quarta-feira, 28 de julho de 2010

PERIGO - Emmanuel


Cada vez que a irritação te assoma aos escaninhos da mente, segues renteando sinal de perigo.
Mesmo que tudo pareça conspirar em teu prejuízo, não convertas a emoção em bomba de cólera a explodir-te na boca.
Desequilíbrio que anotes é apelo da vida a que lhe prestes cooperação.
Quando as águas, em monte, investem furiosas sobre a faixa de solo que te serve de habitação, levantas o dique, capaz de governar-lhe os impulsos.
Diante do fogo que te ameaça, recorres, de pronto, aos extintores de incêndio.
Toda vez que o curto-circuito reponta na rede elétrica, desligas a tomada de força para que a energia descontrolada não opere a destruição.
Assim também, quando a prova te visite, não transfigures a língua em chicote dos semelhantes.
Se agressões verbais te espancam os ouvidos, ergue a muralha do dever fielmente executado, em que te defendas contra o assalto da injúria.
Se a calúnia te alanceia, guarda-te em paz, no refúgio de prece.
Se a dignidade ofendida, dentro de ti, surge transformada em aceso estopim para a deflagração de revolta, deixa que o silêncio te emudeça, até que a nuvem da crise te abandone a visão.
Sobretudo à frente de qualquer companheiro encolerizado, não lhe agraves a distonia.
Ninguém cura um louco, zurzindo-lhe o crânio.
Se alguém te lança em rosto o golpe da intemperança de espírito ou se te arroja a pedrada do insulto, desculpa irrestritamente, e se volta a ferir-te, é indispensável te reconheças na presença de um enfermo em estado grave, a pedir-te o amparo do entendimento e o socorro da compaixão.

Emmanuel





domingo, 25 de julho de 2010

PERDOA, SIM!? - Meimei


O desconhecido passou, de carro, enlameando-te a veste, como se toda a rua lhe pertencesse... Compadece-te dele. Corre, desabalado, à procura de alguém que lhe socorra o filhinho nos esgares da morte.
Linda mulher, que pérolas e brilhantes enfeitam, segue a teu lado, parecendo fingir que te não percebe a presença... Compadece-te!
Ela tem os olhos embaciados de pranto e não chegou a ver-te.
Jovem, admiravelmente bem-posto, cruzou contigo, endereçando-te palavra de sarcasmo e de injúria... Compadece-te! Ele tem os passos no caminho do hospício e ainda não sabe.
O amigo que mais amas negou-te um favor... Compadece-te dele! Não lhe vês a dificuldade encravada no coração.
Companheiros do mundo!... Estarão contigo, notadamente no lar, onde guardam os nomes de pai e mãe, esposo e esposa, filhos e irmãos... Muita vez, levantam-se de manhã, chorosos e doloridos, aguardando um sorriso de entendimento, ou chegam do trabalho, fatigados e tristes, esmolando compreensão.
Todos trazem consigo aflições e problemas que desconheces.
Ergue a própria alma e auxilia sempre!... Indulgência para todos!
Bondade para com todos!...
E, se algum deles te fere diretamente a carne ou a alma, não levantes o braço ou a voz para revidar.
Busca no silêncio a inspiração do Senhor, e o Mestre, como se estivesse descendo da cruz em que pediu perdão para os próprios verdugos, te dirá compassivo:
– Perdoa, sim! Perdoa sempre, porque, em verdade, aqueles que não perdoam também não sabem o que fazem...

Meimei





quarta-feira, 21 de julho de 2010

O 1º PAPA ERA CASADO?


Simão Pedro levou Jesus e dois companheiros Tiago e João, ao seu lar. Lá, encontraram a “sogra” de Pedro febril. Jesus a curou.
Então, Pedro tinha sogra? Ele era casado?
Pedro seria consagrado na Idade Média como o primeiro papa. Um sumo pontífice casado! Por que não? Não há nos ensinamentos de Jesus qualquer referência a suposta incompatibilidade entre a vocação religiosa e o matrimônio. Em nenhum momento Jesus impõe o celibato como algo indispensável para que o indivíduo se integre nas funções de orientador espiritual de uma comunidade, mesmo um papa. Não havia imposição do celibato na primitiva comunidade cristã. Os fiéis, em qualquer posição da hierarquia religiosa, casavam-se, conscientes da perfeita compatibilidade entre seus compromissos espirituais e familiares. Pedro é um exemplo maior.
A partir do século quarto, quando Constantino iniciou o processo que transformaria o Cristianismo em religião oficial do Império Romano, o movimento se institucionalizou e surgiu o profissionalismo religioso. A partir daí houve lamentáveis desvios. Um deles foi a imposição do celibato, consagrado no concílio de Latrão, no ano de 1139. dentre os objetivos, 3 são primordiais:


