, assim, explicando o atual estágio da evolução em que se encontram, rico em sentimentos e pobre de edificações espirituais...

“Periodicamente, por sua vez, o planeta experimenta mudanças climáticas, sísmicas em geral, com profundas alterações na sua massa imensa, ou sofre o impacto de meteoros que lhe alteram a estrutura, tornando-o mais belo e harmônico, embora as destruições que, na ocasião, ocorrem tendo sempre em vista o progresso, assim obedecendo à planificação superior com o objetivo de alcançar o seu alto nível de mundo de regeneração.

“(...)muitos espíritos estão tendo a oportunidade de refazerem conceitos, de aprimorarem sentimentos e de participarem da inevitável marcha ascensional...Expressivo número, porém, permanece em situações de agressividade e indiferença emocional, tornando-se instrumentos de provações rudes para a sociedade que desdenha. Fruem da excelente ocasião que, malbaratada, os recambiará a mundos primitivos, nos quais contribuirão com os conhecimentos de que são portadores, sofrendo, no entanto, as injunções rudes que serão defrontadas.

“(...) Desse modo, qual ocorre em outros Orbes, chega o momento em que a Mãe-Terra também ascenderá na escala dos mundos, conduzindo os seus filhos e aguardando o retorno daqueles que estarão na retaguarda por algum tempo, porquanto o inefável amor de Deus a ninguém deixa de amparar, ensejando-lhes oportunidades de refazimento e de evolução.

“(...) Expositores dedicados e médiuns sinceros estarão sendo convocados a participarem de estudos e seminários preparatórios para que seja desencadeada uma ação internacional no planeta, convidando as pessoas sérias à contribuição psíquica e moral em favor do novo período.

“As grandes transformações, embora ocorram em fases de perturbação do orbe terrestre, em face dos fenômenos climáticos da poluição e do desrespeito à Natureza, não se darão em forma de destruição da vida, mas de mudança de comportamento moral e emocional dos indivíduos, convidados uns ao sofrimento pelas ocorrências e outros pelo discernimento em torno da evolução.

“À semelhança das ondas oceânicas (tsunami) a abraçarem as praias voluptuosamente, sorvendo as rendas de espumas alvas, os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em geral, ciência e tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles que, momentaneamente, encontram-se adormecidos.

“Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio(...)

“Como em toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração fortalecedoras, os lutadores estarão expostos no mundo, incompreendidos, desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que, ante a impossibilidade de os igualarem, irão combatê-los, e padecendo diversas ocasiões de profunda e aparente solidão...Nunca, porém, estarão solitários, porque a solidariedade espiritual do Amor estará com eles, vitalizando-os e encorajando-os ao prosseguimento.

“(...) Louvando, portanto, Aquele que nos convidou, misericórdia solicitamos.”

Quando terminou a eloquente explanação apresentava lágrimas nos olhos que não se atreviam a romper-lhes as comportas...



RESUMO DE RUDYMARA DO GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC http://grupoallankardec.blogspot.com