1º - Preservar os bens da instituição. Sacerdotes casados tenderiam a privilegiar a formação de seus próprios patrimônios;


2º - Preservar a castidade. O sexo, para os teólogos medievais, era algo pecaminoso. Como poderia o ministro de Deus, o orientador religioso, exercita-lo? Seria um sacrilégio;


3º - Preservar a dedicação plena. Compromissos e problemas familiares desviariam o sacerdote de seus deveres com a comunidade dos fiéis.
Em defesa do celibato sacerdotal, muitos lembram-se das palavras de Paulo de Tarso, na 1ª epístola aos Coríntios, cap. 7, vers. 8, diz o apóstolo:
- E aos solteiros e viúvos, digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também vivo.
Se os cristãos levassem sua observação ao pé da letra, estariam contribuindo para a extinção da raça humana. Considera-se, entretanto, que ele se referia aos que se dedicam às atividades religiosas. Melhor que não assumam compromissos conjugais para que tenham maior liberdade nos serviços da fé. Mas Paulo não instituiu um dogma, tanto que acentua em seguida:
- Caso, porém, não se dominem, que se casem, porque é melhor casar do que abrasar.
Se o impulso do acasalamento, instintivo na natureza humana, fala alto, é razoável que o religioso constitua família, sem abdicar de seu ideal.
Muitos Espíritos reencarnam para sagradas tarefas no seio da religião.
Desde cedo sentem a convocação da espiritualidade.
Se católicos, entram para o seminário, preparando-se para o sacerdócio. Podem, entretanto, não ter vocação para o celibato e a castidade. Enfrentam dorida solidão. Experimentam o desejo sexual, ardem-se em fantasias e sonhos eróticos. Atormentam-se. Tem dramas de consciência.
- São os demônios – proclamam seus superiores.
- São os hormônios – esclarecem os médicos.

É a sexualidade a desabrochar, sinalizando o acasalamento. Muitos sucumbem aos apelos da Natureza. Abandonam seus compromissos ou se envolvem em ligações proibidas. Culpados? Não! Culpa de uma disciplina que contraria a lei natural. Há representantes ilustres, vultos da Humanidade, com atuação marcante em favor do progresso humano, que foram casados e tiveram filhos. Ex.: Bezerra de Menezes, Cairbar Schutel, Hermínio Miranda, Hernani Guimarães Andrade, Allan Kardec . . .
Se é erro o homem negligenciar a família humana para cuidar da família universal, não menos equivocado está aquele que se dedica exclusivamente à família humana, esquecendo-se da família universal. Pois, muitos casais prendem-se ao conceito estreito de família como ligação consangüínea, um clube fechado pelas chaves do sangue. Nesses lares são precárias a paz e a harmonia, suas raízes de estabilidade emocional e espiritual são frágeis e curtas. Para pessoas assim, que compõem grande parcela da Humanidade, problemas e limitações, contrariedades e dissabores, normais na Terra, tornam-se dramas terríveis, sempre que atingem o agrupamento familiar. Por isso, o amor que inspira o anseio de uma vida em comum, onde os filhos apresentam-se como frutos abençoados de afetividade, somente se manterá em plenitude, sem enganos, sem temores, sem desequilíbrios, quando suas raízes se estenderem além das paredes estreitas do lar.
O acasalamento nos realiza como filhos do homem.
A solidariedade nos realiza como filhos de Deus.
E se amamos a família consangüínea e muito nos preocupamos com ela, multiplicando rogativas ao céu em seu benefício, recordemos que Jesus foi até a sogra de Pedro porque Pedro estava com Jesus.
(Richard Simonetti - postado pelo http://grupoallankardec.blogspot.com/)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

OS MÉDIUNS E O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS


O uso de alguma bebida alcoólica costuma trazer inconvenientes para os médiuns?
Raul Teixeira responde: Todo indivíduo que se encontra engajado nos labores mediúnicos, seja qual for a ocupação, deveria abdicar do uso dos alcoólicos em seu regime alimentar. Isto porque o álcool traz múltiplos inconvenientes para a estrutura da mente equilibrada, considerando-se sua toxidez e a rápida digestão de que é alvo, facilitando grandemente que o álcool entre na corrente sangüínea do indivíduo, de modo fácil, fazendo seu efeito característico.
Mesmo os inocentes aperitivos devem ser evitados, tendo-se em mente que o médium é médium as vinte quatro horas do dia, todos os dias, desconhecendo o momento em que o Mundo Espiritual necessitará da sua cooperação. Além do mais, quando se ingere uma porção alcoólica, cerca de 30% são rapidamente eliminados pela sudorese e pela dejeção, mas cerca de 70% persistem por muito tempo no organismo, fazendo com que alguém que, por exemplo, haja-se utilizado de um aperitivo na hora do almoço, à hora da atividade doutrinária noturna não esteja embriagado, no sentido comum do termo, entretanto, estará alcoolizado por aquela porcentagem do produto que não foi liberada do seu organismo. (do livro: Diretrizes de Segurança)

sábado, 10 de julho de 2010

SEXO e OBSESSÃO - livro espírita


DICA DE LEITURA: Este livro apresenta a triste realidade causada pelos desatinos humanos no que se refere ao sagrado instituto do sexo. Mas, também, apresenta os imbatíveis recursos do verdadeiro amor para o resgate e iluminação de Espíritos temporariamente voltados ao mal. O autor espiritual, Manoel Philomeno de Miranda, através da mediunidade de Divaldo P. Franco, analisa temas como o desequilíbrio moral e sexual da pedofilia, a sensualidade perversa e a luxúria, a parasitose obsessiva, a influência negativa dos programas de televisão no comportamento de crianças e adolescentes e a pornografia, o poder da oração e do trabalho na transformação moral do ser humano, entre outros assuntos de interesse."Todos teremos a nossa ocasião de ascender aos páramos da luz, por mais nos demoremos nas trevas da ignorância e da perversidade." - Manoel P. de Miranda

sexta-feira, 9 de julho de 2010

DOE PALAVRAS - Hospital Mario Penna


O Hospital Mário Penna em Belo Horizonte que cuida de doentes de câncer, lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS".

Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.

Você acessa o site www.doepalavras.com.br , escreve uma mensagem de otimismo, curta (como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

Pessoal, é muito linda a reação de esperança dos pacientes.

Participem, não apenas hoje, mas, todos os dias, dêem um pouquinho das suas palavras e de seus pensamentos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

CURA ESPIRITUAL - André Luiz


Comece orando.
A prece é luz na sombra em que a doença se instala.
Semeie alegria.
A esperança é alegria no coração.
Fuja da impaciência.
Toda irritação é desastre magnético de conseqüências imprevisíveis.
Guarde confiança.
A dúvida deita raios de morte.
Não critique.
A censura é choque nos agentes da afinidade.
Conserve brandura.
A palavra agressiva prende o trabalho na estaca zero.
Não se escandalize.
O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Ajude espontaneamente para o bem.
Simpatia é cooperação.
Não cultive os desafetos.
Aversão é calamidade vibratória.
Interprete o doente qual se fosse você mesmo.
Toda cura espiritual lança raízes sobre a força do amor.

André Luiz






SUA DOENÇA É O SEU ALIADO, NÃO SEU INIMIGO


Este é um artigo publicado no "La Vanguardia em 27/11/2002", é uma entrevista antiga, mas de grande interesse. A Entrevistada por Victor-M.Amela é Ghislaine Lanctot (que aparece na foto), uma ex-médica e autora de "A Máfia Médica", que desafia o atual sistema de saúde.
Tenho 61 anos e nasci em Montreal (Canadá). Fui médica e hoje sou Ghislaine Lactot, médica da alma.
Divorciei-me duas vezes, tenho quatro filhos (de 37e 28 anos) e quatro netos.
Política? Soberania individual! Acredite em si mesmo: você é divino e se esqueceu.
A medicina moderna promove a doença, não a saúde: a denúncia sobre isso está em meu livro "A Máfia Médica".

- Estou gripado, o que você me receita? - Nada.
- Nem um pouco de Frenadol?- Por quê? Para encobrir os sintomas? Não. Cuide de seus sintomas, ouça-se! E sua alma vai lhe dar a receita.
- Mas eu fico na cama ou não?- Pergunte a si mesmo, e faça o que você sente que lhe convém mais. Acredite em si mesmo!
- Mas os vírus não se importam com o que eu acredito!- Oh, agora vejo: você escolhe o papel de vítima. Sua atitude é: "Eu peguei a gripe. Eu sou uma vítima de um vírus. Preciso de remédio"!
- Claro que sim, como todos...- Bem, aí está... Minha atitude seria: "Eu me dei uma gripe de presente. Eu sou o responsável! Devo me cuidar um pouco". E eu gostaria de ir para a cama, repousaria, relaxaria, meditaria um pouco sobre como eu tenho me maltratado ultimamente...

- Você se deu uma gripe de presente, você diz?
- Sim! Sua doença vem de você, e não de fora. A doença é um presente que você faz para se encontrar consigo mesmo.- Mas ninguém quer uma doença...
- A doença reflete uma desarmonia interna em sua alma. Sua doença é o seu aliado, sinaliza que olhe para sua alma e veja o que acontece com você. Agradeça, pois lhe dá a oportunidade de fazer as pazes com você mesmo!- Talvez o mais prático fosse um comprimido ...

( http://sinapseslinks.blogspot.com/2010/07/doenca.html)

domingo, 4 de julho de 2010

JESUS FALA SOBRE CASTIDADE


Disse Jesus:
- Há eunucos, que nasceram assim; outros foram feitos eunucos pelos homens; e outros há que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus . . . (Mateus, 19:10-12)

Eunuco, é o indivíduo impotente, cujas glândulas sexuais estão atrofiadas ou foram extraídas.

Jesus reporta-se a três tipos de eunuquismo:

• Os que nasceram assim.
Em virtude de deficiência fisiológica congênita, estão impedidos de uma vida sexual normal.
Certamente, guardam embaraçosa dúvida:
- Por quê?
Outra, decididamente perturbadora:
- Por que comigo?
Se aceitamos a existência de Deus e concebemos que é absolutamente justo, será impossível responder a essas indagações sem admitir a reencarnação.
O eunuco congênito está em resgate cármico. Paga por deslizes de pretéritas existências.
O libertino, empolgado com aventuras nos domínios do sexo, que elegeu a irresponsabilidade por padrão de conduta, candidata-se a renascer com problemas dessa natureza.
A impossibilidade de dar razão aos seus impulsos o ajudará a refrear suas tendências, ao mesmo tempo que o situará em conflito íntimo, quais tormentas reparadoras em seu Espírito.

• Os eunucos feitos pelos homens.
No passado, potentados orientais tinham em seus palácios uma dependência especial, o harém, onde desfrutavam de mulheres selecionadas dentre as mais belas.
Para protegê-las e ao mesmo tempo evitar que fugissem, eram montados fortes esquemas de segurança.
Mas, como impedir que os próprios guardas molestassem ou seduzissem as mulheres?
Solução simples: eram castrados, tornando-se impotentes.
Nesse segundo grupo podemos situar outro tipo de eunuco, envolvendo as ordens religiosas que impõem a castidade.
É o que situaríamos por “castração moral”, também geradora de conflitos, porquanto o indivíduo pode ter aptidão para a vida religiosa, sem vocação para a castidade e o celibato.
Freqüentemente gera problemas. Ex: pedofilia.
Passada a fase heróica, de empenho por seguir tão rígida imposição, quando cessa a luta íntima por forçar um comportamento para a qual não está preparado, o religioso poderá:
Cair na hipocrisia, simulando castidade.
Desistir de seus votos e ir cuidar da vida.
Celibato e castidade não encontram respaldo nas tradições cristãs. Discípulos de Jesus, que pontificaram no movimento inicial, eram casados, tinham vida sexual, cuidavam da prole, a começar pelo próprio Simão Pedro, que a ortodoxia religiosa situa como o primeiro papa.
Na primitiva igreja, sacerdotes, bispos e diáconos, bem como os demais membros engajados na sustentação do serviço, constituíam família, sem nenhum inconveniente.
Ao contrário, era até desejável, colocando-os a salvo das tentações.
Outra vantagem: o relacionamento conjugal lhes dava a experiência necessária para cuidar de problemas familiares dos fiéis.

• Os que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus.
Espíritos superiores, participando de sagradas tarefas no Bem, fazem-se castos para produzir mais e melhor.
Na energia sexual manifesta-se o impulso criador, estimulado pela procura de prazer que, segundo Freud, é o móvel de nossas ações.
O homem comum realiza-se, canalizando-a para os domínios das sensações, no arrebatamento da comunhão física que gera filhos.
O homem superior realiza-se canalizando a energia sexual para gloriosas realizações nos domínios da arte, da ciência, da religião, da filosofia . . .
Temos em Francisco Cândido Xavier um exemplo típico. Lembro-me de que, certa feita, numa entrevista, revelou que jamais experimentou um orgasmo. Mas, certamente, terá experimentado incontáveis êxtases, o prazer do Espírito superior que sublimou o impulso criador.
Liberando-se das imposições do sexo carnal, fez-se agente do Céu a fecundar a Humanidade para as realizações supremas da Virtude e do Bem.

De: Richard Simonetti